Novela entre brMalls (BRML3) e Aliansce Sonae (ALSO3) ganha novo capítulo com redução de fatia de acionista importante; veja detalhes
Reposicionamento acontece dentro de um processo de fusão que era para ser entre iguais, mas que se transformou em uma briga de rivais entre duas das principais operadoras de shoppings do Brasil

Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher. Essa máxima caiu em desuso para os casais, mas ainda vale para as empresas. Em meio ao imbróglio que se tornou a proposta de união com a Aliansce Sonae (ALSO3), um acionista com participação relevante na brMalls (BRML3) resolveu não mergulhar ainda mais a sua colher nessa história.
A gestora norte-americana Capital International informou que reduziu a participação na empresa.
Agora, a Capital detém uma participação de 9,238% do capital da brMalls, o equivalente a 76.518.699 das ações ordinárias. Até então, a fatia detida pelo fundo era de 10,0%.
“A Aliansce ainda tem que superar algumas barreiras colocadas pelos executivos da brMalls. Estamos lidando com um processo longo, por isso, a base acionária deve ser alterada à medida que esse processo avança”, disse Caio Araújo, analista e especialista em fundos imobiliários da Empiricus.
No pregão desta sexta-feira, por volta de 14h30, as ações da brMalls (BRML3) eram negociadas com queda de 3,64%, a R$ 8,73 e as da Aliansce Sonae (ALSO3) com baixa de 2,17%, a R$ 22,05.
Dança das cadeiras na brMalls
Com a redução da participação, a Capital International perde a terceira posição no quadro de maiores acionistas da brMalls para a gestora carioca Squadra, que detém cerca de 9,5% da fatia da empresa.
Leia Também
Abaixo, a tabela do site de relações com investidores da brMalls com seu quadro de acionistas depois da mudança de posição da Capital Internacional:
- MUDANÇAS NO IR 2022: baixe o guia gratuito sobre o Imposto de Renda deste ano e evite problemas com a Receita Federal; basta clicar aqui
União entre iguais vira briga
O que era para ser uma fusão de iguais entre duas das principais operadoras de shoppings do Brasil, se transformou em uma briga de rivais.
Sem aceitar os termos propostos pela Aliansce Sonae, a brMalls (BRML3) acionou no mês passado o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para tentar frear as investidas da concorrente.
Na superfície, o caso parece apenas uma simples negociação de valores: de um lado, a Aliansce refez sua proposta inicial e aumentou o valor atribuído à competidora; do outro, a brMalls diz que os termos ainda são insuficientes, subavaliando a companhia. Uma simples — e dura — negociação.
Mas, nos bastidores, a Aliansce tem mexido os seus pauzinhos: junto do CCPIB, um de seus acionistas majoritários, a companhia tem comprado ações da brMalls. A ideia é formar um bloco relevante o suficiente para convocar uma assembleia e, quem sabe, aprovar a fusão 'na marra'.
E foi justamente por causa desse movimento que a brMalls recorreu ao Cade: a empresa pede que as compras feitas pela Aliansce e pelo CCPIB sejam investigadas — e que, até que uma decisão seja tomada, o grupo não possa exercer seus direitos de acionista.
Abaixo, a carta da Capital Internacional para a BrMalls:
Último credor da Gol (GOLL4) aceita acordo e recuperação judicial nos EUA se aproxima do fim
Companhia aérea afirma que conseguirá uma redução significativa de seu endividamento com o plano que será apresentado
Onde os brasileiros vão gastar no Dia das Mães? Spoiler: mais perto de você
Pesquisas do Sebrae-SP e da ACSP mostram que o presente das mães este ano virá com incentivo ao comércio local; data deve movimentar R$ 37 bilhões
Com “mãozinha” da Argentina, Mercado Livre (MELI34) dá show no 1T25 e ações sobem — mas é hora de comprar?
O volume bruto de mercadorias na Argentina mais que dobrou em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Bradesco (BBDC4) salta 15% na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas CEO não vê “surpresas arrebatadoras” daqui para frente. Vale a pena comprar as ações do banco?
Além da surpresa com rentabilidade e lucro, o principal destaque positivo do balanço veio da margem líquida — em especial, o resultado com clientes. É hora de colocar BBDC4 na carteira?
Muito acima da Selic: 6 empresas pagam dividendos maiores do que os juros de 14,75% — e uma delas bateu um rendimento de 76% no último ano
É difícil competir com a renda fixa quando a Selic está pagando 14,75% ao ano, mas algumas empresas conseguem se diferenciar com suas distribuições de lucros
Ambev (ABEV3) tem lucro estável no 1º trimestre e anuncia R$ 2 bilhões em dividendos; ações saltam na B3
Lucro no 1T25 foi de R$ 3,8 bilhões, praticamente estável na comparação anual e em linha com o consenso de mercado
Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump
Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial
Itaú Unibanco (ITUB4) será capaz de manter o fôlego no 1T25 ou os resultados fortes começarão a fraquejar? O que esperar do balanço do bancão
O resultado do maior banco privado do país está marcado para sair nesta quinta-feira (8), após o fechamento dos mercados; confira as expectativas dos analistas
Mesmo com apetite ao risco menor, Bradesco (BBDC4) supera expectativas e vê lucro crescer quase 40% no 1T25, a R$ 5,9 bilhões
Além do aumento na lucratividade, o banco também apresentou avanços na rentabilidade, com inadimplência e provisões contidas; veja os destaques
Uma forcinha de Milei: Mercado Livre (MELI34) tem lucro 44% maior no primeiro trimestre puxado pela retomada da Argentina
O GMV (volume bruto de mercadorias) no país vizinho chama atenção nos resultados do Mercado Livre de janeiro a março, com crescimento de 126%
Governo pode usar recursos do Tesouro para bancar fraude do INSS? Veja o que já se sabe até agora
A estimativa é que cerca de 4,1 milhões de beneficiários do INSS tenham sido atingidos por descontos indevidos, com prejuízo de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024
Conselho de administração da Mobly (MBLY3) recomenda que acionistas não aceitem OPA dos fundadores da Tok&Stok
Conselheiros dizem que oferta não atende aos melhores interesses da companhia; apesar de queda da ação no ano, ela ainda é negociada a um preço superior ao ofertado, o que de fato não justifica a adesão do acionista individual à OPA
Balanço fraco da RD Saúde (RADL3) derruba ações e aumenta pressão sobre rede de farmácias. Vale a pena comprar na queda?
Apesar das expectativas mais baixas para o trimestre, os resultados fracos da RD Saúde decepcionaram o mercado, intensificando a pressão sobre as ações
Analista revela 5 ações para buscar dividendos em maio diante de perspectiva de virada no mercado
Carteira gratuita de dividendos da Empiricus seleciona papéis com bom potencial de retorno em maio
Tanure dissolve posição no GPA (PCAR3) após derrota na eleição do novo conselho e ações caem mais de 4%
O empresário não conseguiu emplacar os três nomes que havia indicado para a nova chapa, esvaziando sua tentativa de consolidar posição no conselho do GPA
Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços
Investidores estão em compasso de espera não só pelas decisões de juros, mas também pelas sinalizações do Copom e do Fed
Méliuz (CASH3): assembleia não consegue quórum mínimo para aprovar investimento pesado em bitcoin (BTC)
Apesar do revés, a companhia fará uma segunda convocação, no dia 15 de maio, quando não há necessidade de quórum mínimo, apenas da aprovação das pautas de 50% + 1 dos acionistas.
Balanço da BB Seguridade (BBSE3) desagrada e ações caem forte na B3. O que frustrou o mercado no 1T25 (e o que fazer com os papéis agora)?
Avaliação dos analistas é que o resultado do trimestre foi negativo, pressionado pela lucratividade abaixo das expectativas; veja os destaques do balanço
Rafael Ferri vai virar o jogo para o Pão de Açúcar (PCAR3)? Ação desaba 21% após balanço do 1T25 e CEO coloca esperanças no novo conselho
Em conferência com os analistas após os resultados, o CEO Marcelo Pimentel disse confiar no conselho eleito na véspera para ajudar a empresa a se recuperar
É recorde: Ações da Brava Energia (BRAV3) lideram altas do Ibovespa com novo salto de produção em abril. O que está por trás da performance?
A companhia informou na noite passada que atingiu um novo pico de produção em abril, com um aumento de 15% em relação ao volume visto em março