O bitcoin (BTC) está derretendo: maior criptomoeda do mundo cai abaixo de US$ 100 mil pela 1ª vez desde junho e perde 20% do valor
O bitcoin acabou arrastando com ele outros ativos digitais — o ethereum (ETH), por exemplo, chegou a cair quase 10%, com muitos tokens registrando perdas superiores a 50%
As mudanças climáticas têm mexido com as estações do ano — não é raro encarar um período prolongado frio em plena primavera ou até mesmo no verão. E, ao que parece, as criptomoedas também correm o risco de encarar um inverno antecipado. O bitcoin (BTC) caiu nesta terça-feira (4) para menos de US$ 100 mil pela primeira vez desde junho.
A maior criptomoeda do mundo chegou a cair 6,5%, para US$ 99.963, no final da tarde de hoje, o que representa uma perda de 20% em relação à máxima histórica alcançada há um mês (US$ 126 mil).
O bitcoin acabou arrastando com ele outros ativos digitais. O ethereum (ETH), por exemplo, chegou a cair quase 10%, com muitos tokens registrando perdas superiores a 50%.
Bitcoin e o inverno fora de época
Ventos frios vêm soprando sobre o bitcoin e não é de agora, mas foi em outubro que a maior criptomoeda do mundo enfrentou uma onda de liquidações, fazendo com que o BTC subisse menos de 10% em 2025.
Dados da Coinglass mostram que apenas no dia 10 de outubro, as liquidações chegaram ao pico de US$ 19 bilhões. Nesta terça-feira (4), no entanto, o total foi bem menor: US$ 1 bilhão.
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De acordo com especialistas, a queda do bitcoin vem na esteira da reversão do desempenho das ações de tecnologia — Nvidia e Palantir, duas empresas ligadas à inteligência artificial (IA), recuaram em meio às dúvidas sobre as avaliações esticadas.
Hoje, as ações das duas empresas caíram 3,96% e 7,94%, respectivamente. O Seu Dinheiro contou em detalhes porque Michael Burry, gestor de fundos de hedge famoso pelo filme "A Grande Aposta", está vendido nesses papéis.
LEIA MAIS: Quer ‘pendurar as chuteiras’ mais cedo? Calculadora gratuita do Seu Dinheiro diz quanto investir por para alcançar a meta; confira
A temperatura baixou por outros motivos
Não é só a aversão ao risco e o desempenho de grandes nomes ligados à IA que tem ajudado a pressionar as cotações do bitcoin.
Segundo especialistas, a maior criptomoeda do mundo também sente os efeitos da incerteza dos próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) com relação ao corte de juros — um motivo que afasta investidores de ativos considerados mais arriscados, de maneira geral.
Na semana passada, o Fed cortou os juros em 0,25 ponto percentual (pp), colocando a taxa na faixa entre 3,75% e 4,00% ao ano. Na ocasião, o presidente Jerome Powell, indicou que uma nova redução na reunião de dezembro não estava garantida.
Além disso, analistas indicam que o ataque hacker ao protocolo Balancer, que causou um prejuízo de mais de US$ 100 milhões em ativos digitais, também dificulta a recuperação do segmento.
Ontem (5), o ethereum chegou a perder mais de 5% após o ataque — o mais recente de uma série de eventos negativos que deixaram os investidores em ativos digitais em alerta nas últimas semanas. O protocolo Balancer é baseado no ETH.
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