Vem mudança no conselho do Pão de Açúcar (PCAR3) por aí? Assembleia para decidir destino do alto escalão da varejista já tem data marcada
Todos os temas que serão abordados na reunião foram solicitados pelo fundo controlado por Nelson Tanure, que propõe a destituição do conselho de administração do Pão de Açúcar

Uma solicitação de um dos acionistas minoritários do Pão de Açúcar (PCAR3), que tem potencial de virar o alto escalão da varejista de ponta cabeça, vem agitando o mercado — e, agora, o pedido tem data para ser analisado.
A companhia convocou uma assembleia geral extraordinária (AGE) para o dia 5 de maio, às 11h (horário de Brasilia). A definição ocorre após o Saint German FIM, fundo da Trustee DTVM controlado por Nelson Tanure, solicitar a reunião.
Segundo documento divulgado na noite de quinta-feira (4), os acionistas devem decidir sobre a destituição integral do conselho de administração do Pão de Açúcar.
Os investidores também vão discutir a reestruturação do colegiado, com a propota de fixar em nove cadeiras o número de conselheiros — mesmo total em vigor — para um novo mandato unificado de dois anos.
Atualmente, o estatuto do Pão de Açúcar determina que o conselho seja composto por no mínimo três conselheiros e possa atingir, no máximo, 12 membros.
Além disso, serão eleitos os novos membros do alto escalão da varejista durante a assembleia.
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Todos os temas que serão abordados na reunião foram solicitados pelo fundo controlado por Tanure. Segundo documento divulgado em 30 de março, a gestora quer propor mudanças em busca de uma “maior eficiência e redução de custos” para a companhia.
Vem uma vitória para Tanure por aí?
A trama iniciada por Tanure já indica que ele pode sair vencedor. Na última quarta-feira (2), dois nomes relevantes do Pão de Açúcar sinalizaram que apoiam a convocação.
Os acionistas Casino e Ronaldo Iabrudi manifestaram seu apoio à realização da assembleia e também às propostas para destituir todo o atual conselho de administração para fixar uma nova chapa.
Além disso, em nota enviada ao Seu Dinheiro, Tanure declarou que os demais acionistas já haviam acolhido sua proposta e que espera contribuir para o Grupo Pão de Açúcar da mesma forma que tem feito com outras companhias.
Vale lembrar que Tanure é conhecido por ter uma gestão ativa nas companhias nas quais é acionista.
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As propostas para o Pão de Açúcar (PCAR3)
Além da destituição do conselho, o fundo da Trustee já tem uma proposta para a eleição do conselho de administração. A gestora indica que seja realizada pelo sistema de chapas e que o alto escalão do Pão de Açúcar seja composto pelos seguintes nomes:
- Ronaldo Iabrudi dos Santos Pereira (Presidente)
- Cristophe José Hidalgo (Vice-Presidente)
- Marcelo Pimentel
- Helene Esther Bitton (membro independente)
- Rodrigo Tostes Solon de Pontes (membro independente)
- Pedro de Moraes Borba (membro independente)
- Líbano Miranda Barroso (membro independente)
- Eliana Ambrósio Chimenti (membro independente)
- Sebastián Dario Los (membro independente)
Nos termos da proposta, o novo conselho terá dois representantes indicados por Nelson Tanure: Pedro de Moraes Borba e Rodrigo Tostes Solon de Pontes.
Assim, apenas três membros atuais seriam mantidos no conselho da varejista. Um deles é o atual CEO do GPA, Marcelo Pimentel. Os outros dois são acionistas de referência do Pão de Açúcar.
A proposta prevê que Ronaldo Iabrudi seria indicado ao cargo de presidente do conselho (chairman). Enquanto isso, Cristophe Hidalgo ocuparia a posição de vice-presidente do colegiado.
O que esperar das propostas para o Pão de Açúcar?
De acordo com a carta enviada à administração do GPA na época, o fundo da Trustee não pretende “alterar substancialmente o direcionamento geral dos negócios sociais”.
Porém, o Saint German avaliou que o foco da varejista deveria ser a geração de valor e retorno aos acionistas e hoje “há um considerável potencial para essa maximização”, especialmente por meio de práticas focadas na eficiência e redução de custos.
Segundo o fundo controlado pelo empresário, a sustentabilidade financeira da varejista “depende diretamente da sua capacidade de gerenciar e reduzir suas obrigações financeiras”.
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