Fundo imobiliário de shoppings do BTG Pactual quer captar mais de R$ 600 milhões com oferta na bolsa
O FII vai emitir pouco mais de 6,23 milhões de novas cotas a R$ 100,00 cada, já considerando o custo unitário de distribuição
![escadas rolantes de shopping center | brMalls Aliansce shoppings construtoras Itaú BBA](https://media.seudinheiro.com/uploads/2021/05/shutterstock_523721713-715x402.jpg)
A longa lista de FIIs fazendo emissão de cotas ganhou mais um integrante — e com planos ambiciosos. O fundo imobiliário BTG Pactual Shoppings (BPML11) anunciou planos para captar mais de R$ 600 milhões na bolsa.
De acordo com comunicado enviado ao mercado na última quarta-feira (7), o fundo vai emitir pouco mais de 6,23 milhões de novas cotas a R$ 100,00 cada, já considerando o custo unitário de distribuição.
Com isso, a operação deva levantar R$ 623,9 milhões. Mas a cifra pode ser ainda maior, subindo para próximo dos R$ 780 milhões, caso a demanda supere o previsto e o lote adicional de cotas entre em jogo.
Vale destacar que a oferta é destinada apenas a investidores qualificados. Ou seja, pessoas físicas ou jurídicas que tenham mais de R$ 1 milhão aplicado no mercado ou detentoras de exames de qualificação técnica ou certificações aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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Outro fundo imobiliário do BTG captou R$ 1,5 bilhão recentemente
Além do BPML11, vale relembrar que outro fundo imobiliário gerido pelo BTG Pactual, o BTLG11, captou recentemente R$ 1,5 bilhão tamnbém com uma emissão de cotas na B3.
O valor superou a previsão inicial, que era de levantar R$ 1,2 bilhão. E a procura foi tão que os coordenadores da oferta tiveram que aplicar um rateio nas ordens de investimento. No total, 46,2 mil investidores subscreveram cotas — incluindo 45,9 mil pessoas físicas e 59 outros fundos.
O objetivo da oferta é possibilitar a expansão de um portfólio que já está entre os 15 maiores de toda a indústria de FIIs. Segundo o prospecto divulgado junto ao anúncio da oferta, o BTLG11 já está atualmente "em processo de auditoria avançada" para comprar três ativos em São Paulo, principal mercado logístico do país.
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