Fundo Verde perde para o CDI em janeiro, mas Stuhlberger aproveita queda da bolsa para aumentar posição em ações brasileiras
De acordo com a gestão, um dos motivos para a queda foi o mês “horrendo” na bolsa chinesa, mas o cenário abriu uma oportunidade
![Luis Stuhlberger, gestor do Fundo Verde, falando durante evento do Credit Suisse](https://media.seudinheiro.com/uploads/2021/08/Luiz-Stuhlberger-gestor-do-Fundo-Verde-da-Vede-Asset-715x402.jpg)
Após um final de ano recheado de recordes que levaram o Ibovespa aos inéditos 134 mil pontos, o índice começou o ano no vermelho, registrando uma queda de quase 5% em janeiro que desapontou quem esperava que o rali continuasse. Mas não o lendário fundo Verde.
Apesar de ter registrados perdas na posição de bolsa local e em juros (tanto no Brasil quanto no exterior), o fundo gerido pela equipe de Luis Stuhlberger aproveitou o sell-off para aumentar mais uma vez a exposição à bolsa brasileira.
De acordo com a gestão, um dos motivos para a queda foi o mês "horrendo" na bolsa chinesa, que tombou 6,3% e puxou para baixo ativos cíclicos no mundo todo — incluindo o Ibovespa, cuja carteira tem nomes de peso com grande exposição a esse efeito dominó.
"Em geral os ativos brasileiros, apesar de pouca mudança nos fundamentos, tiveram um mês mais difícil,
fruto da reversão de posicionamento exagerado e de maior fragilidade em ativos cíclicos", escreveram os gestores da Verde Asset em carta divulgada nesta sexta-feira (9).
PODCAST TOUROS E URSOS - O ano das guerras, Trump rumo à Casa Branca e China mais fraca: o impacto nos mercados
Como ficou a carteira do fundo Verde
O ajuste de portfólio dos investidores locais permitiu que o fundo aumentasse a exposição ao Brasil. Já a parcela global da carteira permaneceu praticamente inalterada. A exceção foi uma "pequena posição oportunística" em um índice de small caps chineses, comprada via opções.
A alocação em juros reais no Brasil e nos Estados Unidos também foi mantida, assim como uma "pequena alocação" em petróleo e exposição ao crédito high yield local e global.
"Em moedas mantivemos posições compradas no Real, no Peso mexicano e na Rúpia indiana, financiadas por posições vendidas no Euro, no Renmini chinês, além de uma nova posição vendida no Dólar de
Taiwan", explica a gestão.
Vale destacar que o desempenho do Verde ficou negativo em 0,28% em janeiro deste ano, contra alta de 0,97% do CDI.
Mas o fundo — criado em 2015 após uma cisão com o CSHG Verde, lançado em 1997 — bate o benchmark no retorno anualizado, atualmente em 22,6% contra 13,59% para o CDI.
![](https://media.seudinheiro.com/uploads/2024/02/image-9.png)
Ações da Usiminas (USIM5) despencam 23% após balanço; é hora de fugir dos papéis ou aproveitar o desconto?
A performance reflete números abaixo do previsto pelo mercado para o segundo trimestre de 2024
Alívio para a BRF (BRFS3) e a JBS (JBSS3)? Brasil vai declarar fim do foco da doença de Newcastle no RS — mas há obstáculos no caminho
Apesar do fim do foco da doença no Rio Grande do Sul, as exportações não devem ser imediatamente retomadas; entenda o que está em jogo para o Brasil agora
Fundo imobiliário TRXF11 entra para o setor de saúde com acordo de R$ 621 milhões para construir novo hospital para o Einstein
O FII comprou um imóvel localizado no Morumbi, bairro nobre da cidade de São Paulo, que deve ser locado para o Einstein por 20 anos
PIB americano alimenta apetite do mercado por risco; confira o que o dado provocou na cotação do ouro em Nova York
Valorização do iene e do franco suíço contribuíram para o desempenho do metal precioso
Retorno de até 200% e dividendos isentos de IR: cinco fundos imobiliários que renderam mais do que imóveis residenciais nos últimos anos
Os FIIs se consolidaram como uma alternativa para lucrar com imóveis com mais liquidez e menos burocracia
R$ 570 milhões por uma fatia de um prédio: por que o fundo imobiliário KNRI11 aceitou desembolsar milhões por pouco mais da metade de um edifício corporativo em SP
O FII anunciou na última quarta-feira (24) a compra de 57% da Torre Crystal por R$ 570,8 milhões
Não vejo excesso de otimismo no mercado americano hoje, diz Howard Marks, o ‘guru’ de Warren Buffett
Em evento em São Paulo, gestor da Oaktree disse que euforia se concentra em um punhado de ações de tecnologia e que ações estão um pouco caras, mas nada preocupante
S&P 500 e Nasdaq têm o pior desempenho em dois anos e arrastam a Nvidia (NVDC34) — quem é o culpado por esse tombo?
Os vilões das baixas foram duas gigantes norte-americanas, que causaram um efeito dominó e pressionaram todo um setor; por aqui, dólar renovou máxima e Ibovespa terminou o dia em baixa
O mercado de ações dos EUA está caro, mas há oportunidades: veja as principais apostas da gestora do JP Morgan para o 2º semestre
Para Mariana Valentini, da JP Morgan Asset Management, é necessário diversificar a carteira de investimentos — e outros países além dos EUA podem ser uma boa pedida agora
Fiagro salta mais de 30% e registra o maior retorno do ano; confira o ranking dos fundos agro mais rentáveis de 2024 até agora
De acordo com um levantamento da Quantum FInance, oito fundos da classe acumulam um retorno positivo neste ano