Crise na Azul (AZUL4) e na Gol (GOLL4) não preocupa a Embraer (EMBR3) — e aqui estão os motivos, segundo o CFO da fabricante de aeronaves
O diretor financeiro da fabricante de aeronaves, Antonio Garcia, avalia que a situação nas aéreas não está interferindo no volume de compras de novos aviões
O pregão desta quinta-feira (29) começou com uma turbulência nos céus do mercado, com temores de que a Azul (AZUL4) possa trilhar o mesmo caminho da Gol (GOLL4) e entrar com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. No entanto, a crise financeira nas grandes companhias aéreas brasileiras não assusta a Embraer (EMBR3).
- Bolsa barata? Veja de graça 10 ações para comprar e aproveitar o ponto de entrada, segundo analista da Empiricus
O diretor financeiro (CFO) da fabricante de aeronaves brasileira, Antonio Garcia, avalia que a situação nas aéreas não está interferindo no volume de compras de novos aviões — pelo menos até o momento.
"A Azul continua comprando. Normalmente eles pegam pelas empresas de leasing, que é a maior parte das nossas entregas deste ano", disse Garcia.
Vale lembrar que, em janeiro deste ano, a Gol (GOLL4) entrou com pedido de chapter 11 e encontra-se no meio do processo de reestruturação de dívidas nos EUA.
Embraer (EMBR3) e a confiança no setor aéreo
Questionado sobre o cenário específico para a Azul, o CFO destacou que a Embraer "confia muito no modelo de negócio" da companhia aérea.
"Está complicado para eles, mas achamos que eles vão sair dessa", afirmou o executivo.
Leia Também
Além da confiança nas finanças da Azul, a Embraer ainda vê a liberação de R$ 5 bilhões em crédito para as companhias, medida destravada com mudanças na lei do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), como positiva para os negócios.
Isso porque, entre as possibilidades de uso dos recursos, está o financiamento à compra de novas aeronaves.
"Se o governo quer ajudar a indústria com todos os nossos clientes, obviamente, a gente vê como uma visão favorável. Porque é para ajudá-los a comprar os nossos produtos", afirmou o CFO.
Segundo o representante, a colaboração estatal é ainda mais forte via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
"43% das aeronaves comerciais de exportação são financiadas pelo BNDES", disse, ao se referir às vendas da Embraer deste ano. Com o percentual de 43%, o volume está acima da média dos últimos 10 anos, de cerca de 35%.
Além da Azul (AZUL4)
Além da situação financeira da Azul (AZUL4), o diretor financeiro também comentou sobre as negociações com a Latam para a compra de até 30 aviões da Embraer (EMBR3), que serviriam para a empresa passar a operar na aviação regional.
"Entendemos que temos um bom produto para a Latam aumentar a capilaridade no Brasil, agora depende da decisão deles. Acho que tem uma vontade política dos dois lados, mas não chegou a nada concreto ainda", disse Antonio Garcia.
A aquisição tem sido incentivada publicamente pelo governo, que defende maior participação das aeronaves da Embraer nas operações domésticas.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, defende ser possível dobrar a participação de aeronaves na aviação nacional, que hoje representa cerca de 12%.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
Grupo Toky (TOKY3), da Mobly e Tok&Stok, aprova aumento de capital e diminui prejuízo, mas briga entre sócios custou até R$ 42 milhões
Empresa amargou dificuldades com fornecedores, que levaram a perdas de vendas, faltas de produtos e atraso nas entregas
Petrobras (PETR4) descobre ‘petróleo excelente’ no Rio de Janeiro: veja detalhes sobre o achado
A estatal identificou petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde e segue com análises para medir o potencial da nova área
Gigantes de frango e ovos: JBS e Mantiqueira compram empresa familiar nos EUA para acelerar expansão internacional
A maior produtora de frangos do mundo e a maior produtora de ovos da América do Sul ampliam sua presença global
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) têm perdas bilionárias no trimestre; confira os números dos balanços
Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
Nubank (ROXO34): o que fazer com a ação após maior lucro da história? O BTG responde
Na bolsa de Nova York, a ação NU renovava máximas, negociada a US$ 16,06, alta de 3,11% no pregão. No acumulado de 2025, o papel sobe mais de 50%.
IRB (IRBR3) lidera quedas do Ibovespa hoje após tombo de quase 15% no lucro líquido, mas Genial ainda vê potencial
Apesar dos resultados fracos no terceiro trimestre, a gestora manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa
Não aprendi dizer adeus: falência da Oi (OIBR3) é revertida. Tribunal vê recuperação possível e culpa gestão pela ruína
A desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, decidiu suspender os efeitos da decretação de falência, concedendo à companhia uma nova chance de seguir com a recuperação judicial
iPhones com até 45% de desconto no Mercado Livre; veja as ofertas
Ofertas são da loja oficial da Apple dentro do marketplace e contam com entrega Full e frete grátis
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30