Quem nunca levou aquela peça de roupa em liquidação e depois encontrou um defeitinho quando chegou em casa? É a pegadinha da promoção.
A bolsa de valores desabou após o Carnaval, quando o mundo caiu na real sobre o tamanho da encrenca que seria o coronavírus. Está barato e é hora de comprar? Mais ou menos.
O colunista Ruy Hungria explica que o barato pode ser caro. Como assim? Pense na ação de um shopping. Antes do corona, esse negócio tinha uma certa expectativa de lucro. Mas os shoppings ficaram fechados durante a pandemia e agora a estimativa de resultado é outra. Se o lucro vai ser menor, não é justo que a ação valha menos hoje do que dois meses atrás?
Antes de passar os destaques do dia, deixo um convite. Hoje, às 12h, o Victor Aguiar e o Vinícius Pinheiro estarão ao vivo para comentar o que bombou nos mercados na semana. Eles também responderão a perguntas dos leitores. Você pode acompanhar no canal do YouTube do Seu Dinheiro.
MERCADOS
•O Ibovespa fechou em alta de 2,10% ontem, aos 83.027,09 pontos, e o dólar à vista caiu 1,88%, a R$ 5,5818. O mercado ficou animado com uma fala do presidente do BC, Roberto Campos Neto, sobre o câmbio e com a reunião entre Jair Bolsonaro e os governadores.
•O que mexe com os mercados hoje? A tensão diplomática entre Estados Unidos e China ganha mais um capítulo, após o gigante asiático anunciar novas leis de segurança nacional em Hong Kong. As bolsas asiáticas fecharam em queda, influenciadas também pela decisão da China de não divulgar uma meta para o PIB em 2020. Os índices futuros em Nova York e o mercado europeu operam no vermelho nesta manhã. No Brasil, a expectativa é para a divulgação do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril.
INVESTIMENTOS • Por que preço baixo não é sinônimo de bom negócio na bolsa? O colunista Ruy Hungria faz as contas e mostra como uma ação que caiu pode ter ficado mais cara. |
CONTEÚDO PATROCINADO• Por que a Empiricus vê uma tempestade perfeita nos mercados: ‘cenário não é favorável para ativos brasileiros’, diz Felipe Miranda. Saiba mais. |
ECONOMIA
• O Brasil superou mais uma vez o número de mortes por coronavírus registradas em um dia, chegando a 1.188, segundo o Ministério da Saúde. O total de casos é de 310.087.
• O governo estuda dar mais uma parcela do auxílio emergencial de R$ 600, segundo o Estadão. O valor seria dividido ao longo de três meses.
• Os pedidos de seguro-desemprego aumentaram 76,2% na primeira quinzena de maio na comparação com o mesmo período de 2019, chegando a 504.313 solicitações no período, segundo o Ministério da Economia. No ano, são 2,8 milhões pedidos.
• Há empresas tentando jogar para o Estado o pagamento de verbas rescisórias de funcionários demitidos. Elas estão usando um artigo da lei trabalhista que foi citado por Jair Bolsonaro na briga com governadores.
• A Câmara aprovou um projeto de lei que cria regras diferenciadas para o processo de recuperação judicial durante a pandemia. Ficam suspensas as execuções de dívidas vencidas após 20 de março e os devedores terão direito à uma “negociação preventiva”. O texto segue para o Senado.
EMPRESAS
• Lojas Renner, Cogna e Usiminas dão continuidade a temporada de balanços do primeiro trimestre. Veja os principais números.
•A demanda por voos domésticos caiu 93,09% em abril, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
IMPOSTO DE RENDA
•A Receita abre hoje a consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda 2020. Neste ano, o cronograma foi antecipado para maio e a quantidade de lotes reduzidos de sete para cinco.
• Faltam 40 dias para a finalização do prazo para declarar o Imposto de Renda. Aqui você encontra informações sobre o Guia Definitivo do IR2020 do Seu Dinheiro, que traz 35 vídeos tutoriais sobre como preencher seus dados no programa da Receita Federal.