Oncoclínicas (ONCO3) fecha parceria para atendimento oncológico em ambulatórios da rede da Hapvida (HAPV3)
Anunciado a um dia da divulgação do balanço do quarto trimestre, o acordo busca oferecer atendimento ambulatorial em oncologia na região metropolitana de São Paulo

A um dia da divulgação do balanço do quarto trimestre, a Oncoclínicas (ONCO3) fechou mais uma parceria. Desta vez, uma colaboração comercial com a Hapvida NotreDame (HAPV3).
O objetivo do acordo é oferecer atendimento ambulatorial em oncologia para mais de 600 mil vidas na região metropolitana de São Paulo.
O projeto começou a ser desenhado em outubro de 2024, quando o fundador e CEO da Oncoclínicas, Bruno Ferrari, e a diretoria da Hapvida se reuniram para discutir soluções para oncologia suplementar.
- VEJA MAIS: Especialistas revelam os ativos mais promissores do mercado para investir ainda hoje; confira
De acordo com o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a parceria tem potencial de expansão para o interior do estado paulista.
Também está na mira o avanço para outras regiões nos próximos meses, com potenciais incursões a Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná.
A Oncoclínicas afirmou que a colaboração comercial também abrange o serviço de radioterapia em todo o território nacional. Vale lembrar que o serviço de radioterapia hoje já é contemplado para alguns produtos da Hapvida e poderá ser ampliado.
Leia Também
As empresas destacam que o negócio “se destaca pelo caráter inovador, combinando a expertise da Oncoclínicas em oncologia com o modelo de cuidado integrado da Hapvida NotreDame”.
"Essa é a primeira iniciativa desse porte da Hapvida junto a um prestador especializado em oncologia", disse a empresa, em nota. "O objetivo das instituições é proporcionar soluções de excelência e custo-efetivas para pacientes, beneficiários e para a sociedade como um todo."
Oncoclínicas (ONCO3): desinvestimento do Goldman Sachs e preocupações com finanças
A nova parceria comercial com a Hapvida foi anunciada dias após o Goldman Sachs comunicar um desinvestimento considerável na Oncoclínicas (ONCO3), depois de uma década desde que começou a construir a posição.
O banco norte-americano vendeu uma fatia de 15,79% do capital social total da rede de tratamentos oncológicos para a gestora de private equity Centaurus Capital, que elevou sua participação para 31,83% da empresa.
Mesmo após a transação, o Goldman manteve uma participação de 4,96% na companhia de saúde, na primeira vez, desde o IPO, em que não figura como o maior acionista da Oncoclínicas.
A operação reacendeu a discussão sobre a necessidade de uma oferta pública de aquisição (OPA) pelas ações dos minoritários da Oncoclínicas (ONCO3), prevista no mecanismo de poison pill (pílula de veneno, em tradução literal) do estatuto da companhia.
No entanto, até o momento, a empresa não enviou novos esclarecimentos sobre o tema.
O desinvestimento do Goldman Sachs também acontece em meio a grandes preocupações do mercado acerca das finanças da Oncoclínicas após o crescimento acelerado dos últimos anos.
De acordo com o BTG Pactual, a Oncoclínicas é hoje uma das empresas mais endividadas no setor de saúde — e, para o mercado, ainda que a empresa tenha reduzido significativamente a dívida ao longo de 2024, a Selic mais alta tende a prejudicar a geração de caixa em 2025.
- Reportagem especial: Sócio polêmico, alto endividamento, possível risco no caixa: por que a Oncoclínicas (ONCO3) cai 90% desde o IPO e o que esperar da ação
Na avaliação do BTG, a empresa deve divulgar resultados fracos no quarto trimestre, com desaceleração no crescimento da receita, estabilidade nas margens e outra rodada de contração do lucro, mas com leve redução da dívida líquida.
Já o Bank of America (BofA) espera ver os primeiros sinais de melhora no processo de turnaround da Oncoclínicas, com avanço na geração de caixa, apesar das tendências operacionais sob pressão.
“O capital de giro deve apresentar algum alívio, suportando uma geração de caixa próxima de zero (em relação à dívida líquida), encerrando a tendência negativa observada nos últimos anos”, avaliaram os analistas.
“Vemos a Oncoclínicas entregando melhoria de margem, mas com visibilidade ainda limitada na geração de caixa, que acreditamos ser o principal impulsionador do valuation. A melhoria dependerá da dinâmica do capital de giro e não está totalmente sob o controle da empresa”, acrescentaram.
A Oncoclínicas está programada para divulgar os números financeiros mais recentes amanhã (28), antes da abertura dos mercados.
Robotáxi: como vai funcionar o serviço que estreia nos EUA em 2026 — e veja como ele já roda na China
Lyft e Waymo lançam robotáxis em Nashville; enquanto isso, a Baidu já roda com o Yichi 06 na China e pressiona a Tesla a tirar o Cybercab do papel
“Migração para a bolsa pode chegar a R$ 1 trilhão com melhora de juros e inflação”, diz CEO da B3
Em participação no AGF Day, Gilson Finkelsztain afirmou que esse volume é possível com a volta de institucionais locais e estrangeiros
Natura (NATU3) anuncia a tão esperada venda da Avon International — e vai receber 1 libra por ela
A empresa fechou na quarta-feira (17) um acordo vinculante para vender a holding dos negócios da Avon International; confira os detalhes do negócio
Por que essa empresa ‘queridinha’ de Luiz Barsi e em recuperação judicial quer engordar o capital em até R$ 1 bilhão
Essa companhia prevê uma capitalização por subscrição privada de ações, ao preço de emissão de R$ 1,37 por ação, e por conversão de dívidas
“Desinteresse dos jovens pela faculdade é papo de redes sociais, não realidade”, diz CEO da Cogna (COGN3), dona da Anhanguera e outras
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o CEO da Cogna, Roberto Valério, questina a narrativa de que a Geração Z estaria “largando a faculdade” e fala sobre o avanço da inteligência artificial no mercado de trabalho
“Se não fosse pela nova regulação do EaD, a ação da Cogna (COGN3) teria subido mais”, diz CEO da empresa — que triplicou na bolsa em 2025
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Roberto Valério falou sobre o impacto do novo marco regulatório para o ensino à distância (EaD), as avenidas de crescimento e preocupações do mercado sobre a recente aquisição da Faculdade de Medicina de Dourados
Azul (AZUL4) apresenta plano de reestruturação à Justiça dos EUA, e audiência de confirmação ganha data; veja os objetivos da aérea
Empresa brasileira pretende eliminar US$ 2 bilhões em dívidas em tempo recorde
Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) avançam 3% com rumores de venda de ativos na Argentina
A venda faz parte da estratégia de reduzir a dívida da holding; no entanto, há o temor de que a instabilidade argentina possa adiar ou desvalorizar a negociação
JHSF (JHSF3) dispara mais de 10% na B3 após anunciar veículo de investimento bilionário; entenda o que pode mudar para as ações
A iniciativa prevê a venda de ativos já entregues ou em desenvolvimento em seus principais empreendimentos nos complexos Cidade Jardim e Boa Vista
Vale (VALE3) avança no controle de risco, e S&P eleva rating de crédito da mineradora
A agência indica que a companhia melhorou consideravelmente sua supervisão e seus controles nos últimos anos
Carros voadores colidem durante ensaio para show aéreo; veja o vídeo
Acidente durante preparação para o Changchun Air Show reacende debate sobre segurança dos carros voadores; ao menos uma pessoa ficou ferida
Cogna (COGN3) inicia processo de saída da Vasta da Nasdaq — e BTG enxerga pontos positivos na jogada
Caso a oferta seja bem-sucedida, a Vasta deixará de ser registrada na SEC e passará por deslistagem na Nasdaq
Nova bolsa de derivativos A5X capta R$ 200 milhões em terceira rodada de investimentos. O que isso significa para a B3 (B3SA3)?
Valor arrecadado pela plataforma será usado para financiar operações e ficar em dia com exigência do BC
Itaú BBA inicia cobertura das construtoras brasileiras de baixa renda e já tem sua favorita
Para o banco, as construtoras estão em seus melhores dias devido à acessibilidade no nível mais alto já registrado
99 Food acelera investimentos no Brasil e intensifica batalha com iFood pelo delivery de comida brasileiro
A companhia agora prevê investir R$ 2 bilhões no primeiro ano de operação. O que está por trás da estratégia?
Prio (PRIO3) recebe aval final do Ibama e obtém licença para instalação dos poços de Wahoo, no Espírito Santo
Com a autorização, a petroleira iniciará a interligação submarina (tieback) de até onze poços à unidade flutuante de Frade
BTG eleva preço-alvo da Vale (VALE3) e prevê dividendos extraordinários, mas não muda recomendação; é hora de comprar?
Estratégia comercial e redução de investimentos contribuem para elevação do preço-alvo do ADR para US$ 11, enquanto valuation e fluxo de caixa fazem o banco “pensar duas vezes”
Itaú BBA sobre Eletrobras (ELET3): “empresa pode se tornar uma das melhores pagadoras de dividendos do setor elétrico”
Se o cenário de preços de energia traçado pelos analistas do banco se confirmar, as ações da companhia elétrica passarão por uma reprecificação, combinando fundamentos sólidos com dividend yields atrativos
O plano do Google Cloud para transformar o Brasil em hub para treinamento de modelos de IA
Com energia limpa, infraestrutura moderna e TPUs de última geração, o Brasil pode se tornar um centro estratégico para treinamento e operação de inteligência artificial
Banco Master: quais as opções disponíveis após o BC barrar a venda para o BRB?
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, há quatro cenários possíveis para o Master