China promete aprofundar abertura econômica — o problema é como Xi Jinping vai conseguir isso
Congresso Nacional do Povo da China terminou hoje com promessas vagas e mais opaco que de costume
A intenção de aprofundar a abertura econômica da China é a notícia mais importante da reunião anual do Congresso Nacional do Povo.
A promessa de abertura foi anunciada pelo primeiro-ministro Li Qiang ainda no início das sessões, que se estenderam por toda a última semana e terminaram hoje (11) em Pequim.
Li disse que mais áreas da indústria serão autorizadas a receber investimento estrangeiro. Também serão levantadas algumas restrições de mercado a outros setores.
O governo chinês também estabeleceu uma meta de crescimento em torno de 5% para 2024. É a mesma meta do ano passado, quando o PIB da China cresceu 5,2%.
Analistas consideram a meta ambiciosa, mas acreditam que a China é capaz de manter esse ritmo de crescimento, embora estimativas de organismos como o Fundo Monetário Internacional para 2024 indiquem uma desaceleração para cerca de 4,5%.
- VOCÊ JÁ DOLARIZOU SEU PATRIMÔNIO? A Empiricus Research está liberando uma carteira gratuita com 10 ações americanas pra comprar agora. Clique aqui e acesse.
Como a China vai cumprir a meta?
A questão é como Pequim vai conseguir isso em um momento no qual o governo estuda estímulos para o consumo, tenta debelar uma prolongada crise imobiliária e lida com ruídos geopolíticos ininterruptos.
Leia Também
A China também lida com a crescente concorrência da Índia como destino de investimentos estrangeiros.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, assegura que a China continua atraente para investimentos e negócios.
“A China segue firme como um motor para o crescimento. A próxima China continuará sendo a China”, declarou.
As palavras de ordem da China para cumprir suas metas
As palavras de ordem do plano chinês são “crescimento de alta qualidade” e “novas forças produtivas”.
“Pequim está mudando a forma como se abre para o mundo”, disse Neil Thomas, pesquisador do Asia Society Policy Institute.
De acordo com ele, a China está de olho na indústria do futuro, concentrada na atração de tecnologia estrangeira de ponta.
“O investimento estrangeiro e o comércio são hoje menos importantes para a economia da China do que já foram um dia, mas Pequim quer evitar que uma evasão de divisas mais acentuada abale ainda mais as suas perspectivas de crescimento”, afirmou Thomas em entrevista à BBC.
Mais abertura, menos informação
De qualquer modo, os detalhes sobre como a China pretende executar o plano são escassos.
E as chances de se obter alguma informação mais aprofundada ficaram bem mais limitadas no evento deste ano.
Isso porque a tradicional entrevista coletiva concedida pelo primeiro-ministro ao término das chamadas Duas Sessões foi cancelada pela primeira vez em décadas.
O evento era uma das raras oportunidades de interação da mídia estrangeira com um funcionário de alto escalão do governo chinês.
Também não houve pronunciamento do presidente Xi Jinping ao término das sessões, embora não houvesse essa expectativa.
Mais poder para Xi Jinping?
Por falar em Xi Jinping, ele parece estar cada vez mais poderoso.
A diminuição dos holofotes sobre o primeiro-ministro e um evento mais curto que de costume foram interpretados por observadores ocidentais como um sinal de acúmulo de poder por parte do presidente.
No apagar das luzes do Congresso Nacional do Povo, os legisladores chineses aprovaram uma lei que reforça o controle do Partido Comunista sobre o Conselho de Estado, a máxima instância administrativa da China.
*Com informações da BBC e da CNBC.
Uma ação que já disparou 150% no ano ainda pode mais? Itaú BBA diz o que esperar da Embraer (EMBR3) daqui para frente
O valuation da fabricante brasileira de aeronaves é uma preocupação para os investidores atualmente; o banco fez uma comparação com a Airbus e diz qual delas vale a pena
O pior ficará em 2024? Com queda de 47% no ano, ação da Kora (KRSA3) sobe após conclusão de reperfilamento da dívida
Depois de se debruçar nos últimos meses na operação, a companhia agora tem os instrumentos necessários para fortalecer sua estrutura de capital e também a liquidez
Quando até a morte é incerta: Em dia de agenda fraca, Ibovespa reage ao IBC-Br em meio a expectativa de desaceleração
Mesmo se desacelerar, IBC-Br de outubro não altera sinalizações de alta dos juros para as próximas reuniões
Suzano (SUZB3) revisa estimativas de custos devido à alta do dólar e da inflação e ações caem na B3 durante Investor Day
O CEO da empresa de papel e celulose, Beto Abreu, disse que investidores não deveriam esperar por uma grande aquisição da companhia nos próximos anos
Depois do adeus de Campos Neto com alta da Selic, vem aí a decisão dos juros nos EUA — e o mercado diz o que vai acontecer por lá
Novos dados de inflação e emprego da maior economia do mundo deixam mais claro qual será o próximo passo do Fed antes da chegada de Donald Trump na Casa Branca; por aqui, Ibovespa recua e dólar sobe
Ninguém escapa da Selic a 12,25%: Ações do Carrefour (CRFB3) desabam 10% e lideram perdas do Ibovespa, que cai em bloco após aperto de juros pelo Copom
O desempenho negativo das ações brasileiras é ainda mais evidente entre as empresas cíclicas e companhias que operam mais alavancadas
Happy Hour garantido para os acionistas da Ambev (ABEV3): Gigante das cervejas vai distribuir R$ 10,5 bilhões em dividendos e JCP
A chuva de proventos da Ambev deve pingar em duas datas. Os JCP serão pagos em 30 de dezembro deste ano, enquanto os dividendos serão depositados em 7 de janeiro de 2025
Alupar (ALUP11) anuncia recompra de ações: o que isso significa para investidores da empresa de energia elétrica?
Programa de aquisição de units representa a 1,17% do capital social da empresa
Hapvida (HAPV3) sobe na B3 em meio a estimativas sobre novos reajustes nos planos de saúde — mas esse bancão ainda prefere outras duas ações do setor
Em contas preliminares do BTG Pactual, os planos de saúde individuais devem passar por um aumento de cerca de 5,6% nos preços para o ciclo 2025-26
Hidrovias do Brasil (HBSA3) pede autorização para vender 20% dos ativos e ações sobem na B3. Vale a pena embarcar nessa agora?
Companhia viu lucro virar prejuízo no terceiro trimestre, já anunciou aumento de capital e papéis já acumulam mais de 26% de perdas no ano
CSN (CSNA3) atualiza projeções de investimento e faz proposta por uma das maiores operadoras logísticas do Brasil
A companhia pretende adquirir 70% da Tora Transportes, mas ações caem na B3 em reação aos novos planos da siderúrgica
Stuhlberger à procura de proteção: lendário fundo Verde inicia posição vendida na bolsa brasileira e busca refúgio no dólar
Com apostas em criptomoedas e dólar forte, o Verde teve desempenho consolidado mensal positivo em 3,29% e conseguiu bater o CDI em novembro
Dividendos parcelados: Petrobras (PETR4) vai dividir remuneração do 3T24 aos acionistas — e ainda é possível ter direito aos JCP e proventos
No total, a gigante do petróleo vai depositar R$ 17,12 bilhões em dividendos referentes ao terceiro trimestre de 2024; veja os detalhes da distribuição
Encontros e despedidas: Ibovespa se prepara para o resultado da última reunião do Copom com Campos Neto à frente do BC
Investidores também aguardam números da inflação ao consumidor norte-americano em novembro, mas só um resultado muito fora da curva pode mudar perspectiva para juros
Por que os R$ 70 bilhões do pacote de corte de gastos são “irrelevantes” diante do problema fiscal do Brasil, segundo o sócio da Kinea
De acordo com Ruy Alves, gestor de multimercados da Kinea, a desaceleração econômica do Brasil resultaria em uma queda direta na arrecadação, o que pioraria a situação fiscal já deteriorada do país
BB Investimentos vê Ibovespa em 153 mil pontos no fim de 2025 e recomenda as melhores ações e FIIs para o ano que vem
Relatório mostra as principais indicações dos analistas e dá um panorama do cenário macro no Brasil e no mundo
Gol (GOLL4) sobe mais de 10% na bolsa com plano de recuperação nos Estados Unidos e reforço financeiro de R$ 11 bilhões
Companhia aérea apresentou no U.S. Bankruptcy Court um plano inicial de reestruturação como parte do processo de Chapter 11, iniciado em janeiro
Azzas 2154 (AZZA3) enxuga portfólio, e ações sobem na B3: a estratégia ganhou mesmo a aprovação do mercado?
Menos de um ano após a fusão entre Arezzo e Grupo Soma, a companhia decidiu descontinuar marcas como Dzarm e Reversa
Ibovespa aguarda IPCA de novembro enquanto mercado se prepara para a última reunião do Copom em 2024; Lula é internado às pressas
Lula passa por cirurgia de emergência para drenar hematoma decorrente de acidente doméstico ocorrido em outubro
Os juros vão subir ainda mais? Quando a âncora fiscal falha, a âncora monetária precisa ser acionada com mais força
Falta de avanços na agenda fiscal faz aumentar a chance de uma elevação ainda maior dos juros na última reunião do Copom em 2024