Fed, Copom e o ‘cavalo de pau na neblina’: ‘Hiper Quarta’ marca momento de inflexão para o investidor; saiba como agir
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, prepara dossiê com reportagens, análises e curadoria de conteúdo para auxiliar o investidor após as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos
“Super Quarta” é uma expressão para definir as quartas-feiras em que as decisões de política monetária do Brasil e dos EUA coincidem, já que o Copom costuma definir a Selic às quartas e o mesmo ocorre com o FOMC em relação aos juros básicos americanos.
No próximo dia 18 de setembro, contudo, podemos dizer que teremos uma espécie de “Hiper Quarta”. O novo superlativo não é à toa, afinal, os dois bancos centrais não só decidirão suas taxas de juros, como devem interromper os ciclos recentes - e fazendo movimentos contrários.
Em primeiro lugar, depois de um ciclo de queda iniciado em agosto do ano passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve elevar a taxa Selic, hoje em 10,5% ao ano. Tanto o relatório Focus como as recentes declarações do futuro presidente do BC, Gabriel Galipolo, reforçam esta tese.
Já nos Estados Unidos, a expectativa é de que o Fed coloque fim a um ciclo de alta iniciado em janeiro de 2022 e finalmente baixe os juros básicos, hoje na faixa entre 5,25% e 5,5% ao ano.
Esse “cavalo de pau” na política monetária - o Brasil, que baixava, vai subir, e os EUA, que subiram e mantiveram, vão baixar - deve mexer bastante com a rentabilidade dos investidores e pode exigir um rebalanceamento das estratégias.
Isso não só pela mudança do jogo dos juros, mas também porque não há clareza sobre o que cada decisão pode representar.
Leia Também
Pensando nisso, o Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, preparou para seus leitores o Dossiê da Super Quarta. Trata-se de um compilado de conteúdos para estar melhor informado sobre o que fazer com seus investimentos agora. Para acessar, basta se cadastrar neste link.
Por que não há clareza sobre o que as decisões de juros representam?
Além de serem apresentadas juntas e com movimentos inversos, as decisões de política monetária no Brasil e nos EUA não apontam claramente para uma ação fácil do investidor.
No Brasil, por exemplo, uma elevação de juros sempre é vista como ruim para a bolsa, já que aumenta a atratividade da renda fixa e aperta os valuations dos ativos de risco.
Contudo, o mercado deve interpretar uma alta agora como positiva, pois vê na elevação um sinal de recuperação de credibilidade do Banco Central.
Já nos EUA, embora uma redução dos juros seja celebrada pelo mercado local e por todo o mundo, caso ela seja muito brusca (0,5 p.p.), pode indicar que o Fed “errou no timing” e poderia estar desesperado para evitar uma recessão.
Combinação prevista pode beneficiar real e bolsa brasileira
Para o mercado de renda variável, quanto menores os juros, melhor. Contudo, de acordo com o CIO da Empiricus, Felipe Miranda, a taxa de juros americana impacta muito mais o mercado brasileiro do que a própria taxa de juros brasileira.
“Existe apenas uma taxa livre de risco [juros americanos]. O restante é prêmio de risco”, sintetizou o analista de ações.
Em outras palavras, mesmo com uma eventual alta da Selic, a queda dos juros americanos deve ser mais positiva para as ações brasileiras.
Por outro lado, o movimento duplo vai aumentar nas duas pontas o spread entre os juros brasileiros e americanos, estimulando a demanda por reais e possivelmente valorizando a moeda nacional.
Receba em primeira mão o Dossiê da Super Quarta
Em resumo, trata-se de uma semana decisiva para definir o rumo dos investimentos. Será hora de aumentar a posição em ações? Se sim, em que ações? Nas mais estáveis ou nas com alto potencial de valorização? Hora de ir para a renda fixa capturar juros mais altos?
Para que o investidor tome as melhores decisões com informações acuradas, relevantes e resumidas, o Money Times preparou o Dossiê da Super Quarta.
Por meio deste dossiê, o leitor terá acesso a conteúdos para agir rapidamente após as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Confira tudo o que o dossiê reúne:
- Programa Giro do Mercado Especial após a definição da Selic;
- Compilados das reações do mercado após a Super Quarta;
- Programa Giro do Mercado sobre ações para comprar após as definições de juros;
- Análise da ata do Fed e do Copom;
- Demais materiais, reportagens e entrevistas sobre os reflexos da política monetária para o investidor.
E o melhor: o dossiê será entregue de graça, via e-mail, para os leitores do Money Times. Para acessar o material gratuitamente, basta seguir as instruções no link abaixo:
QUERO O DOSSIÊ DA SUPER QUARTA
Bitcoin (BTC) sobe após dado mais importante da semana, mas ‘Uptober’ fica na saudade e criptomoedas caem na primeira semana do mês
De acordo com o departamento de trabalho norte-americano, a taxa de desemprego dos EUA foi de 4,1% em setembro, abaixo do valor registrado no mês anterior, de 4,2%
Entre o petróleo e o payroll: Ibovespa busca recuperação com juros nos EUA e conflito no Oriente Médio como pano de fundo
Relatório mensal de emprego nos EUA deve dar o tom do dia nos negócios enquanto guerra continua pressionando o petróleo
Varejistas, imobiliárias e mais: veja as ações mais (e menos) afetadas pela alta da Selic, segundo o BTG Pactual
Magazine Luiza, Casas Bahia e JHSF estão entre as empresas que mais podem sofrer com a alta da Selic; BTG aponta onde investir neste cenário
Sob pressão: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho, mas alta do petróleo continua e pode ajudar o Ibovespa
Vitória do governo no STF em relação a resíduos tributários do Programa Reintegra também pode repercutir no Ibovespa hoje
Em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, Ibovespa reage à alta do petróleo e à elevação do rating do Brasil
Agência Moody’s deixou o rating soberano do Brasil a apenas um degrau do cobiçado grau de investimento — e a perspectiva é positiva
Vai ter Disney? Dólar cai após BC começar o aperto da Selic, mas estes seis fatores devem determinar a trajetória do câmbio
Queda de juros nos EUA e estímulos chineses favorecem o real contra o dólar, mas risco fiscal e incerteza geopolítica pressionam as cotações; entenda
Altseason à vista: chegou a hora das criptomoedas alternativas baterem os ganhos do Bitcoin (BTC)?
Desde o recente corte nas taxas de juros nos Estados Unidos, a dominância do Bitcoin começou a dar sinais de queda. Podemos estar à beira de um novo ciclo de valorização para as altcoins?
“Uptober” ou “Spooktober”: veja o que esperar do bitcoin (BTC) e das criptomoedas “no melhor mês” do ano para ativos digitais
Em outubro o bitcoin tende a ter uma valorização média maior do que todos os outros meses do ano — o que garante a alcunha de “Uptober” para este período
Uma semana de ouro: Depois de salto das bolsas da China, investidores miram dados de emprego nos EUA em dia de agenda fraca no Brasil
Ibovespa acumulou queda de pouco mais de 3% em setembro, mas agenda fraca por aqui tende a deixar a bolsa brasileira a reboque de Wall Street
Juros bem baixinhos nos EUA? S&P 500 fecha em recorde, mas Ibovespa não acompanha. O que fez a bolsa subir lá fora e cair aqui
O S&P 500 acumulou ganho de 2%, registrando o primeiro setembro positivo desde 2019. Já o Ibovespa perdeu mais de 3% no mês e foi acompanhado pelo dólar no mercado à vista
O que faz o bitcoin (BTC) cair mais de 3% hoje e puxar o mercado de criptomoedas para baixo?
Os investidores seguem a direção das bolsas internacionais, que amanheceram no vermelho na manhã de hoje
Bolsas da China vão do ‘dragão de madeira’ ao ‘touro de ouro’ com nova rodada de estímulos — mas índices globais caem de olho em dados da semana
Nos próximos dias serão publicados os números de emprego nos Estados Unidos, que darão pistas sobre o futuro dos juros norte-americanos
Subir a Selic foi um erro do Banco Central? O que os dados econômicos dessa semana revelam
Divulgação do IPCA-15 surpreende o mercado e Campos Neto é questionado sobre “erro” do Copom; veja esta e outras notícias sobre SUVs, renda fixa e Ibovespa
Wake me up when september ends
Até aqui, setembro tem sido um mês desafiador para os FIIs. Quais lições e oportunidades podemos tirar do período?
Novo título de renda fixa com isenção de IR e os rumores sobre a venda bilionária de ações da JBS (JBSS3) pelo BNDES: os destaques do Seu Dinheiro na semana
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a nova renda fixa pode ser disponibilizada no mercado em breve; veja as matérias mais lidas da última semana
A Selic não vai parar de subir? Campos Neto diz como ficam os juros com melhora da inflação; presidente do BC também manda recado sobre a questão fiscal
Eventos como a aprovação do teto dos gastos e do arcabouço fiscal, disse, abriram espaço para trabalhar com uma taxa Selic menor
Euforia com a inflação dos EUA não dura e Ibovespa fecha em queda de 0,21%; dólar acompanha e baixa a R$ 5,4361
De acordo com especialistas, a inflação segue na direção certa — embora haja risco no caminho —, só que outro dado é a prioridade do banco central norte-americano agora e ele preocupa
Campos Neto não curtiu? Desemprego atinge o menor nível para agosto — mas parte dos economistas acha isso ‘ruim’
Além da queda da taxa de desemprego próxima de uma situação de pleno emprego, o rendimento real dos trabalhadores cresceu
Um rolê no parquinho da bolsa: Ibovespa tenta reduzir perda acumulada em setembro em dia de Pnad e Caged, além de PCE nos EUA
A dois pregões do fim do mês, Ibovespa acumula queda de 2,2% em setembro, mas ainda pode voltar para o alto da roda gigante
Só os conservadores se salvaram: títulos públicos sofrem em setembro, mês que teve até greve do Tesouro Direto; veja as maiores altas e quedas
Tesouro Selic foi o único título do Tesouro Direto a apresentar retorno positivo em mês marcado pelo início de um novo ciclo de alta na taxa básica de juros