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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

CASAMENTO EM PAUSA

Menos pressão para a Vale (VALE3)? BHP aumenta oferta para megafusão com a Anglo American — mas a proposta ainda não convenceu

A oferta de aquisição subiu de US$ 39 bilhões para US$ 42,6 bilhões, um aumento de 15% na relação de troca da fusão

Camille Lima
Camille Lima
13 de maio de 2024
18:33 - atualizado às 9:54
Fusão entre BHP Group e Anglo American pode gerar problema para a Vale (VALE3)
Fusão entre BHP Group e Anglo American pode gerar problema para a Vale (VALE3) - Imagem: Montagem Seu Dinheiro / Divulgação

Uma das maiores megafusões do setor de mineração continua travada. A BHP até tentou melhorar a proposta de casamento com a Anglo American — mas o conglomerado britânico rejeitou outra vez o pretendente.

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Dias após a primeira tentativa, a BHP enviou em 7 de maio uma nova oferta à Anglo, elevando a oferta de aquisição de US$ 39 bilhões para US$ 42,6 bilhões

Segundo o CEO da BHP, Mike Henry, a proposta revisada representa um aumento de 15% na relação de troca da fusão e aumenta a participação agregada dos acionistas da Anglo American no grupo combinado para 16,6%, contra 14,8% na primeira oferta.

Porém, o conselho da Anglo negou pela segunda vez o acordo. De novo, a rejeição do colegiado foi unânime.

“A BHP está desapontada com o fato de o conselho da Anglo American ter optado por não se envolver com a BHP em relação à proposta revisada e aos termos melhorados”, escreveu a empresa, em nota. 

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“A BHP continua acreditando que uma combinação dos dois negócios proporcionaria um valor significativo para todos os acionistas.”

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Por que a Anglo American recusou a proposta?

Por sua vez, a Anglo afirmou nesta segunda-feira (13) que a oferta revisada da BHP ainda "subvaloriza significativamente a empresa e suas perspectivas futuras".

Além disso, a empresa disse que o negócio contempla uma estrutura complexa, incerta, com riscos de execução. Segundo a Anglo American, o acordo seria “extremamente pouco atraente” para os acionistas.

“A última proposta da BHP novamente falha em reconhecer o valor inerente à Anglo American”, afirmou Stuart Chambers, presidente do conselho da Anglo. 

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“A oferta também continua a ter uma estrutura pouco atrativa. Isto deixa a Anglo American e seus acionistas desproporcionalmente em risco devido à incerteza substancial e ao risco de execução criado pela proposta.”

Um dos principais pontos da proposta de fusão da BHP questionados pela Anglo American é a exigência de cisão de duas subsidiárias, a Anglo American Platinum e a Kumba Iron Ore.

Atualmente, as empresas possuem um valor de mercado de US$ 15 bilhões, equivalente a 34% da proposta total da BHP, conforme o comunicado.

“A exigência de realizar duas cisões simultâneas cria uma incerteza significativa, que recai desproporcionalmente sobre os acionistas da Anglo American”, afirmou a empresa, em nota.

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Na avaliação da Anglo, o requisito de separação das participações da companhia nas subsidiárias resultaria em aprovações adicionais relacionadas com estas duas cisões. 

Segundo a mineradora, seria demorado obter as aprovações para a separação, com impactos para o valor final distribuído para os acionistas.

“Algumas dessas aprovações podem resultar em condições potenciais associadas às aprovações, o que poderia impactar desproporcionalmente a Anglo American Platinum Limited e a Kumba Iron Ore Limited”, escreveu.

A megafusão da mineração

A combinação entre BHP e Anglo concentraria ainda mais o negócio de exploração de minério de ferro, com a criação da maior mineradora do planeta.

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Além disso, segundo a BHP, o negócio combinado teria um portfólio líder de ativos de alta qualidade em cobre, potássio, minério de ferro e carvão metalúrgico. 

É importante lembrar que o negócio também seria importante para o mercado brasileiro, já que a Anglo American detém a reserva do complexo Minas-Rio. Em fevereiro, a Vale (VALE3) adquiriu uma participação minoritária na subsidiária da mineradora no Brasil. 

Após a primeira oferta de megafusão em abril, o CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou que não via impactos sobre a execução da operação Minas-Rio mesmo com a possível aquisição da mineradora pela BHP.

O executivo ainda destacou que não pretende entrar em disputa com a BHP para abocanhar parte dos ativos da Anglo. “Quando você olha para os ativos da Anglo, claramente teríamos interesse. Mas temos melhores opções dentro de casa e até mais baratas”, afirmou.

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Apesar da segunda rejeição da Anglo, o casamento entre as mineradoras ainda pode acontecer — apesar do prazo apertado.

A BHP ainda pode lançar uma nova oferta ou tentar convencer diretamente os acionistas da Anglo a aceitar o negócio. A companhia deve anunciar se possui ou não intenção de realizar uma oferta firme até 22 de maio.

Já a Anglo American recomendou mais uma vez que os investidores não tomem nenhuma iniciativa em relação ao assunto por enquanto. 

O conglomerado britânico garantiu que está "confiante" em sua estratégia para se manter independente e disse que fornecerá atualizações detalhadas amanhã (14).

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