ADRs do Brasil fecham em forte queda em NY; Vale cai 7,5% e Petrobras recua 6,7%
Os grandes bancos também amargaram perdas importantes em Nova York, embora menores que Petrobras e Vale

Os ativos brasileiros fecharam a segunda-feira com fortes perdas em Nova York, em meio aos temores gerados pela rápida disseminação do coronavírus, que provocou forte estresse no mercado financeiro internacional. O American Depositary Receipt (ADR) - recibo que representa ações e são negociados na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) - da Vale ficou com uma das maiores perdas do dia, de 7,53%. O papel da Petrobras fechou em baixa de 6,77%.
O EWZ, maior fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) de ativos brasileiros em Wall Street, com patrimônio de US$ 10 bilhões, encerrou em baixa de 5%.
Os grandes bancos também amargaram perdas importantes em Nova York, embora menores que Petrobras e Vale. O ADR do Itaú recuou 3,67%, o do Bradesco perdeu 3,31% e o do Santander caiu 4,21%.
Para o diretor de Operações da gestora Mirae Asset, Pablo Spyer, mesmo com a bolsa e o mercado de juros futuros e câmbio fechados aqui, por conta do Carnaval, é possível ter uma ideia de como seriam as perdas caso estivessem em operação. Por isso, a quarta-feira, quando a B3 reabre, pode ser um dia de ajuste importante.
Entre os 15 papéis mais negociados de toda a Nyse hoje, o ADR da Vale foi o oitavo papel em volume, com giro de 50 milhões, logo atrás da Apple (54,7 milhões). O papel da AmBev, que caiu 2,53%, ficou em 12º lugar, com 41 milhões. Petrobras ficou em 13º, com 37,6 milhões.
Apesar do forte estresse, o Credit Default Swap (CDS) de 5 anos do Brasil, um derivativo que protege contra calotes e é um termômetro do risco-país, teve alta modesta hoje, de 92,8 do fechamento da sexta-feira para 93,4 no final desta tarde.
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