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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
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Como guardar meu bitcoin (BTC)? Saiba o que são e como usar as wallets, as carteiras digitais para manter criptomoedas “debaixo do colchão”

Apesar delas facilitarem a vida de quem quer usar criptomoedas no dia a dia, existem alguns cuidados para manter uma carteira do tipo no celular

Renan Sousa
Renan Sousa
28 de fevereiro de 2024
6:20 - atualizado às 9:25
Wallets: como guardar seu bitcoin "debaixo do colchão"
Wallets: como guardar seu bitcoin "debaixo do colchão" - Imagem: DALL-E

As criptomoedas voltaram a chamar a atenção dos investidores com a mais recente disparada do bitcoin (BTC) e das maiores criptomoedas do mundo. E existem diversas formas de guardar esse dinheiro virtual. Além das corretoras (exchanges), as carteiras digitais (wallets) são uma das formas de armazenar ativos digitais. 

Essas carteiras são endereços virtuais únicos, no qual o usuário pode armazenar tokens, criptomoedas, certificados digitais (NFTs) e interagir com a rede.

Vale destacar que as transações utilizando wallets e criptomoedas são semi-anônimas.

Isto quer dizer que o usuário tem certa chance de passar despercebido, mas não há como evitar que alguém reconheça sua identidade virtual. Leia um pouco mais aqui.

Existem aquelas conectadas à internet (hot wallets) e aquelas offline (cold wallets), que possuem finalidades e usos diferentes.

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Por que usar wallets?

Elas são uma alternativa para quem quer fugir do risco institucional das empresas e plataformas de cripto — que podem quebrar ou simplesmente roubar suas criptomoedas, como já aconteceu no passado.

E exemplos não faltam: FTX, Three Arrows Capital, Celsius e por aí vai. Também existe a possibilidade de guardar criptomoedas em outras plataformas, como Nubank, Mercado Pago, PicPay e 99 Pay.

Porém, o usuário não tem acesso às chaves privadas daquelas moedas — e isto é um problema para os entusiastas mais puristas das moedas virtuais

Mas usar wallets, sejam elas quais forem, exige alguns cuidados. Afinal, elas equivalem a guardar o dinheiro “debaixo do colchão” — e não nos bancos, como seria manter as criptomoedas nas exchanges.

Aqui vão algumas dicas de como usar wallets:

Cold Wallets: Quando usar e para que servem

As cold wallets, também chamadas de hardware wallets ou hard wallets, são as mais indicadas para quem quer evitar as corretoras. Por não estarem conectadas à internet, são quase impossíveis de serem hackeadas.

Basta guardar as chaves de acesso (seed phrases) em algum lugar seguro, como um banco de senhas privado, por exemplo. 

Contudo, é preciso tomar cuidado para não perder as seed phrases porque elas são a “senha” para acessar suas carteiras. Caso isso ocorra, só resta chorar: suas criptomoedas ficam perdidas para sempre.

A principal desvantagem desse tipo de carteira é justamente o fato de elas não estarem conectadas à internet, tornando-as pouco práticas para quem quer usar as criptomoedas no dia a dia — para pagamentos ou transações, por exemplo. 

As marcas de cold wallet mais famosas são a Ledger e a Trezor. Porém, se você quiser a segurança de uma carteira dessas, vai precisar desembolsar um bom dinheiro: as carteiras custam entre R$ 300 e R$ 1 mil. 

Hot Wallets: Quando usar e para que servem

Já as carteiras quentes são aquelas que têm conexão com a internet e mais indicadas para aqueles que querem mais praticidade na hora de fazer transações com criptomoedas. 

Elas não diferem em quase nada das carteiras frias, a não ser pelo fato de estarem conectadas com a rede. Algumas hot wallets possuem a opção de backup — ou seja, suas criptomoedas não ficam totalmente perdidas caso você perca a senha (mas é bastante trabalhoso). 

Mas é preciso redobrar os cuidados tanto para não esquecer as seed phrases como para evitar ataques hackers.

A maioria das hot wallets mais populares já tem autenticação por biometria — facial e por digital —, mas esse método não é 100% seguro. O ideal, segundo especialistas, é manter uma autenticação com dois fatores para acessar sua carteira. 

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Mas há um porém…

Nem todas as wallets têm suporte para bancos brasileiros, sendo necessário comprar criptomoedas em dólar ou outra moeda através da própria plataforma da carteira digital. Essa compra pode ser desvantajosa, já que o usuário se vê obrigado a pagar mais taxas.

Além disso, sacar essas criptomoedas — isto é, converter seus ativos digitais em moeda fiduciária, como dólar ou real — pode não ser uma tarefa fácil. 

Isso porque é preciso ter conta em uma exchange para, aí sim, transformar suas criptomoedas em dinheiro dentro dessa plataforma.

Wallets no celular

Por fim, muitos golpistas se aproveitam de um número sem fim de aplicativos de wallets para roubar criptomoedas. Por isso, selecionei aqui três carteiras para você ter no seu celular: 

MetaMask

É a carteira mais utilizada e mais recomendada por analistas do mercado, além de ser a mais popular do planeta. Atualmente, são mais de 100 milhões de downloads desta wallet, segundo o portal oficial deles. 

É possível baixar a carteira tanto na versão desktop quanto na versão para celular, dando acesso às principais criptomoedas do planeta. 

Trust Wallet

A Trust Wallet é a carteira descentralizada oficial da Binance desde novembro de 2017 e tem mais de 70 milhões de downloads, segundo o site da Trust. 

Além disso, é possível comprar criptomoedas com diversas outras moedas, como dólar, euro, e outros cem tipos de moeda. 

Carteira Exodus

A Exodus é mais uma das wallets que tem conexão com mais de 50 redes, ofertando mais de 150 criptomoedas e cerca de 25 milhões de downloads. 

A desvantagem desta carteira é que as taxas são relativamente mais elevadas do que as demais e a interface pode ser um pouco confusa para investidores iniciantes.

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