Eleições nos EUA: como investir caso Donald Trump seja eleito presidente? Saiba mais sobre o ‘Trump trade’
A poucas semanas do evento do Market Makers sobre as eleições norte-americanas, saiba quais ativos podem se beneficiar com a vitória de Donald Trump
Nos últimos meses, o termo “Trump trade” tem feito parte do vocabulário dos investidores do mercado financeiro. Basicamente, ele se refere aos ativos que se beneficiam com o retorno do candidato republicano Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.
Vale destacar que a vitória do republicano foi, durante a maior parte dos últimos meses, o cenário-base de boa parte do mercado, que se adiantava para comprar os ativos que poderiam ir bem nesse contexto.
No entanto, depois da saída do atual presidente Joe Biden da corrida eleitoral e do primeiro – e provavelmente único – debate entre Kamala Harris e Donald Trump, o cenário tornou-se mais favorável para a candidata democrata.
As últimas pesquisas indicam uma vantagem pequena para Kamala ou empate. Apesar disso, a diferença entre os dois candidatos é mínima e a eleição, considerada a mais difícil de prever das últimas décadas, segue indefinida.
Por isso, o “Trump trade” segue como uma possibilidade real. Nesse sentido, depois de abordarmos quais ativos devem ir bem com uma possível vitória de Kamala, chegou a vez de entender em mais detalhes o “Trump trade”.
Vale destacar que esta matéria é um esquenta para o evento gratuito e online Eleições Americanas - O futuro em jogo, promovido pelo hub de conteúdo financeiro Market Makers em parceria com o Seu Dinheiro.
Entre os dias 15 e 17 de outubro, especialistas de diversas áreas (veja ao final desta matéria) debaterão as eleições norte-americanas por diferentes óticas. Para retirar seu ingresso gratuito, clique no botão abaixo:
Quais são os ativos que se beneficiam de uma possível vitória de Trump?
O analista macroeconômico Matheus Spiess, da Empiricus, vê o mercado acionário norte-americano andando bem independente de quem ganhe as eleições.
“Os EUA foram, são e vão continuar sendo um país pró-business e de centro-direita. Pode ter um ou outro contorno mais progressista, mas não vai mudar o jogo do dia pra noite. Os dois seriam bons para o mercado de ações.”
As diferenças ficam por conta dos setores e cases específicos que devem ganhar tração.
“No caso de uma manutenção de democratas na Casa Branca, o mercado seria também positivo, mas aos moldes do que vimos durante o governo Biden. Tenderia a ser concentrado em alguns setores mais específicos.”
Já no caso de Trump, Spiess acredita em um movimento que se assemelha ao rotation trade, observado principalmente em julho deste ano.
Na ocasião, os investidores retiraram recursos investidos nas empresas de tecnologia, que foram as grandes vencedoras dos últimos anos, para alocar em ações de setores mais tradicionais da economia – que, por sua vez, estavam descontadas em relação às techs.
“Não acredito que tecnologia vai mal [em um eventual governo Trump], mas acredito que ela tende a ‘underperformar’, disse, se referindo ao termo usado quando uma ação ou setor específico tende a ir pior que um determinado benchmark.
Spiess lembra que, ao contrário dos democratas, mais ligados à energia verde, Trump é mais associado às energias tradicionais. “Portanto, seria muito mais vocal ao óleo e gás.”
Na questão da manufatura, o analista enxerga os dois candidatos como parecidos na intenção de “trazer de volta” a indústria para os Estados Unidos, movimento chamado de reshoring.
“Para os dois manufatura é uma tese interessante, por mais que com o Trump a retórica seja mais forte”, destaca.
Criptomoedas fazem parte do 'Trump trade'
Uma outra bandeira de Donald Trump ao longo da campanha tem sido as criptomoedas.
O analista lembra que Trump, historicamente “contra cripto”, mudou o discurso para se tornar um candidato “pró-cripto”.
“A Kamala Harris tentou abraçar as criptomoedas nas últimas semanas, mas de maneira menos vocal. Acredito que seria ruim para a indústria cripto caso continue na mesma tendência [democratas no poder], porque Biden e companhia têm sido vetores anticripto.”
Por outro lado, Matheus Spiess destaca que a indústria farmacêutica é um setor que pode ir mal em um eventual governo Trump.
“Pela herança do enfrentamento que teve na pandemia, nasceu-se uma retórica contra a indústria farmacêutica”, lembra.
O analista avalia ainda que as propostas de Trump são mais inflacionárias – portanto, calls relacionadas à inflação podem andar bem sob um governo republicano.
“Essa dinâmica de cortar impostos e substituir pelas tarifas de importação seria inflacionário”, explica.
A redução de impostos, inclusive, beneficia as empresas e, consequentemente, o mercado de ações.
Por outro lado, o analista destaca que os dois candidatos são uma “bomba fiscal”. “Nenhum dos dois é responsável fiscalmente. Esse problema grave dos Estados Unidos não será resolvido no próximo mandato.”
O que muda para os investimentos no Brasil?
Matheus não vê um impacto significativo no mercado local em caso de vitória de um ou de outro candidato.
Por conta de uma possível economia norte-americana mais inflacionada em um eventual governo Trump, Spiess destaca que o mercado pode precificar juros mais altos nos vértices mais longos, o que “diminuiria o diferencial de juros entre os dois países” e “poderia ter um impacto cambial”. “Mas não seria game changer”, destaca o analista.
Para os investidores locais, também não há muito a fazer em termos de alocação pensando especificamente em aproveitar a vitória de um ou de outro candidato, justamente pela imprevisibilidade do resultado.
No entanto, o analista lembra que é possível reduzir uma possível volatilidade eleitoral da carteira com proteções clássicas, como ouro e uma cesta de moedas fortes.
Retire seu convite gratuito para o maior evento do Brasil sobre as eleições norte-americanas
O hub de conteúdos financeiros Market Makers vai promover entre os dias 15 e 17 de outubro o evento online Eleições Americanas - O futuro em jogo.
Na ocasião, serão discutidos temas como as perspectivas econômicas, os cenários geopolíticos que podem impactar o mundo, as ações globais que podem favorecer os investidores e muito mais.
Confira alguns dos convidados do evento feito pelo Market Makers em parceria com o Seu Dinheiro:
- Marcos Troyjo (diplomata e ex-presidente do Banco dos BRICS);
- Roberto Dumas Damas (mestre em Economia e consultor de cenários econômicos);
- Andrew Reider (CIO da WHG e especialista em ações globais);
- João Piccioni (CIO da Empiricus Gestão);
- Lucas Josa (especialista em criptomoedas da Mynt); e mais.
Para retirar seu ingresso de forma gratuita e receber mais informações sobre o evento, que é 100% online, basta clicar neste link ou no botão abaixo.
Seu Dinheiro oferece projeto de parcerias para cobertura e divulgação de eventos corporativos
Referência em finanças pessoais para o público alta renda, o Seu Dinheiro oferece uma estratégia 360º de produção de conteúdo para eventos corporativos; conheça
Quem é a ‘top pick’ do setor de saúde no 3T25? De 11 empresas apenas 4 valem investir agora, segundo o BTG Pactual
O banco fez projeções para as principais empresas do setor de saúde e recomendou uma ‘top pick’ e mais 3 ações para investir agora; veja quais no Guia de Resultados do 3T25
Resultados do 3T25: o que esperar de Banco do Brasil (BBAS3), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e mais 120 empresas na última temporada de resultados do ano?
Guia de Resultados do 3T25 do BTG Pactual aponta as projeções para os balanços de mais de 120 empresas da bolsa; veja como baixar
Onde Investir em 2026: Seu Dinheiro fará evento para discutir perspectivas e oportunidades de investimento
O evento online e gratuito organizado pelo Seu Dinheiro acontece a partir da segunda semana de janeiro; saiba como sua marca pode participar com protagonismo
Seu Dinheiro promoverá eventos físicos para investidores em 2026; saiba mais
Os eventos são parte da estratégia do portal de notícias de oferecer mais conteúdos, em diferentes formatos, para o público investidor
BTG Pactual revisa tese de investimento e dá upgrade em ação que pode saltar até 27%
Após meses de expectativa, os analistas do BTG Pactual deixaram o “flerte” de lado e oficializaram o upgrade em uma ação de uma instituição de pagamentos
Após disparada de até 126%, maré pode virar no varejo? BTG Pactual alerta para semestre cauteloso e diz quais ações considera promissoras
As ações de varejistas têm acumulado altas expressivas este ano, mas o cenário pode mudar devido a desafios macroeconômicos, segundo o BTG Pactual; entenda
IPCA-15 apresentou deflação em julho e analista aponta que assumir posição otimista com o Brasil é uma das poucas alternativas viáveis
Diante da combinação de vetores econômicos favoráveis, “os investidores não podem ser dar ao luxo de perder o que pode ser a próxima pernada de alta da bolsa brasileira”, diz analista
Além de corte na Selic e eleições, outro evento de 2026 pode ser gatilho de alta para essa ação do varejo; saiba qual
Empresa ligada ao varejo brasileiro pode se beneficiar de sazonalidade de torneio esportivo global e capturar valorizações; veja se vale a pena comprar ações agora, segundo analista
Última semana de agosto terá dividendos de BBSE3, ITUB4, TAEE11 e outras 17 pagadoras, mas só duas delas vale a pena investir agora; veja quais
Ao todo, 21 empresas distribuem dividendos na última semana de agosto, mas para analistas apenas duas vale a pena comprar agora
Enquanto H&M chega no Brasil, analista recomenda varejista que pode saltar até 58% – não é Renner (LREN3) e nem C&A (CEAB3)
Ação do varejo que entrou no radar desta analista está mais barata que outros players do setor e pode se beneficiar do cenário macro
Renda fixa ultrapassa os 100 milhões de investidores, mas apenas 8% deles conhecem a categoria de títulos com retornos ‘turbinados’; veja 5 para investir agora
Esses títulos estão fora do radar de 9 em cada 10 investidores da renda fixa; saiba como encontrar as melhores opções para investir agora
Alta de 13% do ethereum (ETH), após fala de Powell pode ser só o começo; veja outras 15 moedas que podem disparar
Maior apetite de risco do mercado após discurso de Jerome Powell impulsiona o ethereum (ETH) e pode beneficiar outras 15 moedas menores
Cosan (CSAN3): após queda de 30% em 2025 e Raízen como ‘calcanhar de Aquiles’, ainda vale a pena investir? Analista dá o veredito
A holding de infraestrutura e energia Cosan ainda sofre com os altos níveis de alavancagem e desanimou o mercado no último trimestre; veja o que fazer
Weg (WEGE3) caiu 13% logo após o anúncio do ‘tarifaço’ de Trump: o que fazer com a ação?
Com a nova tarifa já em vigor, o BTG Pactual avaliou os efeitos para a operação da Weg e atualizou a recomendação para a ação
Bitcoin (BTC) pode destronar o dólar? É o que acredita o CEO da BlackRock – como se posicionar para aproveitar este cenário?
O gestor Larry Fink defende que o Bitcoin pode ocupar o lugar do dólar devido às incertezas sobre a economia americana; entenda
Carteira revela as 17 criptomoedas mais recomendadas pelos analistas para comprar agora; veja quais são
Editoria de criptomoedas do Money Times consultou os principais players do mercado cripto e revelou quais são os ativos mais indicados para buscar retornos nesse setor
Efeito Jackson Hole: importante evento nos EUA começa amanhã e gera volatilidade no mercado de criptomoedas; como se preparar?
Jackson Hole está mexendo com as criptomoedas e abre janela para o investidor “surfar” o evento através das 17 moedas mais recomendadas pelo mercado
Agronegócio é o motor do Brasil? Setor pode atingir 29% do PIB em 2025 e reforça 19 empresas para investidor; veja quais
Setor caminha para participação histórica na economia e investidor encontra, no e-book gratuito do Agro Times,19 empresas para se posicionar no agronegócio
‘Quem vendeu PETR4 vai se arrepender’, diz CEO da Petrobras: vale a pena ter a ação em carteira?
As ações da Petrobras (PETR4) enfrentam forte pressão em 2025: queda acumulada de mais de 17% no ano, com despencada de 7% apenas em agosto. Mesmo assim, a CEO Magda Chambriard acredita que vender agora pode ser um erro. Em evento no Rio de Janeiro, afirmou: “quem vender vai se arrepender”. Para entender se o […]
Banco do Brasil (BBAS3): após 2T25, performance que caiu ‘de elevador’ deve se recuperar ‘subindo de escada’, segundo BTG Pactual
Com números abaixo do esperado no 2T25, as ações do Banco do Brasil oscilaram na B3, mas assumiram viés de alta; momento ainda é de cautela e ‘visibilidade baixa’, segundo o BTG Pactual; confira a análise
Com quase 30% do PIB, agronegócio impulsiona a economia: quais são as 22 ações do setor para ter no radar?
Confira um guia gratuito sobre tudo que é preciso saber sobre o agronegócio brasileiro e as ações que o investidor deve ter no radar
