Luis Stuhlberger, criador do lendário Fundo Verde, reaparece em rara entrevista; veja como assistir
Stuhlberger é um dos convidados do Macro Summit Brasil 2024, evento online gratuito que ocorre entre os dias 9 e 11 de abril

Caso o leitor seja um investidor de longa viagem, provavelmente já ouviu falar de Luis Stuhlberger, frequentemente lembrado como um dos gestores mais importantes do Brasil.
Sócio-fundador da Verde Asset Management, Stuhlberger tem como assinatura principal o lendário Fundo Verde.
Criado em 1997, o fundo tem um retorno nominal histórico de impressionantes 24.602,91%, contra 3.036,39% do CDI.
Isso significa que R$ 10 mil investidos no produto carro-chefe de Stuhlberger teriam virado mais de R$ 2,47 milhões ao longo de 27 anos. Caso o investimento fosse no CDI, o valor atual seria de “apenas” R$ 313 mil.
A habilidade do gestor de multiplicar patrimônios fez com que ele se tornasse uma verdadeira lenda na Faria Lima. Suas cartas influenciam milhares de agentes do mercado financeiro, que querem ouvir o que o gestor tem a dizer.
Suas opiniões relacionadas a política, economia e mercados estampam as manchetes dos principais jornais econômicos e têm grande peso entre os investidores.
Engana-se quem pensa que Stuhlberger é de dar muitas entrevistas. Por ser uma pessoa reservada, cada oportunidade de ouvir o gestor é acompanhada com atenção pelo mercado financeiro.
Uma dessas oportunidades será no Macro Summit Brasil 2024, evento online e gratuito que ocorre entre os dias 9 e 11 de abril, do qual Stuhlberger é um dos convidados (você pode retirar seu ingresso e ver a programação através deste link ou do botão abaixo).
De 'zero à esquerda' ao prestígio no mercado financeiro
É claro que toda grande história de sucesso tem um longo caminho percorrido. E, no início desta trajetória, Stuhlberger achava que “não seria nada na vida”.
“A única coisa que eu tinha para oferecer, até 1979, era o meu histórico escolar. Em todo o resto, era um zero à esquerda. Era uma pessoa inexpressiva em todos os campos: no social, no pessoal, na liderança, nos relacionamentos. No meio que eu frequentava, se fosse apontar quem se destacaria, eu era a última pessoa para quem você olharia. Eu não era escolhido para nada. Era do grupo dos feios. A única coisa a meu favor era a inteligência em potencial”, afirmou em entrevista à revista Piauí, em 2008.
Isso começou a mudar quando Stuhlberger teve o primeiro contato com o mercado financeiro.
Depois de se formar em engenharia civil pela Escola Politécnica da USP, o gestor decidiu que não seguiria o caminho do pai, dono da construtora que leva o sobrenome da família.
Por isso, iniciou uma especialização em administração. Neste período, começou a trabalhar no banco Expansão e na corretora Griffo.
O banco, fundado por seu pai, tinha uma participação na corretora, o que de certa forma facilitou a entrada dele no mercado. Lá, Stuhlberger deu os primeiros passos no mundo das finanças.
“Fiquei fascinado”, contou à Piauí.
Pouco tempo depois, o banco Expansão teve que ser vendido às pressas por problemas financeiros. Mas Stuhlberger continuou na Griffo. Ele sentia que encontrara o seu caminho profissional.
Trabalhava na área de commodities, operando no mercado futuro de boi, café e ouro na Hedging, até então uma pequena empresa da Griffo.
Em 1982, ganhou destaque como operador de ouro na corretora e se tornou uma das referências no mercado da commodity. À época, chegou a ganhar a alcunha de “rei” do ouro.
Foi neste período que recebeu um convite para ser representante do Banco Central junto a todos os operadores de ouro do país, o que conferiu prestígio a Stuhlberger e à Hedging.
No entanto, no início dos anos 1990, com o Governo Collor, o câmbio se normalizou e o ouro perdeu importância. Por outro lado, a internacionalização do mercado nessa época deu abertura às grandes operações no mercado futuro de juros, câmbio e ações.
Com a experiência adquirida ao longo da carreira, Stuhlberger “tirou de letra” e não sentiu dificuldades para se adaptar a esses investimentos. Fez trades bem sucedidos e, já como um dos sócios da Hedging, comprou a Griffo.
Em meados dos anos 1990, começaram a surgir os fundos multimercados administrados por gestores independentes. Após alguns anos de imersão, abriu em 1997 o seu próprio: o Fundo Verde.
CORTESIA: ASSISTA A LUIS STUHLBERGER NO MACRO SUMMIT 2024
Era o início do fundo multimercado mais conhecido do Brasil. Dali em diante, Stuhlberger mostrou sua capacidade de enxergar oportunidades, tanto em momentos de crise quanto de calmaria.
Stuhlberger se destaca pela inteligência e pela dedicação ao trabalho. Passa horas do dia - dentro ou fora do escritório - obtendo informações para tomar as melhores decisões.
Exemplos de trades bem sucedidos não faltam: da crise financeira asiática em 1997 à aposta bem sucedida no primeiro Governo Lula, quando o mercado esperava o pior.
O gestor se destaca por ser um contrarian - ele não “segue a manada” e age de acordo com as suas convicções, ainda que isso represente ir contra grande parcela dos investidores estão fazendo.
“É um gênio”, afirmou o sócio de Stuhlberger na Verde Asset Management, Luiz Parreiras, em episódio do Market Makers.
Com o passar dos anos, a Hedging-Griffo começou a oferecer novas opções de fundos e produtos aos clientes.
Em 2007, a empresa foi vendida ao banco Credit Suisse, que comprou por R$ 635 milhões 51% das ações da Hedging-Griffo. Nascia assim o Credit Suisse Hedging-Griffo.
Em 2015, Stuhlberger saiu do banco para fundar a própria gestora, Verde Asset Management, que passou a administrar o Fundo Verde.
Com 9 anos de história, a gestora também oferece outros fundos multimercados com variados níveis de risco, fundos de previdência e de ações.
Hoje, a Verde Asset Management conta com mais de R$ 24 bilhões em ativos sob gestão.
CORTESIA: ASSISTA A LUIS STUHLBERGER NO MACRO SUMMIT 2024
Luis Stuhlberger é um dos participantes do Macro Summit Brasil 2024; retire seu ingresso
Luis Stuhlberger é um dos convidados do Macro Summit Brasil 2024, evento 100% online e gratuito que ocorre entre os dias 9 e 11 de abril.
Além de Stuhlberger, o evento conta com outros nomes de peso, como Daniel Goldberg, da Lumina, Marcos Troyjo, ex-presidente do Banco dos BRICS, Marcos Mendes, do Insper, e mais.
Durante os três dias de encontros, os especialistas vão debater o cenário macro e revelar os riscos e as grandes oportunidades de investimentos para o momento.
Confira a programação:
9 de abril
- 18h a 19h: “O Brasil está no rumo certo ou não?”, com Marcos Mendes (Insper) e Daniel Leichsenring (Verde Asset).
- 19h a 20h: “RISK TAKERS: onde os grandes gestores estão investindo”, com João Landau (Vista Capital) e Carlos Woelz (Kapitalo).
10 de abril
- 18h a 19h: “O cenário macro e seus impactos nos preços”, com Mariana Dreux (Itaú Asset) e José Rocha (Dahlia).
- 19h a 20h: “CHINA x EUA: o Brasil na nova geopolítica”, com Marcos Troyjo (ex-presidente do Banco dos BRICS).
11 de abril
- 18h: Ao vivo: episódio do Market Makers, com Luis Stuhlberger (Verde Asset), Daniel Goldberg (Lumina) e Felipe Miranda (Empiricus).
O evento é uma realização do Market Makers em parceria com os portais Seu Dinheiro e Money Times.
“Estamos reunindo mentes brilhantes de diferentes campos de atuação. Pessoas ‘restritas’, que não costumam falar publicamente, raramente aparecem juntas e dificilmente falariam para o investidor de varejo”, explica Thiago Salomão, fundador do Market Makers e host do Macro Summit.
Para garantir sua vaga gratuita no evento online, basta clicar neste link ou no botão abaixo.
PS: as vagas são limitadas.
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