Da bike à mala: como se preparar para uma prova de ciclismo como o BTG Pactual Bike Series
De olho no ciclismo em alta e no papel do esporte, o BTG Pactual patrocina o Bike Series em 2025; com a ajuda de treinadores, criamos um guia de como se preparar para as provas

Seja por um desafio de superação pessoal, influência de amigos ou de outros esportistas, ou ainda para manter o corpo saudável, as provas de ciclismo atraem cada vez mais atletas amadores para as estradas e autódromos — não só do Brasil, mas também de fora do país.
A popularidade crescente do esporte faz até mesmo os treinadores se surpreenderem. E faz sentido: trata-se, afinal, de uma modalidade que abraça desde o ciclista do fim de semana, até os experts em seu universo de jerseys, bretelles, squeezes e powerlinks, termos estranhos a quem está de fora, mas comuns a quem acorda às 5h da manhã para pedalar.
Em comum, está a busca por um estilo de vida mais saudável e pela superação de desafio – critérios valiosos também ao BTG Pactual, que, em 2025, patrocina o agora chamado BTG Pactual Bike Series, série de provas que reúnem profissionais e entusiastas.
Para André Kliousoff, CMO do BTG Pactual, o banco acredita que “o esporte tem um papel fundamental na vida das pessoas”. “Com essa iniciativa, reforçamos nossa presença no segmento e nos aproximamos ainda mais da comunidade de ciclistas”, afirma.
Nas três etapas realizadas desde fevereiro (outras duas estão no cronograma ainda para 2025), o que se viu foi um encontro de apaixonados pelo esporte, sejam eles competidores ou amadores, na busca pela superação de um desafio pessoal. A diferença entre eles é o preparo. E a exigência de performance.
“Para o amador, é uma prova para se superar. No profissional existe uma disputa. Nos dois casos, a segurança é imprescindível”, diz o treinador Eriberto Medeiros, que competiu como ciclista profissional por 18 anos.
Para os amadores, o que garante uma prova boa, segura e com gostinho de vitória, é o preparo e a estrutura, mas, sobretudo, a informação. Por mais empolgante que seja o mundo das competições de ciclismo, ultrapassar etapas não ajuda.
Abaixo, reunimos as principais recomendações de especialistas para quem quer se aventurar no universo das provas de bike com estrutura e segurança.
E o primeiro passo para um preparo nesse sentido começa, paradoxalmente, antes mesmo de sentar na bicicleta.
O aprendizado
Você pode ter a bike certa, as roupas com melhor qualidade, todos os equipamentos necessários e até mesmo alguns caprichos (no mundo do ciclismo, as compras nunca acabam a quem tem limite no cartão).
Mas o preparo para uma prova vai muito além disso.
“Saber andar de bicicleta é diferente de aprender a pedalar do jeito certo”, resume Felipe Guedes, fundador da assessoria RKT Sports e ex-triatleta profissional.
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Primeiramente, para quem nunca teve uma experiência em ciclismo de estrada, é preciso enfrentar o medo de pedalar enquanto carros, caminhões e ônibus passam ao seu lado — algo longe de ser banal.
Aprender a fazer curvas em alta velocidade, a andar com pelotões e a mudar as marchas requer um processo de adaptação, essencial até mesmo por motivos de segurança.
- Não é à toa que as bicicletas se chamam bike de speed: elas podem chegar a 80 km/h.

O uso da sapatilha é uma questão fundamental de segurança para ciclistas iniciantes, já que ela fica presa ao pedal — para otimizar a performance e impedir que o pé do ciclista escape, principalmente em alta velocidade. Quem nunca usou sapatilha dificilmente vai conseguir desprendê-la com facilidade. Nem mesmo o processo de pegar a garrafinha (chamada de squeeze) durante o percurso é trivial e deve ser desenvolvido.
A boa notícia é que, assim como andar de bicicleta, quem aprende com técnica não esquece jamais.
A preparação, o treino e o treinador
Já que o preparo é criterioso, a recomendação dos treinadores é que a pessoa tenha no mínimo três a quatro meses de treinamento antes de participar de uma competição como o BTG Pactual Bike Series.
Na prática, o prazo seria curto para quem quisesse, hoje, participar da etapa do Circuito Panamericano sem treinamento. Isso porque ela ocorre dia 31 de agosto, em menos de um mês. Já a etapa do Obelisco em São Paulo, por outro lado, ocorre dia 2 de novembro – ainda em tempo, mesmo a quem quer experimentar uma prova pela primeira vez.
Naturalmente, para quem não tem vida ativa ou um bom condicionamento físico, o prazo aumenta um pouco: neste caso, um mínimo de seis meses, considerando três ou quatro treinos de bike na semana, é um período bem-vindo.
O suporte de um treinador especializado ou de uma assessoria esportiva em casos assim é altamente recomendado. O acompanhamento lado a lado, os planos de treinamento com estímulos diferentes (treinos longos, de velocidade, de distância) e até mesmo o suporte emocional costumam fazer a diferença para uma prova bem-feita.
Diferentemente dos atletas profissionais, que têm remuneração para dedicar-se somente ao esporte, ciclistas amadores precisam conciliar a rotina de treinos com outras obrigações da vida cotidiana.
E aí fica clara a distinção entre os dois grupos: enquanto um profissional chega facilmente a 50 horas de treino semanais, um amador, ainda que extremamente dedicado, não deve se cobrar da mesma forma. A parcimônia, neste caso, pode adiantar léguas.

A bicicleta, o bike fit e o equipamento
Toda a curva de aprendizado e a preparação prévia são imprescindíveis. Mas nada disso importa se o elemento mais essencial do ciclismo estiver desajustado para o atleta.
Depois de escolher a bicicleta que mais se encaixa no seu perfil — tanto ao gosto pessoal quanto às condições financeiras — é importante fazer um ajuste fino chamado de bike fit, em que se regula a posição do guidão, a altura do selim (assento) e outros elementos sob medida para o atleta.
“O bike fit serve para dar um norte, uma direção sobre a bicicleta. Mas isso não quer dizer que você vai sair da oficina com a bicicleta 100% correta. Quando você começar a treinar na rua, é natural sentir que mais ajustes e mudanças são necessários”, afirma Eriberto Medeiros.
Além da bike, outros equipamentos são essenciais para os treinos e para as provas de ciclismo: a sapatilha, o capacete, a luva e os óculos.
O pré-prova, a checklist e o preparo mental
Dias antes da competição, desacelerar é essencial. Mas nunca parar totalmente.
A recomendação dos treinadores é que os ciclistas continuem girando com a bike para movimentar as articulações e evitar inchaços, mas sem fazer treinos pesados. Em português: o que tinha que ser feito já foi feito.
“Na semana da competição, você não ganha mais performance, mas você pode azedar a sua prova”, diz Medeiros.
Soma-se a isso o cuidado redobrado com a alimentação e com boas horas de sono. Felipe Guedes também reforça a importância do preparo mental, principalmente para competições de longa distância.
Outra etapa que não pode ser ignorada é a manutenção da bicicleta, sobretudo para quem vai fazer uma prova fora da cidade onde mora. Mais importante ainda é testar a bike e pedalar após esse trato na oficina.
Em termos logísticos, uma checklist da mala e dos equipamentos cai bem. Por precaução, é importante que os ciclistas levem uma câmara de ar extra, uma chave de corrente e também um powerlink (um elo de corrente que permite a conexão e desconexão rápida da corrente da bicicleta).
Os géis de carboidrato e as demais suplementações usadas na rotina esportiva também devem ser lembrados.

A hora H, da segurança à sensação de vitória
No dia da prova, o mantra principal é a segurança, antes de qualquer performance ou preocupação com as métricas do aplicativo Strava.
E isso começa na própria infraestrutura da competição. Postos de hidratação e apoio bem espalhados pelo circuito, ambulâncias e apoio médico são obrigatórios para qualquer prova que se considere de alto nível. Segurança que também é parte fundamental do apoio do BTG Pactual ao Bike Series em 2025.
“Desde o início do BTG Pactual Bike Series nosso objetivo sempre foi proporcionar aos ciclistas a oportunidade de pedalar em locais exclusivos, como autódromos, campos de provas e aeroportos, garantindo a máxima segurança. Estamos comprometidos em continuar oferecendo eventos de alta qualidade, onde a segurança e a satisfação dos participantes são nossas prioridades”, disse Decio Rodrigues, idealizador da prova ao lado de Dennis Rolim.
No caso no BTG Pactual Bike Series, por exemplo, foram três autódromos transformados em campos de provas desde fevereiro, sem contar as provas de agosto e novembro.
Essa última, aliás, vai acontecer no Complexo Viário Ayrton Senna, em meio a movimentadas avenidas paulistanas, naturalmente fechadas no dia da competição. Pedalar na cidade, aliás, é primeiro passo para aproximar-se do universo das provas e pode ser o primeiro passo para quem quiser estar cruzando a linha de chegada amanhã.
Cerimônias de premiação ou de chegada, aliás, são bem-vistas pelos atletas. Ainda que não envolvam recompensas financeiras, elas espelham um universal gostinho de superação, mesmo que seja dos próprios desafios – o propósito fundamental que aproximou o BTG Pactual do Bike Series em primeiro lugar.
O pós-prova, o debriefing e a recarga sem exageros
A tentação de chutar o balde no pós-prova é alta. Afinal, são muitos meses de treinamento e de alimentação regrada. Mas é tudo que os treinadores não recomendam.
Não que você precise subir em cima de uma bike logo no dia seguinte à prova.
Como recomenda Felipe Guedes, tirar um ou até dois dias off é importante para “dar uma desligada” e aliviar a carga de treino acumulado junto com a carga de adrenalina da prova.
“[A prova de ciclismo] é uma prova onde você tem um desgaste mental muito alto. Na maioria das vezes você está em um bloco de ciclistas, não sozinho, então você tem que se ligar para não bater na roda da frente, não bater na do lado, fazer a curva certinha, não perder o pelotão”, diz o fundador da RKT Sports.
No entanto, o descanso ativo pós-prova, fazendo giros leves, é importante para quem pretende dar continuidade na vida de ciclista e se preparar para outras competições. Aqueles mais rigorosos com a performance podem até fazer um debriefing, avaliando quais foram seus pontos fortes e seus desafios no percurso. Mas o essencial mesmo é repor as energias, tanto em horas de sono, quanto em termos de alimentação – nessa hora, aliás, um concierge pode ajudar a escolher uma opção sob medida.
O BTG Pactual Bike Series e as etapas 2025
Em 2025, o BTG Pactual Bike Series ainda tem duas etapas com inscrições abertas. A primeira acontece no próximo dia 31 de agosto, no Circuito Panamericano, em Elias Fausto (SP), a 95 km de São Paulo (próximo a Itu).
Neste desafio, o participante, solo ou por equipe (em dupla) terá duas horas mais uma volta para completar o maior número possível de voltas na pista de 3.400 metros de extensão. Ao todo, competem aqui 150 ciclistas na modalidade Desafio Pessoal e 450 na modalidade competição.
O diferencial deste ano é a organização em sentido anti-horário, que permite a pelotões mais rápidos ocuparem o lado esquerdo da pista, um diferencial de segurança que é a marca da competição.
Já no próximo dia 2 de novembro, a BTG Pactual Bike Series chega ao Obelisco, em São Paulo. Com 8,4 quilômetros de circuito fechado, amadores e profissionais também terão duas horas e uma volta para completarem o maior número possível de voltas.
Cresce a pista e também o número de corredores, com 400 na modalidade Desafio Pessoal e 800 na modalidade competição.
Quinta e última etapa, a prova de São Paulo encerra o primeiro ano da parceria entre o BTG Pactual e o Bike Series. Desde fevereiro, a parceria já levou milhares de ciclistas, amadores e profissionais, para as pistas com reforço na segurança e na estrutura dos atletas – valores indispensáveis também ao BTG Pactual.
As inscrições para as próximas etapas do BTG Pactual Bike Series estão abertas. Clientes que pagam com o cartão BTG Pactual têm 10% de desconto na inscrição de todas as etapas do BTG Pactual Bike Series.
Abra sua conta no BTG Pactual e aproveite.
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