O ponto mais alto do dia hoje será no fim da tarde, quando o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom (ou “Copão”, como brincamos na redação), divulga sua decisão sobre a taxa de juros brasileira. A maioria do mercado espera um corte de 0,75 ponto, o que derrubaria a taxa para 2,25% ao ano.
Tão importante quanto o número é o texto do comunicado do BC. Vivemos tempos estranhos na economia, com uma pandemia que pouco se sabe como vai terminar e uma política estimulativa dos bancos centrais sem precedentes.
O mercado quer sinalizações do que vem pela frente e qual o limite da atuação do banco central brasileiro.
Nós vamos acompanhar a decisão por aqui. Sugiro fortemente que você fique ligado no Seu Dinheiro hoje.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
•O Ibovespa subiu 1,25% ontem, para 93.531,17 pontos. O dólar à vista fechou em alta de 1,79%, a R$ 5,2340. O dia foi marcado por um otimismo com a economia americana e cautela com a segunda onda do coronavírus.
• O Banco Central vai anunciar no fim do dia sua decisão para a taxa de juros. A expectativa da maioria do mercado é de redução da Selic em 0,75 ponto percentual, de 3% para 2,25% ao ano. Entenda o cenário e o impacto para seus investimentos.
•O que mexe com os mercados hoje? Enquanto investidores locais aguardam a decisão do Copom, tensões geopolíticas envolvendo China, Índia e as duas Coreias ficam em primeiro plano, limitando os ganhos do mercado. Na Ásia, as bolsas fecharam o dia com ganhos moderados. Tanto os índices futuros em Nova York quanto o pregão europeu operam em leve alta nesta manhã.
EMPRESAS
• Sem traçar uma meta, o Itaú diz esperar que o programa criado para ajudar pessoas físicas e empresas a atravessarem a crise 'se multiplique' no segundo semestre. Até o momento, a medida alongou mais de R$ 40 bilhões em dívidas e concedeu R$ 10 bilhões em crédito novo.
•O consumo de gás natural caiu 25% em abril, na comparação anual. A inadimplência, com impactos nos setores automotivo, no comércio e na indústria, preocupa as distribuidoras.
• A startup de transferências internacionais Remessa Online anunciou que recebeu um aporte de R$ 110 milhões em rodada liderada pelo fundo Kaszek, que já fez investimentos em empresas como Nubank, Loggi e QuintoAndar.
ECONOMIA
• O Brasil tem 45.241 mortes por covid-19, segundo o Ministério da Saúde. São 923.189 pessoas infectadas.
• O Senado deu o aval para o governo prorrogar a suspensão de contratos de trabalho e a redução de jornadas e salários até o fim do ano. O texto vai para sanção presidencial.
• A Câmara aprovou a MP que reduz as contribuições obrigatórias de empresas para financiamento de serviços sociais autônomos, o Sistema S. Em uma derrota para o governo, deputados diminuíram o período do corte das contribuições de três para dois meses.
• O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu a retomada de discussão sobre a reforma tributária o mais rápido possível.
• A população inscrita no programa Bolsa Família começa a receber hoje a terceira parcela do auxílio emergencial. Os repasses de R$ 600 a R$ 1.200 obedecem ao calendário habitual do programa.
• Os EUA anunciaram um candidato próprio para disputar a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Até ontem, o governo brasileiro acreditava que teria o apoio de Trump no pleito e conseguiria emplacar um nome para a presidência da instituição.
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