Qual ação de energia vai brilhar no 3T24? O JP Morgan aponta a Eletrobras (ELET3) como a ‘vencedora’ em meio ao clima seco e bandeira vermelha na tarifa
Para os analistas, as perspectivas ainda são fortes para a distribuição de energia, com uma melhora de cenário para o segmento de geração de eletricidade

Como de costume, com a chegada de mais uma safra de balanços, o setor elétrico volta aos holofotes dos investidores em busca de sinais de quais “vacas leiteiras de dividendos” vão se sair bem nos resultados. Nesse sentido, o JP Morgan já traçou as apostas de qual ação de energia deve brilhar no terceiro trimestre (3T24).
Em meio a perspectivas ainda fortes para a distribuição de energia e à melhora de cenário para o segmento de geração, a Eletrobras (ELET3) deve ser a vencedora da temporada de resultados do 3T24, segundo os analistas.
- Veja mais: analista aponta que a bolsa está ainda mais barata e recomenda 10 ações para comprar “com desconto”
Para o banco norte-americano, o vento parece ter virado a favor das empresas de geração de energia. Enquanto o Brasil vivenciou condições mais secas e um desempenho misto do segmento eólico, os preços de energia à vista (spot) se tornaram cada vez mais voláteis.
Na avaliação dos analistas, como a Eletrobras é uma vendedora líquida no mercado à vista, a ex-estatal federal deve sair vencedora nesse cenário.
Vale lembrar que a companhia se beneficia do aumento dos preços longos de energia no Brasil. Recentemente, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) acionou a bandeira vermelha 1 para o mês de setembro, em meio à escassez de chuvas e ao clima seco com temperaturas elevadas no país.
“Embora os volumes eólicos estivessem dentro das expectativas, o problema de redução deve persistir e pode ser um potencial obstáculo para a AES Brasil (AESB3), Copel (CPLE6) e CPFL Energia (CPFE3)”, afirmaram os analistas.
Leia Também
Outra geradora de energia além da Eletrobras (ELET6) chama a atenção dos analistas
Além da Eletrobras, a Eneva (ENEV3) é outra geradora que pode se sair bem no terceiro trimestre, segundo as projeções do JP Morgan.
Diante de temperaturas elevadas no país e condições hidrológicas deterioradas, a empresa pode surfar o potencial impulso do aumento dos preços à vista (spot) e do despacho térmico.
Como a matriz energética do Brasil tem se tornado cada vez mais volátil e, portanto, complexa de operar, os preços à vista foram afetados, impulsionando o despacho térmico para cima.
A alta volatilidade nos preços spot intradiários reflete a crescente necessidade de capacidade térmica para atender à demanda de pico, após décadas de investimentos majoritariamente em fontes de energia intermitentes, como solar e eólica.
Distribuição de energia robusta
Do lado da distribuição de energia, os analistas preveem números trimestrais robustos de duas principais empresas: Energisa (ENGI11) e Equatorial (EQTL3).
Para o banco norte-americano, as distribuidoras de energia devem ser beneficiadas pelo aumento do consumo de eletricidade no Brasil, que chegou a 5,6% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2023.
No entanto, segundo os analistas, a forte receita líquida entre julho e setembro pode ser parcialmente compensada por custos mais altos para melhorar os padrões de qualidade antes das renovações de concessão.
- Acesso aos programas e podcasts do Seu Dinheiro em primeira mão? Confira esta a outras vantagens de fazer parte do Clube de Investidores SD Select
De olho no saneamento básico
Para além da energia, o JP Morgan também revelou as previsões para outro segmento dentro do setor de utilidades públicas: o saneamento básico.
Para os analistas, a Sabesp (SBSP3) e a Copasa (CSMG3) devem registrar um “crescimento sequencial”.
No caso da companhia paulista recém-privatizada, a expectativa é que o lucro por ação e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subam acima do esperado pelo consenso de mercado, enquanto os custos sigam em trajetória de queda em meio à nova estratégia pós desestatização.
Já a mineira Copasa deve registrar um crescimento de Ebitda e lucro por ação menor em relação à Sabesp.
BRPR Corporate Offices (BROF11) estabelece novo contrato de locação com a Vale (VALE3) e antecipa R$ 44 milhões
O acordo, no modelo atípico, define que a mineradora passará a ser responsável por todos os encargos referentes ao empreendimento localizado em Minas Gerais
XP aponta seis ações defensivas para enfrentar o novo choque de 50% imposto pelos EUA — e duas possíveis beneficiadas
Enquanto a aversão a risco toma conta do mercado, a XP lista seis papéis da B3 com potencial para proteger investidores em meio ao tarifaço de Trump
Ibovespa escapa da sangria após tarifas de Trump, mas cai 0,54%; dólar sobe a R$ 5,5452
Após o anúncio da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que deve entrar em vigor em 1 de agosto, algumas ações conseguiram escapar de uma penalização dos mercados
Embraer (EMBR3) não é a única a sofrer com as tarifas de Trump: as ações mais impactadas pela guerra comercial e o que esperar da bolsa agora
A guerra comercial chegou ao Brasil e promete mexer com os preços e a dinâmica de muitas empresas brasileiras; veja o que dizem os analistas
Um novo segmento para os fundos imobiliários? Com avanço da inteligência artificial, data centers entram na mira dos FIIs — e cotistas podem lucrar com isso
Com a possibilidade de o país se tornar um hub de centros de processamento de dados, esses imóveis deixam de ser apenas “investimentos diferentões”
O pior está por vir? As ações que mais apanham com as tarifas de Trump ao Brasil — e as três sobreviventes no pós-mercado da B3
O Ibovespa futuro passou a cair mais de 2,5% assim que a taxa de 50% foi anunciada pelo presidente norte-americano, enquanto o dólar para agosto renovou máxima, subindo mais de 2%
A bolsa brasileira vai negociar ouro a partir deste mês; entenda como funcionará o novo contrato
A negociação começará em 21 de julho, sob o ticker GLD, e foi projetada para ser mais acessível, inspirada no modelo dos minicontratos de dólar
Ibovespa tropeça em Galípolo e na taxação de Trump ao Brasil e cai 1,31%; dólar sobe a R$ 5,5024
Além da sinalização do presidente do BC de que a Selic deve ficar alta por mais tempo do que o esperado, houve uma piora generalizada no mercado local depois que Trump mirou nos importados brasileiros
FII PATL11 dispara na bolsa e não está sozinho; saiba o que motiva o bom humor dos cotistas com fundos do Patria
Após encher o carrinho com novos ativos, o Patria está apostando na reorganização da casa e dois FIIs entram na mira
O Ibovespa está barato? Este gestor discorda e prevê um 2025 morno; conheça as 6 ações em que ele aposta na bolsa brasileira agora
Ao Seu Dinheiro, o gestor de ações da Neo Investimentos, Matheus Tarzia, revelou as perspectivas para a bolsa brasileira e abriu as principais apostas em ações
A bolsa perdeu o medo de Trump? O que explica o comportamento dos mercados na nova onda de tarifas do republicano
O presidente norte-americano vem anunciando uma série de tarifas contra uma dezena de países e setores, mas as bolsas ao redor do mundo não reagem como em abril, quando entraram em colapso; entenda por que isso está acontecendo agora
Fundo Verde, de Stuhlberger, volta a ter posição em ações do Brasil
Em carta mensal, a gestora revelou ganhos impulsionados por posições em euro, real, criptomoedas e crédito local, enquanto sofreu perdas com petróleo
Ibovespa em disparada: estrangeiros tiveram retorno de 34,5% em 2025, no melhor desempenho desde 2016
Parte relevante da valorização em dólares da bolsa brasileira no primeiro semestre está associada à desvalorização global da moeda norte-americana
Brasil, China e Rússia respondem a Trump; Ibovespa fecha em queda de 1,26% e dólar sobe a R$ 5,4778
Presidente norte-americano voltou a falar nesta segunda-feira (7) e acusou o Brasil de promover uma caça às bruxas; entenda essa história em detalhes
Em meio ao imbróglio com o FII TRBL11, Correios firmam acordo de locação com o Bresco Logística (BRCO11); entenda como fica a operação da agência
Enquanto os Correios ganham um novo endereço, a agência ainda lida com uma queda de braço com o TRBL11, que vem se arrastando desde outubro do ano passado
De volta ao trono: Fundo imobiliário de papel é o mais recomendado de julho para surfar a alta da Selic; confira o ranking
Apesar do fim da alta dos juros já estar entrando no radar do mercado, a Selic a 15% abre espaço para o retorno de um dos maiores FIIs de papel ao pódio da série do Seu Dinheiro
Ataque hacker e criptomoedas: por que boa parte do dinheiro levado no “roubo do século” pode ter se perdido para sempre
Especialistas consultados pelo Seu Dinheiro alertam: há uma boa chance de que a maior parte do dinheiro roubado nunca mais seja recuperada — e tudo por causa do lado obscuro dos ativos digitais
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), lança programa de BDRs na B3; saiba como vai funcionar
Os certificados serão negociados na bolsa brasileira com o ticker EVEB31 e equivalerão a uma ação ordinária da empresa na Bolsa de Nova York
Quem tem medo da taxação? Entenda por que especialistas seguem confiantes com fundos imobiliários mesmo com fim da isenção no radar
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, especialistas da Empiricus Research, da Kinea e da TRX debateram o que esperar para o setor imobiliário se o imposto for aprovado no Congresso
FIIs na mira: as melhores oportunidades em fundos imobiliários para investir no segundo semestre
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, do Seu Dinheiro, especialistas da Empiricus Research, Kinea e TRX revelam ao que o investidor precisa estar atento no setor imobiliário com a Selic a 15% e risco fiscal no radar