🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Estadão Conteúdo
Para quem investe em Localiza e Movida...

Frotistas e locadoras puxam venda de carros

Com vendas mornas no varejo, montadoras estão apelando para empresas desses dois tipos de setor na tentativa de desovar seus estoques

Carros em São Paulo
Carros em São Paulo - Imagem: Shutterstock

Ainda operando com alta ociosidade de 43% nos primeiros meses do ano, as montadoras seguem recorrendo a grandes frotistas e locadoras para desovar carros, apesar de considerarem que esse tipo de venda não é saudável, pois é feito com descontos que variam de 20% a 40% sobre o preço ao consumidor, segundo executivos do setor. Para ser eficiente, a sobra de capacidade deveria ficar na casa dos 20%.

O que parecia ser um desempenho na contramão da economia - com o PIB sendo revisto para baixo, desemprego resiliente e confiança do consumidor abalada -, o aumento de 9,4% nas vendas de janeiro até 22 de abril é frágil.

Como os demais indicadores, mostra que a retomada do crescimento do País é mais difícil do que se imaginava.

Dos 761 mil carros e comerciais leves vendidos até agora, 43% foram por vendas diretas, mesma participação de todo o ano passado, a mais alta desde 2003, quando a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) começou a divulgar esse dado.

A participação é ainda maior quando é analisado apenas o mês de março, que teve 48% dos negócios feitos diretamente da fábrica.

A venda direta (ou corporativa) é feita por montadoras a frotistas e locadoras que compram grandes volumes e por meio de concessionários a produtores rurais, taxistas, pessoas com deficiência física e pequenas empresas.

Por lei, esse grupo têm direito a isenção de impostos e consegue bônus das empresas em razão da concorrência no setor.

Esse tipo de venda reduz a margem de ganho das montadoras em comparação aos valores obtidos no varejo por meio de revendas, cujos descontos médios ficam na casa dos 10%, dependendo dos estoques.

Capacidade

O presidente da Bright Consulting, Paulo Cardamone, acredita que a participação das vendas diretas no mercado de veículos chegará próxima de 50% até o fim do ano. "A única coisa boa é que essas vendas ajudam a ocupar parte da capacidade das fábricas", diz.

A ociosidade nas linhas de montagem também se mantém alta em razão da queda das exportações para a Argentina. O país adquiriu 133,2 mil automóveis brasileiros no primeiro trimestre de 2018, volume que este ano caiu para 62 mil.

Como não há perspectivas de melhora na economia argentina pelo menos nos próximos dois anos, a indústria brasileira deve continuar recorrendo às vendas diretas para usar parte de sua capacidade instalada de cerca de 5 milhões de veículos ao ano.

Nos últimos dez anos as vendas diretas apresentam desempenho superior ao varejo. No ano passado, esse canal de negócio cresceu 22,3%, somando 1,06 milhão de automóveis e comerciais leves, enquanto o varejo aumentou 8%, para 1,4 milhão de unidades.

Em 2017, os negócios especiais tiveram alta de 28% e o varejo ficou estagnado.

*Com o jornal O Estado de S. Paulo.

Compartilhe

RESSEGURADORA

Luiz Barsi curtiu? IRB (IRBR3) tem primeiro lucro anual desde o escândalo contábil

29 de março de 2024 - 9:48

IRB registra lucro líquido de R$ 114 milhões em 2023 e afasta risco de precisar de uma nova capitalização

POTENCIAL FOLLOW-ON

Vem oferta de ações da Caixa Seguridade (CXSE3) por aí? Caixa autoriza estudos para possível venda de papéis da seguradora

28 de março de 2024 - 20:16

A Caixa é dona de 82,75% do capital da seguradora, mas o possível follow-on não teria como objetivo alterar o controle da empresa

Bolada pré-feriado

Surpresa de Páscoa: TIM Brasil (TIMS3) pagará R$ 1,31 bilhão em dividendos nos próximos meses; veja quem tem direito

28 de março de 2024 - 19:09

Pagamento de cerca de R$ 0,54 por ação será efetuado nos meses de abril, julho e outubro

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Lucro da Taurus (TASA4) desaba com “efeito Lula” — mas CEO revela como empresa quer se “blindar” dos ventos contrários em 2024

28 de março de 2024 - 14:36

Salesio Nuhs contou para o Seu Dinheiro as principais apostas da fabricante de armas para este ano — e deu um “spoiler” sobre o que esperar dos dividendos em 2024

PRATO CHEIO

Grupo GPS (GGPS3) chega ao “bandejão da firma” com aquisição e adiciona bilhões em receita; ações sobem forte na B3

28 de março de 2024 - 12:01

Com a GRSA, o Grupo GPS amplia a oferta no “cardápio” de serviços que oferece. A empresa vem enfileirando aquisições desde o IPO, em 2021

Valor agradou

Conseguiu uma boa grana: Cemig (CMIG4) pode pagar mais dividendos após acordo bilionário com a Vale (VALE3), diz XP

28 de março de 2024 - 11:30

Para a corretora, anúncio de venda da Aliança Energia para a Vale não surpreende, mas valor obtido pode turbinar dividendos da Cemig

EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Oi (OIBR3) tem prejuízo, queda de receita e Ebitda negativo no 4T23; empresa propõe novo grupamento para deixar de ser “penny stock”

28 de março de 2024 - 9:16

Oi (OIBR3) teve prejuízo líquido de R$ 486 milhões nos últimos três meses de 2023 e fechou o ano com dívida líquida de mais de R$ 23 bilhões

AGORA ELA É A DONA

Acordo bilionário da Vale (VALE3): por que a mineradora pagou US$ 2,7 bilhões por 45% da Cemig GT que ainda não tinha

27 de março de 2024 - 19:50

Desse montante, segundo a Cemig, serão abatidos dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) distribuídos ou aprovados até o fechamento da operação

UM PAPEL PARA GUARDAR NA CARTEIRA

Klabin (KLBN11) ou Suzano (SUZB3)? Uma delas está barata. Itaú BBA eleva preço-alvo das duas ações e conta qual é a oportunidade do momento

27 de março de 2024 - 14:04

Tanto as units da Klabin como as ações da Suzano operam em alta na bolsa brasileira nesta quarta-feira (27), mas só uma delas é a preferida do banco de investimentos; descubra qual

CORRIDA POR TECNOLOGIA

Finalmente, um oponente à altura da Nvidia? Empresas de tecnologia se unem para combater hegemonia da gigante de IA

27 de março de 2024 - 12:15

A joia da coroa da Nvidia está muito menos exposta: é o sistema plug and play da empresa, chamado CUDA, e é com ele que o setor quer competir

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies