Bitcoin (BTC) finge que vai — mas não vai: entenda por que criptomoeda não deve ver disparada de preços tão cedo
Amanhã (11) será divulgado o CPI de agosto nos Estados Unidos e, na semana que vem, acontece a decisão de juros do Federal Reserve
O bitcoin (BTC) chegou a dar sinais de que iria disparar e superar a barreira psicológica dos US$ 60 mil na manhã desta terça-feira (10). Porém, depois de tocar os US$ 57 mil por volta das 7h, a maior criptomoeda do mundo passou a ser negociada abaixo desse valor.
Voltando alguns passos, o mercado tradicional continua em um movimento de ajuste após o payroll, o relatório de empregos mais importante dos Estados Unidos, da última sexta-feira (6).
Mas o corte de juros não deve ser um gatilho para o mercado de criptomoedas nos próximos dias. Alguns analistas acreditam, inclusive, que o alívio monetário por lá deva exercer uma pressão vendedora para o bitcoin assim que o anúncio for feito.
Além disso, hoje acontece o primeiro debate entre Kamala Harris e Donald Trump na corrida pela Casa Branca. Um potencial destaque do republicano no debate poderia fazer os preços subirem, tendo em vista que Trump é um conhecido entusiasta do mundo cripto.
Antes de falar no que os investidores de criptomoedas estão de olho, veja o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:
| # | Nome (Símbolo) | Preço (USD) | Variação 24h (%) | Variação 7d (%) | Variação YTD (%) |
| 1 | Bitcoin (BTC) | US$ 56.958,55 | 3,03% | -1,54% | 34,72% |
| 2 | Ethereum (ETH) | US$ 2.339,79 | 2,09% | -4,46% | -2,54% |
| 3 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | 0,07% | 0,10% | 0,08% |
| 4 | BNB (BNB) | US$ 516,06 | 2,28% | -1,47% | 65,20% |
| 5 | Solana (SOL) | US$ 134,77 | 5,11% | 3,24% | 32,76% |
| 6 | USDC (USDC) | US$ 0,9999 | 0,00% | 0,01% | -0,02% |
| 7 | XRP (XRP) | US$ 0,5387 | 1,39% | -5,38% | -12,41% |
| 8 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,1037 | 5,91% | 4,07% | 15,88% |
| 9 | Toncoin (TON) | US$ 5,31 | 2,91% | 2,64% | 129,66% |
| 10 | TRON (TRX) | US$ 0,1526 | -0,94% | 0,15% | 41,69% |
Bitcoin: inflação e juros à caminho
Amanhã (11) será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) de agosto nos Estados Unidos.
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Ainda que o dado preferido do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) seja o índice de preços e gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), o CPI funciona como uma “prévia” da inflação oficial.
Um CPI acima do esperado pode dar ainda mais munição para que o Fed acelere o ritmo de cortes dos juros norte-americanos, ainda mais depois que o payroll mostrou um enfraquecimento do mercado de trabalho nos Estados Unidos.
Contudo, o CPI pode mexer com as cotações em um primeiro momento, mas os investidores esperam a decisão sobre juros do Fed da semana que vem para ajustarem suas posições no mercado de criptomoedas.
Para a próxima reunião, o mercado espera um corte de 0,25 ponto percentual (p.p.) na taxa de juros norte-americana, de acordo com as estimativas do CME Group.
Vai ou não vai reagir?
É consenso entre os analistas desse mercado de que juros mais baixos são positivos para ativos como o bitcoin e as criptomoedas, que dependem de “dinheiro barato” para se valorizarem.
E a atual taxa de juros nos EUA — que está entre 5,25% e 5,50% ao ano — é considerada bastante elevada para uma economia daquele porte, tornando o dinheiro “mais caro”.
Contudo, especialistas entendem que o corte de juros pode ser uma “notícia vendedora”, isto é, um evento já esperado pelos investidores e que tende a estimular a liquidação de ativos.
Mas isso em um primeiro momento. Para Fábio Plein, diretor regional da Coinbase para as Américas, o rali das criptomoedas deve acontecer após a reunião de política monetária.
“Acreditamos que os investidores estão mais propensos a alocar capital em outubro e novembro, ou seja, após a reunião do Fed em setembro e, também, conforme nos aproximamos da reta final da temporada eleitoral nos EUA, já que esse é um tema que causa incerteza e pode estar deixando muitos investidores de fora”, comenta.
Para ele, o quarto trimestre de 2024 deve ser o momento em que os cortes nas taxas de juros e um ambiente de liquidez começarão a influenciar mais as cotações.
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