Economia brasileira cria 173 mil empregos formais em fevereiro
Resultado ficou bem acima do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, anunciou nesta segunda-feira, 25, que o mercado de trabalho brasileiro criou 173.139 empregos com carteira assinada em fevereiro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
"Há sinal de que retomada de empregos será consistente em 2019. O Caged registrou o melhor resultado para fevereiro desde 2014, quando foram criados 260 mil empregos", afirmou. "Construção civil, serviços e atacado apresentaram recuperação importante de empregos. A perspectiva é de que retomada de empregos se mantenha nos próximos meses", completou.
O resultado de fevereiro ficou bem acima do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast. As projeções eram de geração de 45.000 a 135.795 vagas, com mediana de 82 mil postos de trabalho.
Para Marinho, o resultado do emprego melhor do que o esperado pelo mercado é um sinal de que a economia vai bem. "A visão mais liberal do governo Bolsonaro passa confiança à economia real, e os empresários começaram a contratar mais. Temos tomado diversas medidas para desburocratizar a economia. A pauta mais importante do governo é o equilíbrio fiscal, sobretudo com reforma da Previdência", acrescentou.
O saldo de fevereiro decorre de 1,453 milhão de admissões e 1,280 milhão de demissões. Em fevereiro de 2018, a abertura líquida de vagas havia chegado a 61.188, na série sem ajustes.
Em janeiro havia ocorrido a abertura líquida de 38.335 vagas com carteira assinada. Com isso, no acumulado do primeiro bimestre do ano, o saldo do Caged é positivo em 211.474 vagas.
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Setores
O resultado do mês foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 112.412 postos formais, seguido pela indústria de transformação, que abriu 33.472 vagas de trabalho.
Também tiveram saldo positivo no mês a administração pública (11.395), a construção civil (11.097 postos), o comércio (5.990 postos), a extração mineral (985 postos) e os serviços industriais de utilidade pública (865 postos). Apenas a agricultura registrou o fechamento de vagas, com saldo líquido negativo de 3.077 empregos em fevereiro.
Salário médio de admissão
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve alta real de apenas 0,06% em fevereiro de 2019 ante o mesmo mês de 2018, para R$ 1.559,08, segundo dados do Caged. Na comparação com janeiro, houve queda de 4,13%.
O maior salário médio de admissão em fevereiro ocorreu na administração pública, com R$ 2.272,56. Já o menor salário médio de admissão foi registrado na agropecuária, com R$ 1.340,50.
Contrato intermitente
Os dados do Caged mostram a criação líquida de 4.346 empregos com contrato intermitente em fevereiro.
De acordo com os dados do Ministério da Economia, o emprego intermitente registrou admissão total de 8.299 trabalhadores em fevereiro, ao mesmo tempo em que houve 3.953 demissões.
Houve ainda a abertura de outras 3.404 vagas pelo sistema de jornada parcial. As duas novas modalidades foram criadas pela reforma trabalhista.
O Caged informou ainda que houve 19.030 desligamentos por acordo no mês de fevereiro, o maior volume desde que essa opção foi criada, no fim de 2017.
Muita calma nessa hora
Apesar os dados positivos de fevereiro, o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, avaliou que é preciso ter cautela ao projetar os resultados para o restante do ano.
"É importante ter prudência e cautela com números do Caged. Todos os setores indicam recomposição de investimentos e retomada do emprego, há sinal de retomada, mas a sequência de resultados positivos depende de continuidade de aprovação de medidas e reformas pelo governo e pelo legislativo", acrescentou.
Já o coordenador geral de estatísticas da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Mário Magalhães, destacou que a retomada mais rápida do emprego neste momento não deve reduzir os índices de desemprego na mesma proporção. Segundo ele, muitos trabalhadores que tinham desistido de procurar emprego devem voltar ao mercado a partir dos dados mais positivos do Caged, elevando assim o volume de população classificada como desempregada.
*Com Estadão Conteúdo.
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