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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Esquenta dos mercados

Mercados podem ter cautela em último pregão antes do feriado

Feriado, espera por novos posicionamentos do governo eleito e pela votação da cessão onerosa, porém, não necessariamente matarão o otimismo

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
1 de novembro de 2018
8:22 - atualizado às 8:28
Otimismo local vem contrariando desempenho das bolsas lá fora - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor! O último pregão da semana, nesta quinta-feira véspera de feriado, deve ter cautela nos mercados.

Os investidores estão em compasso de espera por novas definições do governo eleito na área econômica e pela votação da urgência do projeto de lei da cessão onerosa, que beneficia a Petrobras.

Além disso, amanhã sai o Payroll, relatório de emprego americano, cujos dados devem atestar a força da economia dos EUA, o que tem impactado negativamente as bolsas lá fora pelo risco de aperto monetário acima do esperado.

Pode ser, portanto, que os investidores prefiram realizar os lucros por aqui e aguardar. Mas nada garante que isso vá ocorrer, uma vez que o otimismo local tem estado grande.

Em outubro, o Ibovespa subiu mais de 10%, enquanto as bolsas de países emergentes e desenvolvidos fecharam o mês em queda.

Ontem mesmo, apesar do dia de altos e baixos e sem grandes novidades que pudessem impactar fortemente os mercados, o Ibovespa ainda teve fôlego para fechar o último pregão do mês no azul, com alta de 0,62%.

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Aos 87.423 pontos, o índice busca sua máxima de fechamento de 87.653 pontos e a máxima intraday de 88.400 pontos.

Bom para a bolsa

Ontem o Copom manteve, como previsto, a Selic em 6,5% ao ano. Pesaram na decisão a redução dos riscos que poderiam impactar a inflação e a perspectiva de reformas. A entidade não descarta um ajuste se a inflação pressionar, mas por ora os mercados esperam que a Selic se mantenha nesse patamar até o fim do ano.

O repórter especial Eduardo Campos destrincha a decisão do Copom e lembra que esse cenário é bom para a bolsa.

Urgência adiada

Os acionistas da Petrobras estão de olho na aprovação da urgência da votação do projeto de lei sobre a cessão onerosa no Senado, adiada mais uma vez, desta vez para terça-feira. Se aprovada, a votação do PL só ocorrerá na quarta.

O PL permite fechar o acordo de revisão do contrato de cessão onerosa de 2010 com a Petrobras, permitindo à estatal vender até 70% dos cinco bilhões de barris a que tem direito na área para outras empresas.

Além disso, sem essa revisão, o governo não pode vender o direito de exploração do excedente dos barris no leilão na área da cessão onerosa, uma disputa que pode render outorga de cerca de R$ 100 bilhões para a União.

A votação deste PL agora está condicionada à votação de outro projeto, do setor elétrico. O requerimento da cessão onerosa só será analisado depois de votado o PL que traz proposta de acordo para o imbróglio bilionário do risco hidrológico.

A matéria prevê o pagamento de recursos para a Cemig por usinas que não pertencem mais à empresa. A proposta não tem apoio da área econômica.

Mais bateção de cabeça

E a bateção de cabeça do novo governo continua. Desta vez, Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil, disse que o plano de fundir o ministério da Agricultura com o do Meio Ambiente ainda não está decidido, contrariando seu anúncio anterior.

A bancada ruralista protestou contra a fusão e, por isso, Bolsonaro ainda não bateu o martelo. Como articulador do governo, Onyx pode acabar desgastando o início do novo mandato.

Temporada de balanços

Ontem, depois do fechamento, tivemos a divulgação dos balanços trimestrais da SulAmérica, da Engie Brasil e das Lojas Americanas. As três fazem teleconferências hoje para comentar os resultados, às 10h, 11h e 14h30, respectivamente.

Agora pela manhã temos Bradesco, que tem teleconferência às 9h30, B2W e Gol, ambas com teleconferência ao meio-dia.

Nos EUA, o destaque do dia é a Apple, que divulga seus números depois do fechamento.

Agenda

Às 9h são divulgados os dados da produção industrial de setembro, que deve mostrar queda mais intensa do que agosto (-0,3%), segundo quase todas as expectativas coletadas na pesquisa do "Broadcast", serviço de notícias em tempo real do "Estadão". A mediana é de retração de 0,9%.

Às 8h sai o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor-Semanal) fechado de outubro. A balança comercial do mês passado sai às 15 horas. Também serão divulgados os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Na Europa, o banco central inglês (B0E) decide sobre juro às 9h, com expectativa de manutenção da taxa em 0,75%. O mercado não espera surpresas na política monetária até maiores definições sobre o Brexit.

Às 10h45, sai a leitura final do PMI (Purchasing Managers' Index) industrial do Instituto Markit nos EUA. A expectativa é aumento de 55,6 em setembro para 55,8 em outubro.

Às 11h, o ISM solta seu índice de atividade industrial nacional, com previsão de alta de 59 para 59,8. No mesmo horário, o Departamento de Comércio americano divulga os investimentos em construção em setembro.

O PMI/Markit chinês foi de 50,1 em outubro, contra 50 em setembro.

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br

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