Banco do Brasil (BBAS3), Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB4): apenas uma ação de banco vale a pena após o 2T25
Os principais bancos brasileiros divulgaram seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2025 – mas, para analista, apenas uma ação vale a pena o investimento

A temporada de balanços do segundo trimestre de 2025 (2T25) chegou ao fim e os maiores bancos do Brasil divulgaram seus resultados ao público: Itaú (ITUB4), Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3).
Esse é um evento que pede bastante atenção dos investidores – especialmente aqueles que investem em ativos de risco. Isso porque o desempenho dessas empresas impacta diretamente no preço da ação e também na distribuição de proventos.
Nesse sentido, alguns destaques foram:
- O Santander (SANB11) teve lucro líquido recorrente de R$ 3,6 bilhões, abaixo das expectativas, mas com crescimento de 9,8% em relação ao 2T24;
- O Bradesco (BBDC4) teve um salto de 29% no lucro do 2T25, com R$ 6,1 bilhões, e superou as expectativas do mercado para o período;
- O Itaú (ITUB4) teve lucro recorrente de R$ 11,5 bilhões no 2T25, uma alta anual de 14,3%, levemente acima do consenso do mercado;
- O Banco do Brasil (BBAS3), último a divulgar números, registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões no 2T25, queda de 60% em um ano.
Com exceção do Banco do Brasil, cujo resultado negativo já era esperado pelo mercado, todos os bancos reportaram alta significativa em seus lucros líquidos – um bom indicativo da saúde de qualquer empresa.
Mas a verdade é que existem diversos outros fatores a serem considerados no momento de escolher uma ação para investir. Em vista disso, para Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, apenas uma ação de banco vale a pena no momento.
A única ação de banco que vale a pena agora, segundo analista
Larissa Quaresma é a analista responsável por elaborar, mensalmente, a carteira recomendada com as 10 ações mais promissoras para investir da Empiricus Research.
E das 10 ações selecionadas pela analista neste momento, apenas uma ação de banco brasileiro foi incluída. Em um relatório recente, ela avaliou o resultado desse “bancão” no 2º trimestre de 2025 e apontou 4 motivos para manter sua recomendação:
- Atendimento às expectativas de resultado
O banco em questão reportou lucro líquido de R$ 11,5 bilhões no trimestre, em linha com a projeção média do mercado, o que representa expansão anual de 14%. A rentabilidade cresceu, com retorno sobre patrimônio líquido (ROE) de 23,3%, +0,7 ponto percentual sequencialmente.
Além disso, ele elevou seu guidance do ano, que sugere, agora, um lucro líquido 2,5% superior à projeção anterior, nas estimativas da analista. Assim, o banco provou qualidade de execução, sobretudo em um ambiente de juro elevado.
- Inadimplência controlada
Um segundo fator é que a inadimplência desse banco se manteve controlada, ao contrário do sistema financeiro como um todo. O índice de atrasos entre 15 a 90 dias caiu 0,1 p.p., para 1,7%. Enquanto o índice superior a 90 dias ficou estável, em 1,9%.
A despesa de inadimplência foi de R$ 9,1 bilhões, o que representa 2,6% da carteira de crédito, estável na visão trimestral e 0,3 p.p. abaixo da leitura do 2T24. Ainda, Quaresma destaca que os bancos Bradesco e Santander tiveram performances piores nessa linha, em função de reforços de provisões para um grande cliente de atacado, no primeiro caso, e para o agro, no segundo.
- Performance superior em crédito
Ainda, Quaresma apontou para a performance superior em crédito do banco. R$ 1,4 trilhão foi o tamanho da carteira de crédito ao final do 2T25, expansão sequencial de 1,3%, ou +7,7% anualmente (excluindo variações cambiais).
Os segmentos responsáveis por esse desempenho foram Cartão de Crédito (+1,6% trimestralmente) e Imobiliário (+2,1%). A analista destacou, também, a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas (+0,8%), impulsionada pelas originações em programas governamentais.
- Performance melhor que os pares
Por fim, Quaresma apontou que a margem com o mercado, que reflete o resultado da tesouraria do banco, foi de R$ 858 milhões, retração sequencial de 7%, ou de 39% anualmente.
Segundo ela, esse foi um trimestre desafiador nessa linha para todo o setor, em função da abertura das curvas de juros e alta da Selic. Ainda assim, o banco em questão performou melhor que seus pares. O Santander, por exemplo, apresentou prejuízo de R$ 730 milhões nessa linha do balanço.
- Sem mais delongas, o banco recomendado pela analista é o Itaú (ITUB4). Na visão dela, embora as ações negociem a 1,9 vezes seu valor patrimonial, o que representa um prêmio relevante sobre seus principais pares, o valor é justificado pela rentabilidade superior e consistência na execução.
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Você acabou de conhecer uma das ações recomendadas por Larissa Quaresma para investir agora. Mas é claro que o Itaú (ITUB4) é apenas um dos papéis no radar da analista. Além dele, há outros 9 que, na visão dela, são bastante promissores.
E a boa notícia é que você pode conhecer a carteira completa que ela elaborou de forma gratuita. Isso porque essa carteira está disponível para você como cortesia do Seu Dinheiro.
Ou seja, você não precisa assumir nenhum tipo de compromisso financeiro para conferir as ações recomendadas. Para liberar seu acesso à carteira, basta cadastrar o seu interesse de forma gratuita no link abaixo.
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Portanto, sugiro que você libere seu acesso e dê ao menos uma “espiada” nas recomendações. Depois, você pode decidir se elas realmente fazem sentido para o seu patrimônio:
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