O canto da sereia do Ibovespa, novo inverno do bitcoin e Magalu (MGLU3) no banco de reservas; confira os destaques do dia
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa

Metade peixe, metade gente, as sereias são seres mitológicos que, segundo as lendas, enfeitiçam os marinheiros, provocando afogamentos. No Ibovespa, o canto de uma sereia moderna levou a um naufrágio das cotações nesta sexta-feira (23).
Jerome Powell não tem cauda e escamas, mas a voz do presidente do Federal Reserve (Fed) — o banco central dos Estados Unidos — é capaz de enfeitiçar os marujos já assustados com os temores de uma recessão global, e afetar o curso do mercado acionário.
Na quarta-feira (21), dia em que o Fed oficializou uma nova alta de 0,75 ponto percentual (pp) nos juros do país, Powell afirmou que seguirá com uma política mais agressiva, embora não tenha contratado um aumento de 1 pp para o próximo encontro.
Hoje, porém, o chefão do Fed reforçou que os dirigentes do banco central dos EUA estão determinados a usar suas ferramentas no combate à inflação.
Quando a canção de tom duro e sombrio alcançou os ouvidos do mercado norte-americano, que já operava avesso ao risco desde cedo, o navio foi a pique. E, enquanto afundavam, as bolsas em Nova York provocaram uma onda que alcançou a B3.
Por aqui, o Ibovespa também já recuava pressionado pelo petróleo e pela disparada do dólar. A commodity caiu mais de 5% no exterior e derrubou as cotações da Petrobras (PETR4) e de outras petroleiras nacionais.
Leia Também
A estatal anotou uma das maiores quedas do dia e viu seu valor de mercado encolher R$ 30 bilhões em reflexo à forte baixa de seu principal produto.
Com tantas marés negativas desviando o curso do pregão, o Ibovespa encerrou a sexta-feira com uma queda de 2,06%, aos 111.716 pontos. Na semana, porém, o otimismo falou mais alto e o índice registrou alta de 2,23%.
Já o dólar à vista aproveitou a correnteza para se fortalecer com o risco imperando entre as economias globais. A libra, por exemplo, atingiu o menor nível em 37 anos ante à moeda norte-americana.
Já na comparação com o real, a divisa avançou 2,62%, cotada em R$ 5,2485. Mas, mesmo com a forte alta, o acumulado da semana mostra um recuo de 0,20%.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro
BTC NA SEMANA
Inverno se alonga e bitcoin cai 4% em sete dias; criptomoedas sentem juros e esperam momentos decisivos para o mercado. O destaque vai para a XRP (XRP), moeda digital da Ripple, que disparou 50% no período após decisão da SEC.
JOGOU A TOALHA
Mubadala desiste de ocupar o trono da Zamp (BKBR3) e da compra do Burger King no Brasil. Após quase dois meses de tentativas, fundo dos Emirados Árabes Unidos abandona o negócio por conta de entrave com a master franqueadora dos restaurantes.
DISPUTA DO VAREJO
Magazine Luiza (MGLU3) no banco de reservas: Bradesco BBI diz que Copa do Catar deve ajudar o e-commerce e recomenda compra das ações de rival. Os banco investigou o impacto de diversas variáveis macro e microeconômicas no mercado de televisores e encontrou uma correlação significativa com o torneio.
SAÚDE EM DIA
Fleury avança na B3 com nova recomendação de compra — confira o check-up das ações FLRY3. Empresa figurou entre as maiores altas do Ibovespa nesta sexta-feira (23) depois que o Bank of America passou a indicar a aquisição dos papéis e elevou o preço-alvo para R$ 23.
PAGUE DEPOIS
Inter lança serviço que permite investir pelo cartão de crédito. Modalidade possibilita a inclusão de aporte em uma LCI do banco como uma conta no cartão de crédito, que só precisa ser quitada no vencimento da fatura.
Uma janela para a bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de IPCA e sinais de novo estágio da guerra comercial de Trump
Investidores também repercutem a temporada de balanços do primeiro trimestre, com destaque para os números do Itaú e do Magazine Luiza
Multiplicação histórica: pequenas empresas da bolsa estão prestes a abrir janela de oportunidade
Os ativos brasileiros já têm se valorizado nas últimas semanas, ajudados pelo tarifaço de Trump e pelas perspectivas mais positivas envolvendo o ciclo eleitoral local — e a chance de queda da Selic aumenta ainda mais esse potencial de valorização
Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro 54,3% menor no primeiro trimestre, mas segue firme na estratégia da rentabilidade
Segundo a varejista, a estratégia de priorizar a rentabilidade e não apenas o volume de vendas está começando a dar frutos
O Mercado Livre (MELI34) que se cuide: TikTok entre na briga por compras online e lança loja no app; conheça as funcionalidades
Nova ferramenta pode ser um perigo para os usuários que sempre sentiram vontade de comprar itens vistos nos vídeos da plataforma
Ibovespa bate máxima histórica nesta quinta-feira (8), apoiado pelos resultados do Bradesco (BBDC4) e decisões da Super Quarta
Antes, o recorde intradiário do índice era de 137.469,27 pontos, alcançado em 28 de agosto do ano passado
Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump
Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial
Klabin (KLBN11) avança entre as maiores altas do Ibovespa após balanço do 1T25 e anúncio de R$ 279 milhões em dividendos
Analistas do Itaú BBA destacaram a geração de fluxo de caixa livre (FCF) e a valorização do real frente ao dólar como motores do otimismo
Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços
Investidores estão em compasso de espera não só pelas decisões de juros, mas também pelas sinalizações do Copom e do Fed
Magalu (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) devem ter resultados “decentes”, enquanto Mercado Livre (MELI34) brilhará (de novo)
O balanço das varejistas nacionais no 1T25 pode trazer um fio de esperança para Magazine Luiza e Casas Bahia, que têm sofrido nos últimos trimestres
Selic em alta atrai investidor estrangeiro para a renda fixa do Brasil, apesar do risco fiscal
Analistas também veem espaço para algum ganho — ou perdas limitadas — em dólar para o investidor estrangeiro que aportar no Brasil
Rafael Ferri vai virar o jogo para o Pão de Açúcar (PCAR3)? Ação desaba 21% após balanço do 1T25 e CEO coloca esperanças no novo conselho
Em conferência com os analistas após os resultados, o CEO Marcelo Pimentel disse confiar no conselho eleito na véspera para ajudar a empresa a se recuperar
Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta
Investidores acompanham o andamento da temporada de balanços enquanto se preparam para as decisões de juros dos bancos centrais de Brasil e EUA
Petrobras anuncia nova redução de 4,6% no preço do diesel nas refinarias
O reajuste segue outras duas reduções recentes, de 3,3% em 18 de abril e também de 4,6% em 1º de abril
Um recado para Galípolo: Analistas reduzem projeções para a Selic e a inflação no fim de 2025 na semana do Copom
Estimativa para a taxa de juros no fim de 2025 estava em 15,00% desde o início do ano; agora, às vésperas do Copom de maio, ela aparece em 14,75%
Smart Fit (SMFT3) e Direcional (DIRR3) entram no Ibovespa a partir de hoje; veja quem sai para dar lugar a elas
A nova composição é válida para o período de maio a agosto de 2025
Espírito olímpico na bolsa: Ibovespa flerta com novos recordes em semana de Super Quarta e balanços, muitos balanços
Enquanto Fed e Copom decidem juros, temporada de balanços ganha tração com Itaú, Bradesco e Ambev entre os destaques
Tombo da Azul (AZUL4) na bolsa, confusão nas ações da Minerva (BEEF3) e dividendo bilionário da Petrobras (PETR4) — veja o que foi notícia nesta semana
Em meio ao feriado mundial do Dia dos Trabalhadores, muita notícia importante esteve entre as mais lidas do Seu Dinheiro
Opep+ decide acelerar aumento na produção de petróleo pelo 2º mês seguido
A aceleração no aumento da produção ocorre num contexto de redução do preço da commodity e expectativa de queda da demanda global
Prio (PRIO3) pode se tornar quarta maior produtora de petróleo do Brasil após aquisição de campos
Entre as maiores produtoras de petróleo do Brasil atualmente estão, pela ordem, Petrobras (2,14 milhão bpd), Shell (358,6 mil bdp) e TotalEnergies (139,5 mil bpd)
Cinco varejistas brasileiras entram para ranking das 250 maiores do mundo, segundo a Deloitte; veja quais são
Todas elas apostaram em modelos de negócio baseados em bens essenciais, digitalização e preços acessíveis