🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Novo governo

Temer deixa agenda com prioridades para Bolsonaro na relação com os EUA

Mesmo antes de chegar ao poder, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem feito uma série de gestos no sentido de aproximar seu governo da Casa Branca

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
3 de dezembro de 2018
9:25 - atualizado às 14:25
Imagem: shutterstock

O governo Michel Temer estabeleceu uma agenda com dez pontos no relacionamento com os Estados Unidos que poderá ser turbinada na gestão do presidente eleito, Jair Bolsonaro.

Até o momento, o resultado mais concreto dessa agenda - que tem entre seus principais responsáveis o futuro chanceler, o embaixador Ernesto Araújo - é o acordo que permitirá o uso comercial da Base de Alcântara (MA). Com uma localização privilegiada para lançamento de foguetes, a base está sem uso.

Em fase final, o acordo é comemorado no lado brasileiro porque os EUA "concordaram com tudo" o que o Brasil queria. A conclusão das negociações poderá ser anunciada no início de 2019. Para entrar em vigor, precisará passar pelo crivo do Congresso Nacional.

As negociações do acordo de salvaguardas ganharam ritmo acelerado nos últimos meses. Um "acordo-quadro", que traça os limites da cooperação foi assinado durante a visita do vice-presidente dos EUA, Mike Pence, em junho deste ano. Na época, a informação era de que o acordo de salvaguardas ainda estava "nos estágios iniciais" de negociação.

Bolsonaro tem feito uma série de gestos no sentido de aproximar seu governo da Casa Branca. Semana passada, ele recebeu em sua casa, no Rio, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton. Um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), cumpriu uma agenda de encontros com representantes do governo americano em Washington.

Em entrevista ao programa Lou Dobbs Tonight, da emissora FoxBusiness, Eduardo definiu sua missão: "O que vim fazer nos EUA é dar o primeiro passo para retomar nossa credibilidade. E enviar uma mensagem, uma clara mensagem, de que não seremos mais um país socialista".

Leia Também

Receita

A intenção do atual e do futuro governo é permitir que outros países utilizem a Base de Alcântara, o que abriria um mercado estimado em R$ 140 milhões ao ano para o Brasil. Mas, para isso, era imprescindível chegar a um entendimento com os EUA, que lideram a produção de artefatos espaciais no mundo.

Os americanos queriam garantias de que seus segredos tecnológicos não seriam revelados. O Brasil, por sua vez, não queria que essas medidas engessassem o desenvolvimento de seu programa espacial. Segundo fontes próximas à negociação, está praticamente fechado um acordo que equilibra essas duas posições.

A falta de autonomia do Brasil para desenvolvimento de seu programa levou o Congresso a rejeitar um acordo espacial com os EUA costurado no governo de Fernando Henrique Cardoso. Relator do projeto à época, o então deputado Waldir Pires classificou o acordo como uma "violência à soberania nacional", pelo fato de impedir a cooperação tecnológica, permitir o uso da base pelos americanos sem a presença de brasileiros e subordinar acordos do Brasil com outros países a um prévio exame pelos EUA. Segundo fontes do governo, esses pontos que levantaram a resistência dos parlamentares foram contornados.

O combate ao narcotráfico e ao trânsito pelo Brasil de entorpecentes produzidos nos países vizinhos é um dos temas que mais preocupam o grupo militar do futuro governo. Ele é objeto de um fórum permanente entre os EUA e o Brasil, criado durante a visita do vice-secretário de Estado, John Sullivan, em maio deste ano.

Na avaliação de fontes diplomáticas, a relação entre os dois países já é bastante abrangente. O alinhamento buscado pelo futuro governo poderia ocorrer com a intensificação desses pontos. "Mas não está claro o que o Brasil quer com essa aproximação", diz o professor de Relações Internacionais da FGV Oliver Stuenkel.

O País poderia, por exemplo, pedir apoio para ingressar como membro na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Hoje, os EUA apoiam a Argentina.

Para Stuenkel, o futuro governo parece dar "muito crédito" ao que pode ser sua relação com os EUA. "Eles operam como se os EUA tivessem a capacidade de compensar o que a China representa hoje para o Brasil", afirma. "Esse mundo não existe mais."

Ganho de US$ 50 bilhões

Na próxima quarta-feira, 5, o Conselho Empresarial Brasil-EUA se reúne em São Paulo para discutir um acordo que poderá trazer ganhos de US$ 50,2 bilhões ao Brasil num prazo de 12 anos. Os dois países querem facilitar a liberação de produtos no comércio bilateral, o que traria maior agilidade e ganhos na balança comercial.

Pelo acordo, Brasil e EUA vão reconhecer mutuamente uma lista de empresas com boas práticas no cumprimento de formalidades com a Receita e outros órgãos de controle. Chamadas de Operadores Econômicos Autorizados (OEAs), elas têm um tratamento mais rápido para liberar mercadorias. Enquanto uma empresa comum gasta 36,2 horas para cumprir as formalidades, uma OEA leva 3,8 horas. Se o acordo for assinado, uma OEA brasileira será reconhecida como tal pelos EUA, e vice-versa.

"A conclusão do acordo é uma prioridade da indústria", disse o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Abijaodi. A CNI estima que o impacto de um comércio mais ágil com os EUA incorporará cerca de US$ 50,2 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro num período de 12 anos. Outro cálculo constatou que a burocracia aduaneira eleva em 13% os custos da exportação, e em 14% os de importação.

*Com Estadão Conteúdo 

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FLY ME TO THE…OPS!

Também não foi dessa vez: Nasa adia novamente lançamento de foguete à Lua — sabia o motivo e a nova data

3 de setembro de 2022 - 17:02

O lançamento do foguete da missão Artemis I estava previsto para ocorrer hoje à tarde (horário de Brasília), no Centro Espacial Kennedy, na Flórida

ADEUS OU ATÉ LOGO?

De tenista a investidora: Serena Williams se despede das quadras com um patrimônio de mais de US$ 200 milhões

3 de setembro de 2022 - 12:51

A tenista de 40 anos perdeu na sexta-feira (02) para a australiana Ajla Tomljanovic, 29, mas não deixou a porta aberta para um possível retorno

E OS PLANOS PRA DISNEY?

Dólar acumula desvalorização de 7% frente ao real no ano — veja o que mexe com o mercado de câmbio

3 de setembro de 2022 - 10:29

Após três sessões consecutivas de alta, em que acumulou valorização de 4,07%, o dólar à vista recuou mais de 1% no pregão desta sexta-feira (02)

BACK TO THE MOON

Vai ter que esperar mais um pouco: Nasa adia lançamento de foguete à Lua; missão Artemis 1 seria a primeira expedição do tipo em meio século

29 de agosto de 2022 - 9:29

A missão Artemis 1 é o primeiro passo dos Estados Unidos na retomada da exploração tripulada do espaço

A CASA BRANCA GOSTOU

Efeito Fed? Biden diz que os norte-americanos já sentem o alívio dos preços altos

26 de agosto de 2022 - 16:37

Mais cedo, o Departamento do Comércio dos EUA informou que o dado preferido do Fed para medir a inflação recuou 0,1% em julho ante junho, mas Powell não está satisfeito; entenda por quê

DEU RUIM!

Powell derruba as bolsas mundo afora ao dar um alerta que o mercado não queria ouvir — veja o recado do presidente do Fed em Jackson Hole

26 de agosto de 2022 - 12:26

O tão aguardado discurso do chefão do maior banco central do mundo aconteceu depois da divulgação de dados que mostraram que a inflação perdeu força nos EUA e, ainda assim, os investidores não gostaram do que ouviram; entenda por quê

A CONTA GOTAS

Fed carrega na tinta da ata e pinta um quadro que o mercado não gostou; entenda

17 de agosto de 2022 - 16:27

Wall Street seguiu operando em queda depois da divulgação do documento, que deixou em aberto os próximos passos que o banco central norte-americano pode adotar

NOVO CAPÍTULO

E agora, Biden? Putin afirma que EUA querem prolongar a guerra na Ucrânia e provocar a China — saiba por quê

16 de agosto de 2022 - 14:35

Putin acusou o país governado por Joe Biden de querer “parasitar” o mundo com interferências em outros países, promovendo uma política “anti-Rússia”

COM PASSAGENS DE SAÍDA

Cinco empresas chinesas vão retirar seus ADRs da Bolsa de Nova York — saiba por quê

12 de agosto de 2022 - 17:02

As estatais anunciaram planos de retirada voluntária de seus ADRs ainda neste mês; a decisão acontece em meio à desacordo entre os órgãos reguladores da China e dos EUA

BOMBOU NAS REDES

A catástrofe na Rússia que Putin não quer que o Ocidente descubra: Estados Unidos e aliados estão causando um verdadeiro estrago na economia do país; veja os maiores impactos

11 de agosto de 2022 - 8:37

Enquanto algumas matérias derrotistas apontam a Rússia ‘à prova’ de sanções, um estudo de Yale afirma que os efeitos são catastróficos; entenda detalhes

DEGRINGOLÂNDIA

Os EUA viraram uma república de bananas? O que se sabe até agora sobre a operação do FBI contra Donald Trump

10 de agosto de 2022 - 11:43

Aliados de Donald Trump saíram-se com reações exacerbadas; Casa Branca exaltou respeito ao estado de direito

FECHAMENTO DO DIA

Máquina de gerar empregos dos EUA passa por cima do S&P 500 — entenda o que atropelou o índice hoje

5 de agosto de 2022 - 17:03

O mercado de trabalho norte-americano adicionou 528.000 novas vagas em julho, superando facilmente uma estimativa da Dow Jones de um aumento de 258.000; a taxa de desemprego fica abaixo do previsto e cai para 3,5%

ALERTA LARANJA

China contra-ataca: entenda o recado que Xi Jinping mandou ao lançar mísseis que caíram no Japão

4 de agosto de 2022 - 14:29

Governo japonês diz que cinco mísseis balísticos lançados por Pequim durante exercícios militares em torno de Taiwan caíram na zona econômica exclusiva do Japão pela primeira vez

Expert XP 2022

‘Estou confiante de que teremos uma recessão nos EUA dentro dos próximos 18 meses’, diz ex-secretário do Tesouro americano

4 de agosto de 2022 - 13:10

Lawrence Summers esteve presente na Expert XP 2022, onde fez duras críticas ao Fed e à política monetária dos Estados Unidos.

CADÊ A CONCORRÊNCIA?

A guerra do golfe: Jogadores processam liga após serem banidos por participar de campeonato rival

4 de agosto de 2022 - 10:59

A principal liga de golfe dos Estados Unidos é processada por formação de cartel depois de suspender jogadores que aceitaram jogar competição paralela recém-criada

KABOOM!

Não importa o que Putin diz: sanções implodiram a economia russa, apesar da ajuda da China

3 de agosto de 2022 - 14:02

Estudo da Universidade de Yale revela o estrago que as punições lideradas pelos EUA causaram na economia da Rússia, mas pesquisa do FMI mostra cenário de resiliência — entenda as diferenças

EMPREGOS DOS SONHOS

Provador de doces? Empresa canadense paga salário de R$ 50 mil por mês

3 de agosto de 2022 - 10:44

O emprego dos sonhos aceita candidaturas de pessoas a partir dos 5 anos de idade; o “provador” vai degustar cerca de 3,5 mil doces por mês

HEROÍNA OU VILÃ?

Quem é Nancy Pelosi, a líder democrata que acirrou as tensões entre EUA e China com visita a Taiwan

2 de agosto de 2022 - 17:06

Pelosi é a primeira mulher a comandar um grande partido nos EUA. Para muitos especialistas, ela é a arma para os democratas e o alvo favorito da oposição republicana; saiba mais sobre essa veterana da política norte-americana

TENSÃO NO AR

Tambores de uma nova guerra? Entenda por que Taiwan coloca China e Estados Unidos em pé de guerra

2 de agosto de 2022 - 14:56

Visita de Nancy Pelosi a Taiwan acirra tensões entre Estados Unidos e China em meio a disputa por hegemonia global

UMA FÓRMULA EFICAZ

No boca a boca, ‘Top Gun: Maverick’ mantém bilheterias multimilionárias mais de dois meses depois do lançamento

1 de agosto de 2022 - 13:06

A sequência de ‘Top Gun: Asses Indomáveis’ calou os críticos com um arroz com feijão bem feito e segue batendo recordes depois de 10 semanas em cartaz

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar