Fundo imobiliário VGIR11 anuncia emissão de até R$ 500 milhões e vai oferecer um ‘desconto’ nas cotas; confira os detalhes
O preço de emissão pago por quem decidir participar da operação, que é voltada a investidores no geral, será de R$ 9,85 por cada nova cota

A janela para captações de fundos imobiliários começou o ano praticamente "escancarada", com FIIs, especialmente os de tijolo — que investem em ativos reais como shoppings, galpões e escritórios — captando bilhões no mercado.
De lá para cá, no entanto, as mudanças nas perspectivas macroeconômicas alteraram também o apetite dos investidores pelas emissões de cotas. O fim do ciclo de queda dos juros e os ruídos fiscais levaram a uma queda no número de ofertas e dos valores almejados.
Mas, mesmo com a janela apenas "entreaberta", alguns FIIs ainda vão ao mercado em busca de recursos para expandir as carteiras. Especialmente os representantes da classe de papel — esses sim com chance de lucrar mais com os juros ainda no patamar dos dois dígitos pois investem em títulos de crédito do setor.
O mais recente "corajoso" é um dos maiores fundos imobiliários da B3: o Valora CRI CDI (VGIR11) anunciou nesta quinta-feira (18) sua oitava emissão de cotas.
Detalhes da oferta do VGIR11
O VGIR11 quer captar até R$ 500 milhões no mercado, considerando o lote inicial de R$ 400 milhões e um lote adicional de quase R$ 100 milhões que pode entrar em jogo caso haja demanda.
O montante considera novas cotas que serão emitidas a R$ 9,62 cada, cifra calculada com base no valor patrimonial das cotas ex-rendimentos em 31 de maio.
Leia Também
Fundo Verde, de Stuhlberger, volta a ter posição em ações do Brasil
Mas vale destacar que o preço de emissão pago por quem decidir participar da oferta, que é voltada a investidores no geral, será um pouco maior, e chega a R$ 9,85 por conta da taxa de distribuição primária.
Ainda assim, o valor ainda representa um desconto de cerca de 1,9% ante o fechamento do FII ontem, último pregão antes do anúncio da operação.
- Quer acompanhar de perto as últimas movimentações dos fundos imobiliários? Então clique aqui para receber gratuitamente as recomendações semanais do analista Caio Araujo.
O que o FII pretende fazer com o dinheiro?
Além dos detalhes da oferta, o Valora CRI CDI também informou quais são os planos para o dinheiro. Segundo o prospecto divulgado mais cedo, os recursos serão aplicados de "forma ativa e discrecionária" pela gestora.
A distribuição ocorrerá de acordo com os limites da regulação, que prevê que a maior parte deles irá para Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) — os ativos alvo do portfólio.
O pipeline divulgado junto ao prospecto, por exemplo, contém quase R$ 412 milhões em CRIs. Vale destacar que a lista é meramente indicativa, mas pode ser conferida abaixo:

Ataque hacker e criptomoedas: por que boa parte do dinheiro levado no “roubo do século” pode ter se perdido para sempre
Especialistas consultados pelo Seu Dinheiro alertam: há uma boa chance de que a maior parte do dinheiro roubado nunca mais seja recuperada — e tudo por causa do lado obscuro dos ativos digitais
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), lança programa de BDRs na B3; saiba como vai funcionar
Os certificados serão negociados na bolsa brasileira com o ticker EVEB31 e equivalerão a uma ação ordinária da empresa na Bolsa de Nova York
Quem tem medo da taxação? Entenda por que especialistas seguem confiantes com fundos imobiliários mesmo com fim da isenção no radar
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, especialistas da Empiricus Research, da Kinea e da TRX debateram o que esperar para o setor imobiliário se o imposto for aprovado no Congresso
FIIs na mira: as melhores oportunidades em fundos imobiliários para investir no segundo semestre
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, do Seu Dinheiro, especialistas da Empiricus Research, Kinea e TRX revelam ao que o investidor precisa estar atento no setor imobiliário com a Selic a 15% e risco fiscal no radar
Ibovespa sobe 0,24% e bate novo recorde; dólar avança e termina dia cotado em R$ 5,4248
As bolsas norte-americanas não funcionaram nesta sexta-feira (4) por conta de um feriado, mas o exterior seguiu no radar dos investidores por conta das negociações tarifárias de Trump
Smart Fit (SMFT3) falha na série: B3 questiona queda brusca das ações; papéis se recuperam com alta de 1,73%
Na quarta-feira (2), os ativos chegaram a cair 7% e a operadora da bolsa brasileira quis entender os gatilhos para a queda; descubra também o que aconteceu
Ibovespa vale a pena, mas vá com calma: por que o UBS recomenda aumento de posição gradual em ações brasileiras
Banco suíço acredita que a bolsa brasileira tem espaço para mais valorização, mas cita um risco como limitante para alta e adota cautela
Da B3 para as telinhas: Globo fecha o capital da Eletromidia (ELMD3) e companhia deixa a bolsa brasileira
Para investidores que ainda possuem ações da companhia, ainda é possível se desfazer delas antes que seja tarde; saiba como
Os gringos investiram pesado no Brasil no primeiro semestre e B3 tem a maior entrada de capital estrangeiro desde 2022
Entre janeiro e junho deste ano, os gringos aportaram cerca de R$ 26,5 bilhões na nossa bolsa — o que impulsionou o Ibovespa no período
As nove ações para comprar em busca de dividendos no segundo semestre — e o novo normal da Petrobras (PETR4). Veja onde investir
Bruno Henriques, analista sênior do BTG Pactual, e Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, contam quais são os papéis mais indicados para buscar dividendos no evento Onde Investir no Segundo Semestre, do Seu Dinheiro
Ibovespa faz história e chega aos 141 mil pontos pela primeira vez na esteira dos recordes em Nova York; dólar cai a R$ 5,4050
O Ibovespa acabou terminando o dia aos 140.927,86 pontos depois de renovar recorde durante a sessão
Banco do Brasil (BBAS3): enquanto apostas contra as ações crescem no mercado, agência de risco dá novo voto de confiança para o banco
A aposta da S&P Global Ratings é que, dadas as atividades comerciais diversificadas, o BB conseguirá manter o ritmo de lucratividade e a estabilidade do balanço patrimonial
Na contramão do Ibovespa, Petrobras (PETR4), Prio (PRIO3) e Brava (BRAV3) garantem ganhos no dia; saiba o que ajudou
A commodity está em alta desde o início da semana, impulsionado por tensões no Oriente Médio — mas não é só isso que ajuda no avanço das petroleiras
S&P 500 e Nasdaq renovam máximas históricas, mas um dado impede a bolsa de Nova York de disparar; Ibovespa e dólar caem
No mercado de câmbio, o dólar à vista continuou operando em queda e renovando mínimas depois de se manter no zero a zero na manhã desta quarta-feira (2)
Onde investir: as 4 ações favoritas para enfrentar turbulências e lucrar com a bolsa no 2º semestre — e outras 3 teses fora do radar do mercado
Com volatilidade e emoção previstas para a segunda metade do ano, os especialistas Gustavo Heilberg, da HIX Capital, Larissa Quaresma, da Empiricus Research, e Lucas Stella, da Santander Asset Management, revelam as apostas em ações na bolsa brasileira
Bresco Logística (BRCO11) diz adeus a mais um inquilino, cotas reagem em queda, mas nem tudo está perdido
O contrato entre o FII e a WestRock tinha sete anos de vigência, que venceria apenas em setembro de 2029
Gestora lança na B3 ETF que replica o Bloomberg US Billionaires e acompanha o desempenho das 50 principais empresas listadas nos EUA
Fundo de índice gerido pela Buena Vista Capital tem aplicação inicial de R$ 30 e taxa de administração de 0,55% ao ano
Ibovespa em 150 mil: os gatilhos para o principal índice da bolsa brasileira chegar a essa marca, segundo a XP
A corretora começa o segundo semestre com novos nomes em carteira; confira quem entrou e as maiores exposições
Ibovespa fecha primeiro semestre de 2025 com extremos: ações de educação e consumo sobem, saúde e energia caem
Entre os destaques positivos estão a Cogna (COGN3), o Assaí (ASAI3) e a Yduqs (YDUQ3); Já na outra ponta estão RaiaDrogasil (RADL3), PetroRecôncavo (BRAV3) e São Martinho (SMTO3)
XP Log (XPLG11) vai às compras e adiciona oito ativos logísticos na carteira por até R$ 1,54 bilhão; FIIs envolvidos disparam na B3
Após a operação, o XPLG11 passará a ter R$ 8 bilhões em ativos logísticos e industriais no Brasil