Assembleia da Light (LIGT3) é suspensa sem votação do plano de recuperação judicial; veja quando os credores voltarão a se reunir
O documento, que explica em detalhes como a empresa planeja pagar seus credores e quais medidas serão adotadas para fortalecer o caixa, voltará a ser apreciado na próxima semana
Faltando poucas semanas para a recuperação judicial da Light (LIGT3) completar um ano, a companhia daria um passo importante nesta quinta-feira (25) para encaminhar o fim do processo: a votação de seu plano de RJ.
O documento foi apresentado no início desta semana e explica em detalhes como a empresa planeja pagar seus credores e quais medidas serão adotadas para fortalecer o caixa.
Mas a discussão do plano será adiada por alguns dias. De acordo com documento enviado pela Light à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) há pouco, um dos credores solicitou a suspensão da assembleia logo após o início dos trabalhos.
O credor em questão propôs retomar o encontro no dia 29 de maio, às 14 horas. Colocado em votação, o pedido recebeu o aval de 99% dos créditos presentes.
Vale relembrar que havia expectativa pela votação do plano hoje pois a companhia já havia fechado acordos com parte dos credores ao longo deste mês.
No dia 12, por exemplo, a empresa comunicou dois acertos com gestores representantes de fundos titulares de debêntures emitidas pela Light Sesa e de parte dos credores instrumentos de repactuação de créditos da Light Energia.
Os créditos das debêntures em questão somam aproximadamente R$ 4,96 bilhões. Já no caso da Light Energia, a companhia e os credores acordaram os mecanismos para repactuação dos respectivos créditos e a extinção da coobrigação da Light em relação a esses títulos.
Light (LIGT3) fará aumento de capital
Além dos acordos com credores, o plano de recuperação judicial que seria votado hoje também inclui a injeção de novos recursos na empresa de, no mínimo, R$ 1 bilhão e, no máximo, R$ 3,7 bilhões.
Os acionistas de referência da companhia — Nelson Tanure, Beto Sicupira e Ronaldo Cezar Coelho — vão aportar ao menos R$ 1 bilhão na capitalização. O trio também assumiu o compromisso de subscrever eventuais sobras da operação e aumentar o tamanho do cheque.
A soma restante virá da conversão de dívidas em ações em um montante de até R$ 2,2 bilhões.
Já no âmbito dos planos para pagamento dos credores, a proposta é que quem detém créditos de até R$ 30 mil receberá o valor integral em até 90 dias, em parcela única e sem correção.
Vale destacar que, para ter direito a esse pagamento, também é preciso estar cumprindo o compromisso de não litigar — ou seja, entrar com ações judiciais contra a Light.
- “Preferimos estar concentrados em empresas de alta qualidade de execução”, diz a analista Larissa Quaresma; veja as 10 ações que compõem seu portfólio atual
*Correção: a matéria original informava, incorretamente, que a assembleia seria retomada no dia 29 de abril, quando a data oficial é 29 de maio
Suzano (SUZB3) não comenta possível compra da International Paper, mas vê espaço para recomprar ações; veja o que disseram os executivos
O CEO da fabricante de papel e celulose afirmou que a empresa não “quer crescer por crescer”
Magazine Luiza (MGLU3) quer ampliar vendas a crédito e faz aporte de R$ 1 bilhão com Itaú
Apesar do balanço acima das expectativas no 1T24, as ações da varejista caem forte na bolsa brasileira hoje
Uma luz para a Light (LIGT3): acordo com bondholders pode levar a aprovação de plano de recuperação judicial ainda este mês
A recuperação judicial da companhia está prestes a completar um ano, mas um passo importante para o fim do processo acabou sendo adiado para o dia 29 de maio
Magazine Luiza (MGLU3) supera previsões com lucro no 1T24, aumento de margem e caixa estável; confira os números da varejista
As vendas nas lojas físicas cresceram 8% entre janeiro e março deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto o marketplace avançou 6%
Bradesco (BBDC4) contrata executivo do Mercado Livre (MELI34) para comandar varejo digital
Banco está passando por um grande processo de reestruturação após resultados que o distanciaram de rivais como o Itaú Unibanco e o Banco do Brasil
“A gente não tem plano de crescimento forte em 2024”, afirma CEO da Casas Bahia (BHIA3). Saiba qual é a nova meta da varejista
Isso não significa que a empresa vá performar mal este ano — o presidente da varejista prevê uma expansão de um dígito em relação a 2023, ajudado pela sazonalidade de eventos do segundo semestre
Executivo da Braskem (BRKM5) esquiva-se de comentar desistência da Adnoc e fala sobre paralisação das operações no RS; ações caem 14% após balanço
Pedro Freitas, diretor financeiro e de relações com os investidores, comentou que a empresa não está envolvida diretamente com os debates de outras companhias
A ação da Cogna está reprovada? COGN3 chega a cair 14% após balanço e surge entre as maiores perdas do Ibovespa — saiba o que fazer com os papéis agora
A empresa registrou prejuízo líquido de R$ 8,5 milhões no primeiro trimestre de 2024, revertendo lucro líquido de R$ 54,3 milhões registrado no mesmo período de 2023 e o mercado castiga as ações
É o fim dos dividendos gordos? CEO da Taesa (TAEE11) revela motivo por trás da mudança na política de proventos
Além do balanço do primeiro trimestre de 2024, a empresa de transmissão de energia anunciou ontem uma proposta para alterar a distribuição de proventos; entenda
Lojas Marisa (AMAR3) propõe chamar acionistas para injetar pelo menos R$ 600 milhões em capital
Inicialmente, a Marisa cogitava também fazer uma oferta de ações, mas o caminho adotado acabou sendo um aumento de capital privado
Leia Também
-
Suzano (SUZB3) não comenta possível compra da International Paper, mas vê espaço para recomprar ações; veja o que disseram os executivos
-
Magazine Luiza (MGLU3) quer ampliar vendas a crédito e faz aporte de R$ 1 bilhão com Itaú
-
Bolsa barata não basta: enquanto os astros locais não se alinham, esses ativos são indispensáveis para a sua carteira