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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

AUMENTO DE CAPITAL

Por que essa empresa ‘queridinha’ de Luiz Barsi e em recuperação judicial quer engordar o capital em até R$ 1 bilhão

Essa companhia prevê uma capitalização por subscrição privada de ações, ao preço de emissão de R$ 1,37 por ação, e por conversão de dívidas

Camille Lima
Camille Lima
18 de setembro de 2025
9:14
Luiz Barsi
Luiz Barsi - Imagem: Facebook/Reprodução

Em recuperação judicial, essa empresa “queridinha” do megainvestidor Luiz Barsi Filho agora quer engordar o caixa. A Paranapanema (PMAM3) anunciou que o conselho de administração aprovou o aumento do capital social da companhia de até R$ 1 bilhão.

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De acordo com o fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a capitalização acontecerá por subscrição privada de ações, ao preço de emissão de R$ 1,37 por ação.

Além disso, os credores da produtora brasileira de cobre que tiverem créditos não sujeitos à recuperação judicial terão a possibilidade de capitalizar essas dívidas.

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Vale destacar que o aumento de capital e o valor definitivo da operação ainda estão sujeitos à homologação pelo conselho, após o fim do prazo de exercício do direito de preferência. 

Segundo a empresa, caso não haja demanda suficiente, a transação poderá acontecer de forma parcial.

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As finanças da Paranapanema (PMAM3), queridinha de Luiz Barsi

Outrora na mira da Vale (VALE3) — que chegou a oferecer mais de R$ 2 bilhões para assumir o controle em 2010 —, a Paranapanema agora luta para manter as finanças de pé.

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“Em mais um trimestre, a companhia vem mantendo a sua estratégia de assegurar a continuidade das operações, em meio às dificuldades de obtenção de crédito para capital de giro, e das etapas do processo da recuperação judicial, através de reuniões com os credores e partes interessadas”, afirmou a empresa, no balanço.

No segundo trimestre de 2025, a produtora de cobre registrou um prejuízo líquido de R$ 258 milhões. Embora ainda no vermelho, trata-se de uma melhora de 62% em relação às perdas vistas no mesmo período do ano passado.

Segundo a empresa, o resultado foi impactado principalmente pelos encargos financeiros dos empréstimos e financiamentos de R$ 153 milhões, por valores de ociosidade e por provisões de contingências processuais. 

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Se excluídos os efeitos dos encargos financeiros e outros efeitos não recorrentes, as perdas ajustadas chegariam a R$ 72 milhões, de acordo com a Paranapanema.  

A recuperação judicial da Paranapanema

Vale lembrar que a Paranapanema entrou em recuperação judicial em dezembro de 2022. 

Quando pediu para entrar em recuperação judicial em caráter de urgência, a companhia declarou R$ 450 milhões em dívidas suas e de duas de suas controladas — Centro de Distribuição de Produtos de Cobre (CDPC) e Paraibuna Agropecuária.

À época do pedido da recuperação judicial, Luiz Barsi chegou a dizer que o processo era “o que faltava para o barco não afundar” e considerou que a reestruturação de dívidas “não era um bicho de sete cabeças, como muita gente pensa”.

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De acordo com ele, tratava-se de uma forma de a empresa preservar a integridade operacional e, ao mesmo tempo, abrir uma oportunidade de voltar a gerar resultados.

Vale destacar que Barsi já participa do quadro de acionistas da Paranapanema (PMAM3) há alguns anos — e decidiu elevar a aposta na empresa em abril deste ano, para 5% do capital social da produtora de cobre.

No último balanço financeiro, a Paranapanema afirmou que seguia em negociação com os credores para obter novas condições para o equacionamento de seu passivo. A empresa hoje negocia o terceiro aditamento ao plano de RJ.

“Seguimos investindo esforços para trazer um melhor equilíbrio operacional para nossas unidades, buscando manter nossos compromissos com os parceiros atuais e na procura por novas fontes de financiamento, que nos permita elevar nossos volumes de venda”, escreveu a Paranapanema. 

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