Super Quarta: esta informação pode ser mais importante do que o próprio juros
Boa parte do mercado já espera mais um corte de 0,50 p.p. na primeira Super Quarta do ano mas, segundo analista, este não é o dado mais importante do dia

A primeira Super Quarta de 2024 está entre os assuntos mais comentados pelo mercado hoje (31).
Talvez você não esteja familiarizado com o termo, mas ele indica que nesta quarta-feira os bancos centrais do Brasil, Estados Unidos e outros países ao redor do mundo, realizam suas reuniões de política monetária.
Ou seja, até o fim do dia vamos ficar sabendo o que o Copom (Comitê de Política Monetária) e o Fed (Banco Central americano) decidiram sobre a trajetória dos juros em seus respectivos países.
Essa informação é importante pois ajuda a responder a seguinte pergunta: onde investir depois dos resultados da Super Quarta?
Em sua coluna para o Seu Dinheiro, o analista da Empiricus Research, Matheus Spiess, apontou que o mais importante não está exatamente no resultado que será divulgado pelo Copom e Fed.
Por aqui, já é esperado que o Banco Central realize mais um corte de 50 pontos base, levando a taxa Selic ao patamar de 11,25% ao ano.
Já nos EUA, a expectativa é de que o Fed mantenha os juros entre 5,25% e 5,50%.
Assim, a ansiedade do mercado está mesmo no comunicado que será divulgado por essas autoridades monetárias.
O que esperar de Campos Neto e Jerome Powell nesta Super Quarta?
Matheus Spiess explica que esses comunicados são importantes pois fornecem “insights essenciais sobre o pensamento atual dos bancos centrais [...] sendo fundamentais para compreender e antecipar os movimentos do mercado financeiro".
Mas, enquanto não temos acesso a estes pareceres, o analista levantou algumas questões que podem estar no radar do Campos Neto e Jerome Powell.
Com relação à taxa Selic no Brasil, Spiess apontou que, embora a expectativa de parte do mercado seja de uma aceleração na queda da Selic, não há motivos para isso.
Os dados do IPCA-15 (prévia da inflação) de janeiro não foram favoráveis. O resultado abaixo do consenso foi, em grande parte, motivado pela queda do preço das passagens aéreas, aponta o analista.
Entretanto, grupos importantes tiveram alta. O destaque ficou para Alimentação e bebidas que subiu 1,53% no mês.
Além disso, o analista ressalta que foi observado um aumento de preço em um número maior de produtos avaliados pelo IPCA.
Por outro lado, os dados da inflação seguem abaixo das expectativas do mercado. Nesse cenário, Matheus Spiess aponta que o Copom deve seguir “reduzindo a taxa em 50 pontos-base e sinalizando futuras reduções da mesma magnitude”.
Já com o Fed a história é outra
Nos Estados Unidos, a inflação está mais próxima da meta estabelecida pelo Fed. Além disso, o PCE, que é o índice que mede as despesas de consumo pessoal dos americanos, veio abaixo das expectativas em dezembro.
Diante disso, a parte mais otimista do mercado já projeta uma queda dos juros nos EUA em março. Contudo, para o analista da Empiricus Research, essa decisão só seria possível se os preços apresentarem uma estabilidade. Isto é, não houvesse novas altas.
Por esse motivo, ele acredita que o Fed deve manter a taxa de juros em 5,25% a 5,50% e “o comunicado da reunião desta quarta-feira provavelmente não indicará um corte de juros em março”.
Embora as perspectivas sejam de que, pelo menos na próxima reunião, as coisas se mantenham em um ritmo parecido ao atual, Matheus aponta que a melhora no cenário macroeconômico tende a ser benéfica para os ativos de risco.
Ou seja, o cenário de queda de juros no Brasil e desaceleração da inflação nos Estados Unidos podem fazer as ações andarem na Bolsa. Contudo, é importante destacar que nem todos os ativos vão performar bem.
Na visão dos analistas da Empiricus Research, dentro de cada classe ativos existem aqueles com maior potencial de entregar bons retornos agora.
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O resultado da Super Quarta deve repercutir ao longo de fevereiro. E para o próximo mês, os analistas da Empiricus Research já selecionaram as suas principais apostas em 5 categorias de investimento:
- Ações para buscar valorização;
- Dividendos;
- Fundos Imobiliários;
- Ações internacionais; e
- Criptomoedas.
Eles ainda revelaram o que está no radar dos mercados e qual a estratégia de investimentos para cada uma dessas categorias no programa Onde Investir:
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