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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
DE MAL A PIOR

Como a Rússia revidou o que chamou de “monstruoso ataque terrorista” da Ucrânia — e escalou ainda mais o conflito

Moscou e Kiev voltaram a trocar acusações após uma série de ataques no final de semana, que atingiram terminais de petróleo e gás russos

Carolina Gama
22 de janeiro de 2024
14:10 - atualizado às 13:16
Putin acelera relógio do fim do mundo ameaça de guerra nuclear com guerra na Ucrânia
Presidente russo, Vladimir Putin - Imagem: Montagem / Seu Dinheiro

Se não bastasse a escalada da tensão no Oriente Médio, Ucrânia e Rússia aumentaram os ataques retaliatórios no final de semana, depois que outro terminal petrolífero russo foi atacado no domingo (21), assim como a cidade de Donetsk ocupada pelos homens de Vladimir Putin e nove regiões ucranianas.

Além da troca de ataques, não faltaram trocas de acusações. Moscou acusou Kiev de lançar um ataque com mísseis contra um mercado na cidade de Donetsk, matando pelo menos 25 pessoas e ferindo outras 20. 

Do outro lado das trincheiras, as forças armadas ucranianas que operam na região negaram ter realizado o ataque, afirmando que “não conduziram quaisquer operações de combate com meios de destruição”.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também chegou a dizer que as forças russas bombardearam nove regiões do país no domingo.

“Neste único dia, os russos desumanos bombardearam mais de 100 cidades, vilas, as nossas aldeias ucranianas em nove regiões: de Chernihiv à Sumy, de Mykolaiv à Kirovohrad. Ataques russos particularmente graves estão ocorrendo em Donetsk”, disse Zelensky.

Enquanto as trocas de acusações só aumentavam, ocorreu um incêndio em um terminal do maior produtor de gás natural liquefeito da Rússia, Novatek, no Mar Báltico. 

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Vários outros terminais petrolíferos russos foram alvo de ataques nos últimos dias, nas regiões de Bryansk e Leningrado.

A Rússia e o “ato monstruoso de terrorismo”

O Kremlin classificou o suposto bombardeio ucraniano a um mercado em Donetsk no domingo (21) como um “ato monstruoso de terrorismo”.

“O regime de Kiev continua a mostrar a sua face bestial e a atacar civis”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a jornalistas nesta segunda-feira (22).

Pelo menos 25 pessoas morreram no ataque ao mercado na cidade de Donetsk, enquanto outras 20 ficaram feridas. Kiev negou a autoria da ação. 

Por conta do ataque, as autoridades da região declararam esta segunda-feira como um dia de luto pelas vítimas do bombardeio.

“Lamentamos aqueles que morreram nas mãos de terroristas ucranianos como resultado do bombardeio de ontem”, disse o chefe da autoproclamada e pró-Rússia “República Popular de Donetsk, Denis Pushilin. 

Pushilin afirmou ainda que o ataque foi realizado “no domingo, quando o local está mais lotado”.

A Rússia disse que o ataque das forças ucranianas a Donetsk será discutido em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU ainda hoje.

“O Ministério das Relações Exteriores da Rússia apelou a todos os governos responsáveis e estruturas internacionais para condenarem este ataque terrorista”, informou a agência de notícias Tass.

A DINHEIRISTA - Serasa foi só o começo: “estou sendo processada e meus bens foram bloqueados por dívida com a faculdade”

Rússia intensifica ofensivas

O Ministério da Defesa do Reino Unido, com base em dados obtidos pelas forças armadas ucranianas até meados de janeiro, informou que a atividade ofensiva da Rússia está aumentando de intensidade.

O Estado-Maior da Ucrânia informou na sexta-feira (19) que houve um aumento de 27% nos ataques russos na linha de frente em relação ao dia anterior, com 81 ataques aéreos e 45 ataques múltiplos com foguetes.

Segundo o governo britânico, essa é uma tendência que vem surgindo desde a virada do ano.

“Estes dados apontam para um aumento constante na intensidade da atividade ofensiva russa em toda a frente nas últimas duas semanas. Um fator chave para isso são provavelmente as condições de congelamento do solo, que permitem o movimento de veículos blindados através do país”, disseram.

*Com informações da CNBC

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