Magazine Luiza (MGLU3) no banco de reservas: Bradesco BBI diz que Copa do Catar deve ajudar o e-commerce e recomenda compra das ações de rival
Os banco investigou o impacto de diversas variáveis macro e microeconômicas no mercado de televisores e encontrou uma correlação significativa com o torneio

A Copa do Mundo do Catar é um dos eventos mais aguardados do ano, e os torcedores brasileiros — conhecidos mundialmente pela paixão por futebol — mais precavidos já estão preparando uma lista de compras para a ocasião.
Além dos itens mais comuns, como a camisa da Seleção, vuvuzela e bandeirinhas verde-amarelas, a relação também inclui uma televisão nova, segundo indica um levantamento do Bradesco BBI.
A divisão de investimentos do banco investigou o impacto de diversas variáveis macro e microeconômicas no mercado de televisores e encontrou uma correlação significativa com o torneio.
De acordo com os cálculos dos analistas, a Copa pode levar a uma alta de 18 pontos percentuais (p.p.) no volume de comercialização anual do segmento. O número implica em um incremento de R$ 3,4 bilhões nas vendas esperadas para os equipamentos.
A análise do BBI também mostrou que dois outros fatores afetam as TVs: o crescimento do salário mínimo e o preço cobrado pelas telas.
O primeiro acrescenta 1,8 p.p. em volume de vendas para cada 1 p.p. de aumento do salário dos trabalhadores. Já o segundo tem o efeito oposto: há uma queda de 0,9 p.p. na comercialização a cada ponto percentual acrescido ao valor dos equipamentos.
Leia Também
Um passe para o varejo online
De volta ao efeito Copa do Mundo, o Bradesco BBI aponta que o possível incremento das vendas é uma boa notícia para o e-commerce brasileiro. A estimativa é que o crescimento anual do segmento será 3 p.p maior do que o que seria registrado sem a ocorrência do evento.
“Isso ajuda, mas não é um divisor de águas”, reforçam os analistas. O banco indica que o evento parece já estar precificado para os quatro maiores players do segmento.
O consenso de mercado projeta um crescimento de R$ 20 bilhões no Volume Bruto de Mercadorias (GMV, na sigla em inglês) do segundo semestre.
Os analistas relembram que as TVs costumam representar 7% do total do e-commerce. Logo, os R$ 4 bilhões em vendas incrementais para o torneio futebolístico teriam uma participação de 15% no avanço total do GMV nos últimos seis meses do ano.
“Esse efeito é esperado, de certa forma, pois há uma mudança de consumo de outras categorias de duráveis devido à Copa do Mundo”, afirma o Bradesco BBI.
Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3) ou Mercado Livre (MELI): quem é o campeão da Copa do E-commerce?
Por isso, o banco ainda mantém uma postura cautelosa em relação a nomes mais expostos a itens de ticket alto ou dependentes de crédito, como Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3). A recomendação é neutra para ambas as ações.
Já para o Mercado Livre (MELI3), considerado “uma plataforma mais diversificada” e que comercializa outros itens daquela lista citada no início da matéria, o BBI reitera a recomendação de compra.
O preço-alvo é de US$ 1.650 para os papéis da companhia argentina listados na Nasdaq, com potencial de alta de 95%. Para quem prefere ficar na B3, vale destacar que a empresa também negocia BDRs sob o código MELI34 na bolsa brasileira.
Uma janela para a bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de IPCA e sinais de novo estágio da guerra comercial de Trump
Investidores também repercutem a temporada de balanços do primeiro trimestre, com destaque para os números do Itaú e do Magazine Luiza
Multiplicação histórica: pequenas empresas da bolsa estão prestes a abrir janela de oportunidade
Os ativos brasileiros já têm se valorizado nas últimas semanas, ajudados pelo tarifaço de Trump e pelas perspectivas mais positivas envolvendo o ciclo eleitoral local — e a chance de queda da Selic aumenta ainda mais esse potencial de valorização
Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro 54,3% menor no primeiro trimestre, mas segue firme na estratégia da rentabilidade
Segundo a varejista, a estratégia de priorizar a rentabilidade e não apenas o volume de vendas está começando a dar frutos
Itaú (ITUB4) tem lucro quase 14% maior, a R$ 11,1 bilhões, e mantém rentabilidade em alta no 1T25
Do lado da rentabilidade, o retorno sobre o patrimônio líquido médio atingiu a marca de 22,5% no primeiro trimestre; veja os destaques
O Mercado Livre (MELI34) que se cuide: TikTok entre na briga por compras online e lança loja no app; conheça as funcionalidades
Nova ferramenta pode ser um perigo para os usuários que sempre sentiram vontade de comprar itens vistos nos vídeos da plataforma
Com “mãozinha” da Argentina, Mercado Livre (MELI34) dá show no 1T25 e ações sobem — mas é hora de comprar?
O volume bruto de mercadorias na Argentina mais que dobrou em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Bradesco (BBDC4) salta 15% na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas CEO não vê “surpresas arrebatadoras” daqui para frente. Vale a pena comprar as ações do banco?
Além da surpresa com rentabilidade e lucro, o principal destaque positivo do balanço veio da margem líquida — em especial, o resultado com clientes. É hora de colocar BBDC4 na carteira?
Muito acima da Selic: 6 empresas pagam dividendos maiores do que os juros de 14,75% — e uma delas bateu um rendimento de 76% no último ano
É difícil competir com a renda fixa quando a Selic está pagando 14,75% ao ano, mas algumas empresas conseguem se diferenciar com suas distribuições de lucros
Ambev (ABEV3) tem lucro estável no 1º trimestre e anuncia R$ 2 bilhões em dividendos; ações saltam na B3
Lucro no 1T25 foi de R$ 3,8 bilhões, praticamente estável na comparação anual e em linha com o consenso de mercado
Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump
Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial
Itaú Unibanco (ITUB4) será capaz de manter o fôlego no 1T25 ou os resultados fortes começarão a fraquejar? O que esperar do balanço do bancão
O resultado do maior banco privado do país está marcado para sair nesta quinta-feira (8), após o fechamento dos mercados; confira as expectativas dos analistas
Mesmo com apetite ao risco menor, Bradesco (BBDC4) supera expectativas e vê lucro crescer quase 40% no 1T25, a R$ 5,9 bilhões
Além do aumento na lucratividade, o banco também apresentou avanços na rentabilidade, com inadimplência e provisões contidas; veja os destaques
Uma forcinha de Milei: Mercado Livre (MELI34) tem lucro 44% maior no primeiro trimestre puxado pela retomada da Argentina
O GMV (volume bruto de mercadorias) no país vizinho chama atenção nos resultados do Mercado Livre de janeiro a março, com crescimento de 126%
Conselho de administração da Mobly (MBLY3) recomenda que acionistas não aceitem OPA dos fundadores da Tok&Stok
Conselheiros dizem que oferta não atende aos melhores interesses da companhia; apesar de queda da ação no ano, ela ainda é negociada a um preço superior ao ofertado, o que de fato não justifica a adesão do acionista individual à OPA
Balanço fraco da RD Saúde (RADL3) derruba ações e aumenta pressão sobre rede de farmácias. Vale a pena comprar na queda?
Apesar das expectativas mais baixas para o trimestre, os resultados fracos da RD Saúde decepcionaram o mercado, intensificando a pressão sobre as ações
Analista revela 5 ações para buscar dividendos em maio diante de perspectiva de virada no mercado
Carteira gratuita de dividendos da Empiricus seleciona papéis com bom potencial de retorno em maio
Magalu (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) devem ter resultados “decentes”, enquanto Mercado Livre (MELI34) brilhará (de novo)
O balanço das varejistas nacionais no 1T25 pode trazer um fio de esperança para Magazine Luiza e Casas Bahia, que têm sofrido nos últimos trimestres
Méliuz (CASH3): assembleia não consegue quórum mínimo para aprovar investimento pesado em bitcoin (BTC)
Apesar do revés, a companhia fará uma segunda convocação, no dia 15 de maio, quando não há necessidade de quórum mínimo, apenas da aprovação das pautas de 50% + 1 dos acionistas.
Balanço da BB Seguridade (BBSE3) desagrada e ações caem forte na B3. O que frustrou o mercado no 1T25 (e o que fazer com os papéis agora)?
Avaliação dos analistas é que o resultado do trimestre foi negativo, pressionado pela lucratividade abaixo das expectativas; veja os destaques do balanço
Rafael Ferri vai virar o jogo para o Pão de Açúcar (PCAR3)? Ação desaba 21% após balanço do 1T25 e CEO coloca esperanças no novo conselho
Em conferência com os analistas após os resultados, o CEO Marcelo Pimentel disse confiar no conselho eleito na véspera para ajudar a empresa a se recuperar