🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

DE OLHO NO AGRO

Como ficam as ações das empresas do agronegócio na B3 que atuam no RS após a tragédia climática no Estado?

Para analistas, empresas como Camil (CAML3) e 3tentos (TTEN3) podem compensar eventuais perdas com a alta dos preços em razão da restrição da oferta

Camille Lima
Camille Lima
20 de maio de 2024
6:22 - atualizado às 10:16
Empresas do agronegócio na B3
Empresas do agronegócio na B3 - Imagem: Reprodução / Canva Pro / Montagem Seu Dinheiro

Catástrofe climática e humanitária que entrou para a história do Brasil, as enchentes no Rio Grande do Sul já começam a sinalizar os primeiros efeitos sobre a economia. Para analistas, os impactos devem ser sentidos principalmente na inflação — resultado de uma pressão adicional à oferta de commodities

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Afinal, o Rio Grande do Sul responde por cerca de 70% da oferta de arroz do Brasil. Já em relação à soja, a expectativa é que a região fosse responsável por 15% da produção brasileira na safra 2023/2024. Enquanto isso, o Estado detém cerca de 11% da produção de aves e em torno de 17% da oferta de suínos no Brasil. 

De acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), os prejuízos financeiros causados ​​à agricultura e pecuária pelas chuvas na região já ultrapassam a marca de R$ 2 bilhões.

Na avaliação do Itaú BBA, as enchentes podem impactar o crescimento do produto interno bruto (PIB) do país em 2024 em 0,3 ponto percentual — especialmente devido aos impactos na safra de soja e sobre a indústria, com alguma destruição de capacidade instalada.

Já para a inflação, os analistas projetam alta dos preços, especialmente devido ao choque de oferta de arroz e soja, além de outros alimentos in natura. O banco destaca que os riscos são “mais acentuados no caso do arroz que da soja, que conta com um quadro global de oferta mais confortável”. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De acordo com o BTG Pactual, ainda é cedo para mensurar com certeza o impacto das chuvas extremas no Estado. Mas uma coisa é clara para o banco: dada a relevância da região para a produção de arroz, soja e proteína do país, é evidente que vêm consequências pela frente, especialmente no bolso do consumidor. 

Leia Também

O impacto econômico também deve se refletir para o investidor na bolsa, que conta com várias empresas do agronegócio listadas com operações no Rio Grande do Sul. Entre elas, estão nomes como Camil (CAML3), 3tentos (TTEN3), BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3)

Nesta reportagem, o Seu Dinheiro traz as projeções de analistas para as companhias e o setor como um todo.

Agronegócio: impactos nas colheitas e carnes

Para o Santander, cerca de 6 milhões de toneladas de grãos podem estar ameaçadas, em especial, as culturas de soja, milho e arroz. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“A cultura do arroz é a mais preocupante, pois a produção de arroz do estado representa cerca de 70% da produção nacional”, afirmam os analistas.

Enquanto isso, para a soja, como a maior região produtora não deve ser a mais afetada pelas enchentes, as estimativas iniciais atualmente variam de cerca de 1 a 2 milhões de toneladas perdidas — correspondente a apenas 1% da produção do Brasil.

Segundo o BTG Pactual, apesar das perdas de colheita dos grãos, os impactos não devem ser “necessariamente dramáticos demais”. “Não só a maior parte da oferta parece garantida, mas as importações poderão eventualmente compensar parte do déficit.”

Porém, como a produção de grãos é sazonal e acontece apenas uma vez por ano, os preços mais elevados podem perdurar até o início da próxima colheita e a reposição dos estoques, de acordo com os analistas. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para além das colheitas de soja e arroz, o agronegócio também deve vivenciar impactos do lado da produção de aves e suínos no Rio Grande do Sul — especialmente na questão de cadeia de abastecimento e restrições de trabalho na região.

A Emater, representante do serviço oficial de extensão rural do Rio Grande do Sul, informou que além dos danos provocados nas safras de grãos, o Estado registrou impactos significativos nas pastagens, morte de animais e interrupção da produção leiteira. 

A empresa destacou ainda danos em infraestruturas, com destruição de estradas, pontilhões e pontes, o que deve dificultar a logística de transporte da produção. “Algumas infraestruturas de armazenagem de grãos também foram danificadas, o que pode afetar a produção colhida anteriormente.”

Segundo análise da XP Investimentos, existe a possibilidade de casos específicos de inadimplência em agricultores localizados nas regiões mais afetadas do Estado, que “deverão enfrentar dificuldades devido às perdas de safra”, ainda que a safra 2023/2024 seja a maior da história do RS.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Camil (CAML3) e 3tentos (TTEN3): impulso do aumento dos preços

Principal produtora de arroz do Brasil, a Camil (CAML3) é uma das potenciais beneficiadas da escalada dos preços da commodity agrícola — que deve se estender por mais algum tempo devido à oferta limitada.

“Dada a importância do estado na produção de arroz, vemos um impacto plausível dos aumentos de preços, que historicamente beneficiam a Camil, traduzindo-se em melhores margens”, avalia a XP Investimentos.

E o desempenho das ações na bolsa brasileira já sinaliza esse cenário. As ações da Camil (CAML3) dispararam 23% em um mês — com uma valorização superior a 6% só nos últimos cinco dias.

“Nós somos compradores de Camil, já que continuamos a ver uma sólida história de crescimento financeiro, com novas categorias amadurecendo e margens convergindo para níveis históricos”, escreve o BTG.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Procurada pelo Seu Dinheiro, a assessoria da Camil (CAML3) afirmou que as operações da empresa no Rio Grande do Sul “não foram impactadas pelas chuvas, até o momento”.

“Apesar das limitações logísticas que se apresentam, estamos mantendo o abastecimento do arroz e do feijão no varejo do estado e das demais regiões do país”, disse a empresa, em nota.

Recentemente, o diretor financeiro da companhia, Flávio Vargas, afirmou que aproximadamente 85% da safra do arroz produzido no Rio Grande do Sul já estava colhida antes das fortes chuvas, com a produção concentrada na indústria ou nos armazéns de produtores. 

“Nossa avaliação preliminar é de baixo impacto do fenômeno climático na produção de arroz gaúcho em virtude da colheita avançada”, disse Vargas, em entrevista ao Broadcast Agro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Porém, há uma dificuldade de abastecimento do arroz produzido na região no curto prazo devido às questões logísticas de escoamento. "O maior desafio de atendimento é na região ao norte de Porto Alegre, por conta de rodovias bloqueadas.”

Do lado da soja, a 3tentos (TTEN3) apresenta uma situação parecida. Apesar do cenário grave enfrentado no Rio Grande do Sul, as indústrias da companhia em Ijuí e em Cruz Alta — que representam cerca de 60% da capacidade de esmagamento de soja da empresa em 2024 — seguem operando normalmente. 

Em relação às unidades comerciais, duas lojas localizadas em Santa Maria e em Cachoeira do Sul registraram episódios de acúmulos de água. Entretanto, a empresa afirmou que não houve comprometimento de estruturas ou estoques. 

Enquanto isso, as outras 53 unidades comerciais seguem operando sem avarias ou prejuízo, ainda de acordo com a companhia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O principal gargalo deve ser visto na logística, segundo a XP, já que a quantidade de estradas fechadas ou inoperantes pode afetar potencialmente as vendas de biodiesel e farelo de soja.

Na avaliação do BTG Pactual, considerando o avanço da colheita da soja, a originação de grãos ainda poderá acontecer em condições mais competitivas que no ano passado, segundo os analistas. O banco manteve recomendação de compra das ações TTEN3.

BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3): os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul

Enquanto isso, do lado das empresas de proteínas, a BRF (BRFS3) e a JBS (JBSS3) podem ser as principais impactadas de forma negativa pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Isso porque os efeitos sobre a cadeia de abastecimento e as restrições de trabalho podem levar a perdas nos rebanhos já em produção, ineficiências na conversão alimentar e na gestão de inventários. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vale destacar que, como as proteínas são produzidas durante o ano inteiro, a produção total deverá normalizar assim que as restrições provocadas pelas cheias no Rio Grande do Sul forem resolvidas. 

“Isto provavelmente faria com que o impacto sobre os preços fosse menor do que no caso das culturas de cereais e concentrado no curto prazo”, afirma o BTG. 

Segundo a imprensa, a BRF (BRFS3) e a Seara, da JBS (JBSS3), têm instalações de produção no Rio Grande do Sul que teriam enfrentado restrições, mas já retomaram as operações.

Além disso, como as empresas possuem diversificação geográfica em outros estados do Brasil e no exterior, a cadeia de produção também deve vivenciar efeitos limitados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na avaliação da XP Investimentos, o principal desafio para os frigoríficos é a logística, tanto no transporte de animais e rações, como nas vendas internas e externas.

“Acreditamos que empresas com mais usinas e maior poder de arbitragem, como BRF e Seara, podem mitigar os impactos ou até mesmo se beneficiar de potenciais aumentos de preços”, escrevem os analistas.

Na avaliação de um gestor de fundos com posição em BRF, se outros produtores menos capitalizados de aves e suínos no Rio Grande do Sul também reduzirem o nível de produção no Estado, os preços das proteínas podem subir ainda mais no resto do Brasil. Assim, empresas como a JBS e a própria dona da Sadia e Perdigão poderiam compensar eventuais perdas.

“Os eventos no Rio Grande do Sul também mostram que a BRF é um ativo único. Como a empresa tem planta espalhada no Brasil inteiro, ela consegue mandar produção para outros lugares e enviar proteína de outro lugar para o RS. Isso é algo difícil de reproduzir em qualquer lugar”, afirmou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
ABUSE E USE

C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25

5 de novembro de 2025 - 14:01

A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso

HAJA SAÚDE

RD Saúde (RADL3), dona da Raia e Drogasil, é vítima do próprio sucesso: ação chegou a ser a maior queda do Ibovespa e agora se recupera do tombo

5 de novembro de 2025 - 13:45

Receita com medicamentos como Ozempic e Mounjaro engordou os resultados da rede de farmácias, mas essas vendas podem emagrecer quando genéricos chegarem ao mercado

RÉGUA LÁ EM CIMA

Itaú (ITUB4) não quer juros altos e seguirá com ROE acima de 20%, diz CEO: “A barra subiu faz tempo”

5 de novembro de 2025 - 11:58

Milton Maluhy Filho afirma que o banco segue confortável com o atual nível de rentabilidade e projeta cortes na Selic a partir de 2026; veja o que esperar daqui para frente

TODA SEXTA

Black Friday 2025: Americanas promete até 80% de desconto e aposta em programa de fidelidade

5 de novembro de 2025 - 9:13

A campanha transforma cada sexta-feira de novembro em um dia de ofertas, com novas modalidades de compra e parcelamento sem juros

RESULTADO

Itaú Unibanco (ITUB4) supera expectativas com lucro de R$ 11,8 bilhões no 3T25; rentabilidade segue em 23%

4 de novembro de 2025 - 18:34

O resultado veio acima das expectativas de analistas de mercado; confira os indicadores

MUDANÇAS PELA FRENTE

Ligou o alerta? Banco Central quer impor novas regras para bancos que operam com criptomoedas

4 de novembro de 2025 - 18:33

A proposta funciona como um farol para para o sistema financeiro e pode exigir mais capital de bancos expostos a bitcoin, tokens e outros ativos digitais

A BOLHA VAI ESTOURAR?

O homem que previu a crise de 2008 aposta contra a febre da IA — e mira Nvidia e outra gigante de tecnologia

4 de novembro de 2025 - 16:17

Recentemente, a Nvidia atingiu US$ 5 trilhões em valor de mercado; nesta terça-feira (4), os papéis operam com queda de mais de 2% em Nova York

GOLPE MILIONÁRIO

O golpe do cashback: como consultores aproveitaram uma falha no sistema para causar prejuízo milionário à Natura (NATU3)

4 de novembro de 2025 - 15:15

Uma fraude sofisticada, que explorava falhas no sistema de cashback e distribuição de brindes da Natura, causou um prejuízo estimado em R$ 6 milhões à gigante brasileira de cosméticos

NOVIDADE NO MERCADO

‘Ultra-hard-discount’: Como funciona o modelo de desconto extremo do atacarejo que vai desembarcar no Brasil em breve

4 de novembro de 2025 - 13:31

Rede russa Vantajoso promete revolucionar o varejo alimentar brasileiro com o modelo ultra-hard-discount, que aposta em lojas compactas, margens mínimas e preços ainda mais baixos que os atacarejos

DOEU NO BOLSO

Embraer (EMBJ3): “Acionistas não devem esperar o pagamento de dividendos adicionais”, diz CEO; tarifaço também preocupa investidores, e ações caem

4 de novembro de 2025 - 13:03

Ações estão em queda hoje depois da divulgação de resultados da fabricante de aeronaves. Tarifaço e dividendos afetam as ações EMBJ3

VAI PAGAR?

O que a Vale (VALE3) disse à CVM sobre o pagamento de dividendos extraordinários

4 de novembro de 2025 - 11:03

Questionada pela CVM, a mineradora respondeu sobre o que pode levá-la a pagar dividendos extraordinários no último trimestre do ano

RELÓGIO SUÍÇO?

Itaú Unibanco (ITUB4) deve entregar mais um trimestre previsível — e é exatamente isso que o mercado quer ver no 3T25

4 de novembro de 2025 - 7:14

Enquanto concorrentes tentam lidar com carteiras mais arriscadas e provisões pesadas, o Itaú deve entregar previsibilidade e rentabilidade acima dos 20%; veja o que os analistas esperam para o balanço

DE QUEM É A CULPA?

Por que a XP reduziu as projeções para Prio (PRIO3), Brava (BRAV3) e PetroReconcavo (RECV3) às vésperas dos resultados do 3T25

3 de novembro de 2025 - 19:45

A XP alerta que os principais riscos incluem queda do Brent abaixo de US$ 65 por barril e fatores específicos de cada empresa

BALANÇO DO 3T25

BB Seguridade (BBSE3) supera expectativas com lucro de R$ 2,6 bilhões; confira os números

3 de novembro de 2025 - 19:21

No ano, a seguradora do Banco do Brasil (BBAS3) vive questionamentos por parte do mercado em meio à queda dos prêmios da BrasilSeg, também agravada pela piora do agronegócio

ESQUENTA PARA A BLACK FRIDAY

Quando começa a Black Friday? Confira a data das promoções e veja como se preparar

3 de novembro de 2025 - 17:47

Black Friday 2025 começa oficialmente em 28 de novembro, mas promoções já estão no ar em gigantes do e-commerce; veja o calendário e se programe

VOO DE FOGUETE

Apple (AAPL), Amazon (AMZN) e outras: o que esperar das Sete Magníficas depois do balanço e como investir

3 de novembro de 2025 - 13:35

Entre as sete, apenas uma, a Nvidia, ainda não divulgou seus resultados trimestrais: os números devem sair no dia 19 de novembro

JÁ CHEGOU AO PICO

No topo, o único caminho é para baixo: BTG corta recomendação da Marcopolo (POMO4) para neutro

3 de novembro de 2025 - 10:00

Na visão do banco, o terceiro trimestre mostrou margens fortes com melhora do mix doméstico e contribuição relevante de ônibus elétricos. Apesar disso, o guidance da administração sugere que o trimestre marcou o pico de rentabilidade de 2025

REDUÇÃO DA ALAVANCAGEM

Grupo Toky (TOKY3) quer reduzir a dívida com aumento de capital — mas ainda falta o aval dos acionistas; entenda o que está em jogo

3 de novembro de 2025 - 9:35

Após concluídas, as operações devem reduzir as dívidas da empresa dona das marcas Tok&Stok e Mobly em aproximadamente R$ 212 milhões

ELÉTRICOS ESTÃO COM TUDO

Renault anuncia que grupo chinês Geely, dono da Volvo, comprará 26,4% da sua operação no Brasil, com fortalecimento das montadoras chinesas no país

3 de novembro de 2025 - 9:07

A Renault do Brasil ficará responsável por distribuir o portfólio elétrico e híbrido da Geely no país, abrindo novas oportunidades em vendas, financiamento e serviços

ROBÔS EM CASA

Ele serve café, limpa janelas e aprende sozinho: robô do futuro entra em pré-venda, mas ainda sem previsão de chegar ao Brasil

3 de novembro de 2025 - 9:03

Após quase uma década de desenvolvimento, empresa de robótica 1X lança o humanoide Neo, capaz de realizar tarefas domésticas e aprender com o tempo

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar