Em linha com o esperado pelo mercado, o Federal Reserve (Fed), banco central americano, subiu a taxa de juro em 0,25 ponto percentual, para intervalo entre 2% e 2,25% ao ano, e manteve o aceno de que o ajuste das condições monetárias seguirá ocorrendo de forma gradual. Atenções voltadas agora à entrevista do presidente Jerome Powell.
A primeira reação dos investidores é positiva, com os índices em Wall Street acelerando alta, mas sem grande entusiasmo. Por aqui, o que se nota é uma queda mais acentuada do dólar e maior fôlego na compra de ações na bolsa de valores.
O Fed continua trabalhando com mais uma alta do juro em dezembro e outras três em 2019, mantendo o que já tinha acendo na reunião passada. A principal mudança na linguagem foi a saída da avaliação de uma política monetária “acomodativa”. Algo que estava sendo esperado.
Entre as projeções apresentadas, a previsão para o crescimento da economia subiu de 2,8% para 3,1% em 2018, com desaceleração para 2,5% em 2019, 2% em 2020 e 1,8% em 2021. Esta é a primeira vez que o Fed apresenta seus “dot plot” para 2021.
Para a taxa de desemprego, a expectativa é de 3,7% neste ano, ante 3,6% da reunião anterior, com queda para 3,5% em 2019 e 2020, e alta para 3,7% em 2021. A taxa de desemprego para o longo prazo seguiu em 4,5%. As expectativas de inflação seguem ao redor de 2% ao longo de todo o horizonte de projeção.