Na “corrida do ouro”, XP recomenda compra da Aura (AURA33) como opção “escassa, defensiva e barata” ao metal precioso
As incertezas envolvendo as tensões geopolíticas globais tendem a aumentar a demanda por ativos mais seguros, como o ouro, o que beneficia a mineradora

Em meio à corrida dos investidores por ativos de proteção e reservas de valor, a XP elevou a recomendação de uma ação que é uma “mina de ouro” — no sentido quase literal. Para os analistas, a Aura (AURA33) é uma boa maneira de lucrar com a alta do metal precioso.
Em um relatório publicado nesta quinta-feira (4), os analistas da casa enxergam que a diversificação da carteira é crucial nesse momento, tendo em vista o aumento das tensões geopolíticas globais.
Além disso, os investidores acompanham os próximos passos da política monetária dos Estados Unidos, em especial levando em conta o fato de que os retornos dos títulos do Tesouro do país (Treasurys) seguem altos, mas a perspectiva de redução dos juros tem potencial de mudar esse cenário.
Assim, a Aura é vista como uma exposição “escassa, defensiva e barata” ao ouro. A empresa conta com vias diferentes de crescimento e diversas fontes de geração de valor, algumas delas ainda não precificadas no preço das ações, na visão dos analistas.
Pensando nisso, a XP elevou a recomendação da empresa de “neutro” para “compra”, com preço-alvo em R$ 48,00, o que representa um potencial de alta da ordem de 23%, segundo as cotações de fechamento da última quarta-feira (3).
No pregão desta quinta-feira, os recibos de ações (BDRs) da Aura (AURA) operavam em queda de0,38% por volta das 11h20, cotados a R$ 39,34.
Leia Também
Ninguém vai poder ficar em cima do muro na guerra comercial de Trump — e isso inclui o Brasil; entenda por quê
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
- Empiricus Educação libera curso gratuito de investimentos em ouro e dólar; acesse as aulas aqui
Para um futuro incerto, a certeza do ouro
Como já dito, as incertezas envolvendo as tensões geopolíticas globais continuam influenciando os investimentos e optar por ativos mais seguros é uma forma de minimizar eventuais perdas.
Vale lembrar que, além das escaladas dos conflitos em Israel e na Ucrânia, China e Estados Unidos vivem uma “guerra comercial” velada no mercado de tecnologia, além das tradicionais tensões envolvendo a ilha de Taiwan.
Por fim, vale destacar que os bancos centrais mundo afora estão voltando a estocar ouro, segundo dados do World Gold Council. De acordo com o órgão, fevereiro marcou o nono mês de acúmulo consecutivo das autoridades monetárias ao redor do globo.
Aura (AURA33): Com ouro e pouca dívida
Quanto aos números da empresa, a XP destaca que a Aura tem um bom histórico na compensação após o esgotamento das minas de ouro.
Atualmente, a empresa é negociada a 0,6x dívida líquida/Ebitda, de acordo com dados de 2023, mostrando que a capacidade de geração de caixa é maior do que o passivo da companhia.
Ainda, levando em conta a capacidade de acrescentar novas reservas minerais ao portfólio e aumentar o potencial de valorização atual da base de ativos, a XP destaca que o preço-alvo teria chances de ser elevado de R$ 48,00 para R$ 60,00.
Mas nem tudo que reluz…
Apesar das projeções positivas, os analistas não descartam a possibilidade de correções no preço do ouro no curto prazo.
Vale dizer que o metal precioso atingiu as máximas históricas em US$ 2.318,49 por onça-troy recentemente e ainda ronda esse patamar de preços.
Do mesmo modo, o alívio das incertezas geopolíticas, bem como variações da produção e questões regulatórias envolvendo a mineração também devem permanecer no radar do investidor.
Como fica a rotina no Dia do Trabalhador? Veja o que abre e fecha nos dias 1º e 2 de maio
Bancos, bolsa, Correios, INSS e transporte público terão funcionamento alterado no feriado, mas muitos não devem emendar; veja o que muda
Santander (SANB11) bate expectativas do mercado e tem lucro de R$ 3,861 bilhões no primeiro trimestre de 2025
Resultado do Santander Brasil (SANB11) representa um salto de 27,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024; veja os números
Nova Ordem Mundial à vista? Os possíveis desfechos da guerra comercial de Trump, do caos total à supremacia da China
Michael Every, estrategista global do Rabobank, falou ao Seu Dinheiro sobre as perspectivas em torno da guerra comercial de Donald Trump
Donald Trump: um breve balanço do caos
Donald Trump acaba de completar 100 dias desde seu retorno à Casa Branca, mas a impressão é de que foi bem mais que isso
Trump: “Em 100 dias, minha presidência foi a que mais gerou consequências”
O Diário dos 100 dias chega ao fim nesta terça-feira (29) no melhor estilo Trump: com farpas, críticas, tarifas, elogios e um convite aos leitores do Seu Dinheiro
Para Gabriel Galípolo, inflação, defasagens e incerteza garantem alta da Selic na próxima semana
Durante a coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024, o presidente do Banco Central reafirmou o ciclo de aperto monetário e explicou o raciocínio por trás da estratégia
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Salão de Xangai 2025: BYD, elétricos e a onda chinesa que pode transformar o mercado brasileiro
O mundo observa o que as marcas chinesas trazem de novidades, enquanto o Brasil espera novas marcas
Trump quer brincar de heterodoxia com Powell — e o Fed que se cuide
Criticar o Fed não vai trazer parceiros à mesa de negociação nem restaurar a credibilidade que Trump, peça por peça, vem corroendo. Se há um plano em andamento, até agora, a execução tem sido tudo, menos coordenada.
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Acabou para a China? A previsão que coloca a segunda maior economia do mundo em alerta
Xi Jinping resolveu adotar uma postura de esperar para ver os efeitos das trocas de tarifas lideradas pelos EUA, mas o risco dessa abordagem é real, segundo Gavekal Dragonomics
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Copom busca entender em que nível e por quanto tempo os juros vão continuar restritivos, diz Galípolo, a uma semana do próximo ajuste
Em evento, o presidente do BC afirmou que a política monetária precisa de mais tempo para fazer efeito e que o cenário internacional é a maior preocupação do momento
Huawei planeja lançar novo processador de inteligência artificial para bater de frente com Nvidia (NVDC34)
Segundo o Wall Street Journal, a Huawei vai começar os testes do seu processador de inteligência artificial mais potente, o Ascend 910D, para substituir produtos de ponta da Nvidia no mercado chinês
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Sem alarde: Discretamente, China isenta tarifas de certos tipos de chips feitos nos EUA
China isentou tarifas de alguns semicondutores produzidos pela indústria norte-americana para tentar proteger suas empresas de tecnologia.
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate