Muito além de big techs: queda de juros nos EUA favorece outras ações da bolsa americana, segundo analista
Analista afirma que empresas afetadas pelos juros altos podem voltar a crescer, em detrimento daquelas que ‘já cresceram demais’, como as big techs

A “Super Quarta” está batendo às portas: amanhã (18) o Fed (Banco Central dos EUA) divulgará ao mundo a nova taxa básica de juros americana.
A expectativa quase unânime do mercado é de que, pela primeira vez desde 2020, o Fed anuncie corte nos juros, apontando para uma expectativa de inflação mais equilibrada em terras americanas.
Há também o receio de que o corte, a depender da intensidade, pode sinalizar o medo de uma recessão.
Um cenário de queda de juros se mostra historicamente favorável para o investimento em ativos de risco, como é o caso das ações, e levanta novas teses para o futuro da bolsa americana.
Os índices de ações americanas apresentaram bons resultados mesmo no período de juros altos, mas isso porque foram “carregados” pelas empresas de tecnologia ligadas à inteligência artificial. Com destaque para a Nvidia e sua alta de cerca de 170% somente em 2024.
No caso, a tese da Inteligência Artificial se mostrou atrativa por si só, mesmo em um cenário mais contracionista da economia. Mas e agora, com a (quase certa) queda dos juros, a narrativa permanece a mesma? Será que o foco do investidor ainda deve permanecer em big techs?
Segundo este analista, juros mais baixos podem ser a chance de outras empresas brilharem – vamos entender a seguir.
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Opinião de analista: momento favorável para diversificação setorial em ações americanas
A edição de setembro do programa Onde Investir, do Seu Dinheiro, recebeu o analista Enzo Pacheco, da Empiricus Research, casa de análise do grupo BTG Pactual.
Em sua opinião, este pode “finalmente” ser o momento de diversificar a carteira e reduzir a exposição a ações de empresas de tecnologia:
“A dinâmica, até então, era de que você deveria apostar em empresas de tecnologia, [...] e aí você teria a carteira muito no positivo. Mas a gente sabe que a concentração em poucos setores [...] pode ser positiva em um momento, mas [quando] acabar ‘virando’ para o negativo, também vai [...] devolver boa parte dos seus ganhos.”
Segundo o analista, a tendência é que empresas consideradas tradicionais que “ficaram para trás” no começo do ano se valorizem a partir de agora, em detrimento daquelas que já valorizaram muito – como é o caso das big techs.
Ações americanas tradicionais se destacariam mesmo em recessão, segundo analista
Segundo Enzo Pacheco, mesmo que a economia americana esteja em risco de recessão (o que não é a opinião do Fed), o momento ainda seria favorável para as empresas de setores “tradicionais” da economia.
Isso porque seus papéis estão baratos e com uma margem de segurança atrativa, o que não permitiria espaço para quedas muito expressivas – diferentemente das empresas de tecnologia.
Por quais ações começar a investir na bolsa americana hoje
Se você quer começar a investir na bolsa americana, mas não sabe por onde, saiba que Enzo prepara mensalmente uma carteira recomendada de ações internacionais, levando em conta os momentos de mercado e o que faz sentido para cada fase.
Para este mês, por exemplo, Enzo já colocou em prática a tese compartilhada no programa: reduziu a exposição da carteira a algumas big techs, mas decidiu aumentar a exposição a ações:
- De setores tradicionais da economia;
- Boas pagadoras de dividendos – em moeda forte;
- Com valuation barato.
A tese principal permanece buscar ativos de qualidade, que estejam em um bom preço, e com potencial de valorização no futuro próximo.
E se você quiser conhecer os ativos selecionados por Enzo Pacheco, você pode – e gratuitamente.
Conheça as 10 melhores ações americanas para investir em setembro
O Seu Dinheiro está disponibilizando, como cortesia, a carteira recomendada de Enzo com as 10 melhores ações internacionais para comprar hoje mesmo.
Ou seja, se você não conferiu o programa Onde Investir, não tem problema. Ao clicar neste link, você conhece todas as recomendações e conhece a fundo a opinião de quem vive o mercado de perto.
Lembrando que é de graça. Tudo o que você precisa fazer é clicar aqui ou no botão abaixo:
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