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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa ignora os bons ventos de NY e sente pressão da Petrobras (PETR4) e da reação ao Copom; dólar sobe

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21 de março de 2024
7:12 - atualizado às 17:19

RESUMO DO DIA: O céu dos mercados financeiros se abriu após a decisão de política monetária dos EUA e encorajou voos mais altos e mais arriscados lá fora. O mesmo não aconteceu por aqui: os ventos da decisão do Copom fizeram o tempo fechar e esfriaram a animação dos investidores brasileiros. 

O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,75%, aos 128.158 pontos. Já o dólar subiu 0,11%, a R$ 4,9798 no mercado à vista.

Enquanto nos Estados Unidos, a sinalização do Federal Reserve (Fed) de três cortes de juros até o fim do ano manteve as bolsas em Wall Street próximas das máximas, no Brasil, a incerteza sobre a redução no ritmo de queda da Selic repercutiu em forma de cautela.  

O secretário de Política Econômica, Fernando Mello, chegou a dizer que o comunicado do Copom mostrou que o Banco Central segue atento a um "conjunto de incertezas" das economias internacionais — que também estão no radar do Ministério da Fazenda.

Entre os dados, o destaque da agenda foi a apresentação do Boletim Macrofiscal de março e a divulgação da arrecadação em fevereiro.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (21):

ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, as ações da LWSA (ex-Locaweb) figuraram entre os maiores os ganhos em reação ao balanço trimestral.

Apesar do prejuízo líquido de R$ 45,1 milhões no quarto trimestre, os analistas avaliam que a companhia apresentou uma melhora considerável nas margens das empresas adquiridas.

SLC Agrícola também se destacou ao se beneficiar da valorização do milho, do algodão e da soja. Com a alta, a companhia zerou as perdas do mês na bolsa brasileira.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRFG3Marfrig ONR$ 10,302,69%
SMTO3São MartinhoR$ 28,891,94%
LWSA3LWSA ONR$ 6,051,85%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 19,651,66%
WEGE3Weg ONR$ 39,431,55%

Na ponta negativa, Cogna liderou as perdas com queda de quase 12% em reação ao balanço do quarto trimestre.

dona da Somos (Vasta), Saber e Kroton teve um prejuízo líquido ajustado de R$ 373 milhões, revertendo lucro ajustado de R$ 76,15 milhões do mesmo período do ano anterior.

O resultado foi afetado por uma baixa de imposto de renda diferido de R$ 434 milhões decorrente de prejuízos fiscais em empresas do grupo — consequência do adiamento temporário de algumas incorporações para melhor posicionamento no Mais Médicos III. 

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
COGN3Cogna ONR$ 2,37-11,90%
CVCB3CVC ONR$ 3,39-5,04%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,81-3,10%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,99-2,93%
PCAR3GPA ONR$ 3,08-2,84%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fecha em baixa de 0,75%, aos 128.158,57 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira é pressionado por Petrobras (PETR4) e bancos, com a queda do petróleo e a reação ao comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

A mudança do forward guidance do Copom, com a sinalização de que o colegiado deve promover apenas um novo corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic em maio, trouxe incertezas sobre o fim do ciclo de cortes na Selic.

Isso porque após maio, as reduções passam a ser incertas.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que a decisão do Copom revela que a autoridade monetária, assim como o Ministério da Fazenda, está atenta ao conjunto de incertezas que existe nas economias internacionais, envolvendo aspectos geopolíticos e climáticos.

Mello participou de entrevista coletiva sobre o Boletim Macrofiscal de março.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York estenderam os ganhos da véspera ainda em repercussão à sinalização de afrouxamento monetário adiante.

Ontem (20), o Federal Reserve (Fed) manteve os juros inalterados na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano e sinalizou redução de 0,75 ponto percentual nos juros — sugerindo três cortes até o fim do ano.

O otimismo impulsionou as ações do setor de tecnologia e os índices operaram próximos das máximas históricas.

Confira o fechamento dos índices de Nova York:

  • S&P 500: +0,32%, aos 5.241,53 pontos;
  • Dow Jones: +0,68%, aos 39.781,37 pontos;
  • Nasdaq: +0,20%, aos 16.401,84 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fecha a R$ 4,9798, com alta de 0,11% no mercado à vista.

PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO DA SABESP (SBSP3) DÁ MAIS UM PASSO

A Comissão de Estudos sobre o impacto da venda da Sabesp na Câmara Municipal de São Paulo aprovou, hoje o relatório do vereador Rubinho Nunes (União Brasil) referente à privatização da companhia.

Uma sinalização importante da Casa, já que a Câmara dava sinais de que poderia representar um empecilho para o avanço do projeto.

As ações da Sabesp (SBSP3) sobem 0,31%, a R$ 78,69.

FAZENDA CONCORDA COM BC?

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central revela que a autoridade monetária, assim como o Ministério da Fazenda, está atenta ao conjunto de incertezas que existe nas economias internacionais, envolvendo aspectos geopolíticos e climáticos.

Ele disse que não cabe a ele ou aos integrantes do Ministério da Fazenda fazer críticas ou elogios às decisões do Copom, mas reforçou que os dados macroeconômicos revelam um cenário benigno para o Brasil.

Apesar da sinalização dada pelo Copom, o secretário disse acreditar em um "pouso suave" das economias centrais e emergentes, com desaceleração no nível das atividades e, consequentemente, flexibilização da política monetária.

"Não vejo alteração do nosso cenário base nem com decisão do Copom, nem com indicadores domésticos", avaliou.

Mello reforçou que é compatível trazer a taxa básica de juros para baixo e, ainda assim, manter a inflação sob controle. [Estadão Conteúdo]

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou em queda e estendeu os ganhos da véspera, marcando a segunda baixa consecutiva, à medida que o dólar ganha força.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent recuaram 0,20%, a US$ 85,78 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI caíram 0,24%, com o barril a US$ 81,07, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

ALLOS (ALOS3) RECUA APÓS BALANÇO, MAS ANALISTAS RECOMENDAM COMPRA PARA AS AÇÕES

Apesar da reação negativa das ações da Allos (ALOS3) — que, por volta das 15h, operavam em queda de 0,92% na B3 —, o balanço da companhia foi bem-avaliado pelos analistas de duas das principais casas do país.

A administradora de shoppings, que nasceu a partir da fusão entre a Aliansce Sonae e a brMalls, registrou lucro líquido de R$ 235,3 milhões no quarto trimestre, alta 30,5% ante os últimos quatro meses do ano passado.

Já o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado avançou 11,9% na mesma base de comparação, para R$ 566,3 milhões.

A geração de caixa — medida pelo FFO, ou fluxo de caixa das operações imobiliárias — também cresceu 15,1% no período e chegou a R$ 432,6 milhões.

Leia mais.

SLC AGRÍCOLA (SLCE3) LIDERA GANHOS

As ações da SLC Agrícola (SLCE3) lideram os ganhos do Ibovespa com alta superior a 2%.

Os papéis se beneficiam da valorização do milho, do algodão e da soja.

Com o avanço a companhia zerou as perdas do mês

SLCE3 sobe 2,17%, a R$ 19,75.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam próximos das máximas com alta, ainda em reação a sinalização do Federal Reserve (Fed) de afrouxamento monetário ainda neste ano.

  • S&P 500: +0,35%;
  • Dow Jones: +0,72%;
  • Nasdaq: +0,23%.
PREVISÃO DO PIB

O Ministério da Fazenda manteve a projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024. De acordo com a grade de parâmetros divulgada nesta quinta-feira (21) pela Secretaria de Política Econômica (SPE), a estimativa para a expansão da atividade este ano continua em 2,2%.

Para 2025, a revisão também se manteve em 2,8%. O último Boletim Macrofiscal da SPE havia sido divulgado em novembro de 2023.

De acordo com o Boletim Macrofiscal deste mês, houve maior crescimento de atividades cíclicas, compensado pela queda de atividades de não-cíclicas, e essa tendência deve continuar em 2024.

A aprovação da reforma tributária, elevação de investimentos por meio de programas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Minha Casa e Minha vida, aumento das Parcerias Público-Privadas (PPPs), estímulos à inovação e exportações por parte de bancos públicos, além das reformas microeconômicas para melhorar o ambiente de crédito do País são apontadas como vetores que devem auxiliar o crescimento no longo prazo. [Estadão Conteúdo]

O Ibovespa segue em tom negativo pressionado pelos ajustes pós-Copom e petróleo.

O índice cai 0,58%, aos 128.371 pontos.

Já o dólar reduz os ganhos e opera em linha de estabilidade, a R$ 4,9743 no mercado à vista.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias enceraram o pregão em alta após a decisão do Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manter os juros inalterados em 5,25% ao ano.

O presidente do BoE, Andrey Bailey, afirmou que a economia caminha na "direção certa" para o início de cortes de juros.

Além disso, os investidores operaram com mais apetite ao risco de olho na sinalização do Federal Reserve (Fed) de três cortes nos juros dos Estados Unidos até o fim do ano.

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • DAX (Frankfurt): +0,91%, aos 18.179,25 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +1,88%, aos 7.882,55 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,22%, aos 8.179,72 pontos;
  • Stoxx 600: +0,90%, aos 509,77 pontos.
JUROS FUTUROS EM QUEDA

Acompanhando o otimismo dos investidores internacionais após o Federal Reserve sinalizar três cortes nos juros dos Estados Unidos até o fim do ano, mas com o ajuste pós-Copom, os juros futuros operam voláteis.

Apesar do alívio nos rendimentos dos Treasurys, os juros futuros sobem.

Por aqui, a mudança do forward guidance do Copom trouxe incertezas sobre a Selic terminal.

O colegiado sinalizou apenas um corte de juros de 0,50 ponto percentual em maio, que reduziria a Selic de 10,75% (atual) para 10,25% ao ano. Contudo, o mercado aposta em que a taxa de juros básica encerre o ciclo de afrouxamento monetário na faixa de 9% a 9,5% ao ano.

Confira o desempenho dos DIs agora:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/259,95%9,91%
DI1F26DI Jan/269,87%9,79%
DI1F27DI Jan/2710,10%10,01%
DI1F28DI Jan/2810,39%10,29%
DI1F29DI Jan/2910,58%10,48%
DI1F30DI Jan/3010,74%10,64%
DI1F31DI Jan/3110,83%10,73%
DI1F32DI Jan/3210,89%10,79%
DI1F33DI Jan/3310,93%10,83%
COGNA (COGN3) LIDERA BAIXAS DO IBOVESPA: É HORA DE REPROVAR AS AÇÕES?

O investidor que olhar o resultado da Cogna (COGN3) na reta final de 2023 — e a performance das ações nesta quinta-feira (21) — terá certeza de que o período de outubro a dezembro foi um trimestre perdido para a empresa do setor de educação. Será?

A dona da Somos (Vasta), Saber e Kroton teve um prejuízo líquido ajustado de R$ 373 milhões, revertendo lucro ajustado de R$ 76,15 milhões do mesmo período do ano anterior.

O resultado foi afetado por uma baixa de imposto de renda diferido de R$ 434 milhões decorrente de prejuízos fiscais em empresas do grupo — consequência do adiamento temporário de algumas incorporações para melhor posicionamento no Mais Médicos III. 

Segundo a própria Cogna, essa baixa é “um impacto pontual” e “estritamente contábil”.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa sustenta os 128 mil pontos mesmo pressionado por Petrobras (PETR4) e bancos.

Na ponta positiva, Weg lidera os ganhos ainda em reação à aprovação de proventos, via juros sobre capital próprio (JCP), com data "ex" de 25 de março.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
WEGE3Weg ONR$ 39,471,65%
MRFG3Marfrig ONR$ 10,191,60%
CCRO3CCR ONR$ 14,521,54%
TOTS3Totvs ONR$ 31,121,47%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,701,06%

Na ponta negativa, Cogna lidera as perdas em reação ao balanço e pressiona o setor de educação no Ibovespa;. Yduqs acompanha a queda.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
COGN3Cogna ONR$ 2,42-10,04%
CVCB3CVC ONR$ 3,44-3,64%
YDUQ3Yduqs ONR$ 18,68-3,21%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,25-2,63%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,00-2,44%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa ignora o tom positivo das bolsas de Nova York e opera em queda.

O principal índice da bolsa brasileira é pressionado por Petrobras (PETR4) e bancos, em reação ao petróleo e a mudança do forward guidance do Copom do Banco Central, de que o colegiado deve promover apenas um novo corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic em maio. Adiante, as reduções passam a ser incertas.

O Ibovespa cai 0,55%, aos 128.414 pontos.

O dólar opera em alta de 0,10%, a R$ 4,9794, no mercado à vista.

Os juros futuros (DIs) inverteram o sinal e operam em alívio em toda a curva, na esteira dos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

Lá fora, as bolsas de Nova York sobem em reação à decisão do Federal Reserve em manter os juros inalterados e dar sinais de afrouxamento monetário, com três cortes ao longo deste ano.

DIA DÁ CALOTE EM ALUGUEL E DEVE AFETAR DIVIDENDOS DO FII LVBI11

As recuperações judiciais entre as empresas do varejo brasileiro seguem respingando nos fundos imobiliários da B3. No ano passado, Americanas (AMER3) foi a grande vilã dos portfólios; desta vez, é a crise na rede espanhola de supermercados Dia que deve atrapalhar os dividendos do FII VBI Logístico (LVBI11).

O fundo comunicou nesta quinta-feira (21) ter recebido duas notícias negativas ligadas à empresa. A primeira é que o Dia vai rescindir antecipadamente o contrato de locação de um galpão em Mauá, São Paulo.

O empreendimento em questão ficaria alugado para o supermercado até fevereiro de 2026. Caso a saída realmente seja efetivada antes do prazo, o inquilino terá que cumprir um aviso prévio de 180 dias, até setembro deste ano.

A rescisão antecipada também deve modificar o esquema de pagamentos do LVBI11 pela aquisição do imóvel.

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GIRO DO MERCADO

Ontem (20), foi dia de decisões sobre as taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos.

Aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu mais uma vez a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.). Com isso, a taxa básica de juros deixa o patamar de 11,25% e vai para 10,75% ao ano.

Já lá fora, o Federal Reserve (Fed) manteve a taxa de juros entre 5,25% e 5,50% pela quinta reunião consecutiva.

O Giro do Mercado desta quinta-feira (21) conta com a participação de Laís Costa e Matheus Spiess, analistas da Empiricus Research, para uma edição especial sobre a ‘Super Quarta’.

Os especialistas comentam os detalhes sobre a decisão, quais devem ser os efeitos para o mercado e para a economia, e ainda, onde os investidores devem apostar para aproveitar o movimento de queda dos juros brasileiros.

Acompanhe:

CSN MINERAÇÃO (CMIN3) SOBE 1%

As ações da CSN Mineração (CMIN3) lideram os ganhos na esteira da forte valorização do minério de ferro na China.

CMIN3 sobe 1,95%, a R$ 5,750, no Ibovespa.

IBOVESPA FIRMA QUEDA

Em reação ao comunicado do Copom com a sinalização de apenas mais um corte de juros em maio, o Ibovespa perde fôlego e opera na contramão de Wall Street.

O petróleo também pressiona o principal índice da bolsa brasileira. Em destaque, Petrobras (PETR4) opera volátil com a indicação do governo para o conselho de administração e fiscal da estatal.

O Ibovespa cai 0,46%, aos 128.525 pontos.

Já o dólar à vista ganha força e sobe 0,16%, a R$ 4,9826.

GRUPO DIA ENTRA COM PEDIDO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL NO BRASIL

A crise no varejo brasileiro ganhou mais um capítulo na manhã desta quinta-feira (21). A rede espanhola de supermercados Dia entrou com um pedido de recuperação judicial no Brasil.

A companhia pediu proteção aos credores devido aos “persistentes resultados negativos” de suas operações em território brasileiro.

Por meio de comunicado, o Grupo Dia informou que o objetivo do pedido é uma tentativa de “recuperar sua atual situação econômica e financeira” no Brasil.

Nos últimos anos, a rede internacional de supermercados tem reportado sucessivos prejuízos.

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ARRECADAÇÃO EM FEVEREIRO

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 186,522 bilhões em fevereiro de 2024, uma alta real — descontada a inflação — de 12,27% na comparação com o resultado de fevereiro de 2023, quando o recolhimento de tributos somou R$ 158,995 bilhões.

Em relação a janeiro, a arrecadação recuou 34,08%, em termos reais.

De acordo com a Receita, esse é o melhor resultado para o mês de fevereiro, em termos reais desde a série histórica, iniciada em 1995.

O resultado das receitas veio um pouco acima da estimativa do mercado de R$ 184,365 bilhões, segundo a Projeções Broadcast.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em alta ainda repercutindo a decisão do Federal Reserve (Fed) de manter os juros inalterados na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano e sinalizar afrouxamento monetário adiante.

  • S&P 500: +0,62%;
  • Dow Jones: +0,62%;
  • Nasdaq: +0,88%
DESCE DO IBOVESPA

Na ponta negativa do Ibovespa, Cogna lidera as perdas com reação ao balanço trimestral.

A empresa educacional registrou prejuízo líquido de R$ 397,3 milhões no quarto trimestre de 2023, 95% maior que o prejuízo do mesmo período de 2022. No acumulado do ano, o prejuízo foi de R$ 492,8 milhões, 6,8% menor que no ano anterior.

Já o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) recorrente ficou em R$ 551,9 milhões, 17,1% maior do o apurado um ano antes. No ano, o Ebitda somou R$ 1,791 bilhão, 35,8% maior que em 2022.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
COGN3Cogna ONR$ 2,54-5,58%
BRKM5Braskem PNR$ 25,66-4,11%
EMBR3Embraer ONR$ 30,70-3,09%
PETZ3Petz ONR$ 4,88-2,20%
CVCB3CVC ONR$ 3,52-1,40%
SOBE DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, as ações da LWSA (ex-Locaweb) lideram os ganhos em reação ao balanço trimestral.

Apesar do prejuízo líquido de R$ 45,1 milhões no quarto trimestre, os analistas avaliam que a companhia apresentou uma melhora considerável nas margens das empresas adquiridas.

Suzano também figura entre as maiores altas após confirmar que aumentará os preços de celulose na Ásia, Europa e América do Norte a partir de abril. Esse é o terceiro reajuste de preços realizado neste ano.

Confira as maiores altas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3LWSA ONR$ 6,133,20%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,731,60%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 19,581,29%
SUZB3Suzano ONR$ 62,861,29%
GOLL4Gol PNR$ 1,781,14%
IBOVESPA PERDE FORÇA

O Ibovespa testa queda com recuo de 0,01%, aos 129.118 pontos.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em 0,27%, aos 129.477 pontos, após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira repercute as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil da véspera.

Com destaque para o cenário local, os investidores calibrar as expectativas após o Copom sinalizar apenas mais um corte de 0,50 ponto percentual na próxima reunião, o que levaria ao fim do ciclo de cortes da Selic.

Além disso, o mercado doméstico repercute as notícias corporativas, entre elas as indicações do governo para o conselho de administração e fiscal da Petrobras (PETR4).

NEM TUDO JOIA: VIVARA RENOVA PROGRAMA DE RECOMPRA E BALANÇO AMEAÇA TIRAR BRILHO DE VIVA3

Os últimos dias têm sido difíceis para os papéis da Vivara (VIVA3), que acumulam queda de 15,85% no que vai da semana, segundo o Trading View.

Em meio à repentina desvalorização, a joalheria anunciou nesta quinta-feira (21) a renovação do programa de recompra de ações da companhia.

Assim, o programa anterior, que se encerraria em 20 de março deste ano, será ampliado até o mesmo dia do mesmo mês de 2025, conforme comunicado.

A ideia é adquirir até 350.200 ações ordinárias, podendo atingir o limite de 5% dos papéis emitidos pela Vivara.

Leia mais.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em alta no pré-mercado de Nova York acompanham o tom positivo dos índices futuros.

  • Vale (VALE): +1,13%, a US$ 12,52
  • Petrobras (PBR): +0,80%, a US$ 15,05
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera sem direção única, mais uma vez.

O minério de ferro encerrou as negociações em alta de 2,72%, com a tonelada cotada a US$ 117,99, em Dalian, na China.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent caem 0,16%, com o barril a US$ 85,81.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

DIGERINDO A SUPER QUARTA: A DISCUSSÃO DE "QUANTO" E "QUANDO", NÃO DE "SE"

A apresentação de Jerome Powell ontem teve uma recepção entusiástica do mercado, com o presidente do Federal Reserve adotando uma abordagem mais suave do que o antecipado, ultrapassando as expectativas prévias baseadas no comunicado do Fed que já ressaltava a solidez da economia americana, mantendo as taxas de juros na faixa de 5,25% a 5,50%.

Prevê-se agora que os EUA experimentem uma diminuição nas taxas de juros ainda este ano, com estimativas apontando para possíveis três reduções, e há quem projete até uma quarta queda — embora eu veja tal perspectiva com ceticismo (vejo apenas três).

A data de início desses cortes, seja em junho ou julho, ainda é uma incógnita, mas há um acordo geral de que serão implementados.

No Brasil, espera-se que a tendência de redução de juros persista, apesar de uma postura mais cautelosa ("hawkish") por parte do Banco Central local.

Hoje, os olhares se voltam para a reunião do Bank of England (BoE), esperando-se a manutenção da taxa de juros em 5,25%.

Ainda existe uma indefinição sobre quando ocorrerá o primeiro corte de juros, com expectativas de que possa acontecer em sequência ou pouco depois da decisão do Banco Central Europeu (BCE), que está de olho em junho para seu primeiro corte, dependendo, obviamente, das decisões do Fed.

Na Suíça, um corte inesperado de 25 pontos-base foi anunciado, reduzindo a taxa de juros de curto prazo de 1,75% para 1,5%, um movimento que, embora tenha surpreendido alguns, era por mim esperado.

No cenário global, o otimismo segue elevado após a reunião de política monetária dos EUA, refletido tanto nos mercados europeus quanto nos futuros americanos, assim como na positividade observada nos mercados asiáticos. A tendência de alta, portanto, parece destinada a continuar.

A ver…
00:58 — A queda do plural

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central promoveu um corte de 50 pontos-base na taxa Selic, ajustando-a para 10,75% ao ano nesta quarta-feira (20), após o fechamento do mercado.

Este ajuste representa o sexto corte consecutivo na taxa básica de juros, seguindo a tendência de flexibilização monetária iniciada em agosto de 2023, sem surpresas. A novidade veio no comunicado depois da decisão, que alterou a formulação do forward guidance (orientação futura), agora prevendo unicamente mais um corte de 50 pontos na reunião de maio, jogando a Selic para 10,25% — conforme expectativas já estabelecidas desde janeiro.

Para junho, o cenário permanece aberto, uma vez que até janeiro o Banco Central havia sinalizado a possibilidade de dois cortes nesta magnitude (50 pontos-base). Isso mudou agora.

A alteração para a menção de apenas "na próxima reunião" ao invés de "nas próximas reuniões" diminui as expectativas de finalizar o semestre com a taxa Selic em 9,75% (corte de junho), embora não elimine completamente essa possibilidade.

O comunicado destaca: “O Comitê considera que o cenário-base não sofreu alterações significativas. Dada a elevada incerteza e a consequente necessidade de maior flexibilidade na política monetária, os membros do Comitê decidiram unanimemente comunicar a previsão de um corte da mesma magnitude na próxima reunião, caso o cenário esperado se confirme.”

Ou seja, o cenário-base segue em grande parte igual.

Adotar uma postura mais cautelosa faz sentido diante de três considerações principais:

i) o diferencial de juros em relação aos Estados Unidos e ao México, com este último começando hoje a cortar a taxa de juros pela primeira vez em meses;

ii) o reconhecimento dos desafios inflacionários observados no início do ano, apesar de não interromperem o processo de desinflação; e

iii) a necessidade de manter uma âncora monetária na ausência de uma âncora fiscal confiável. Contudo, ainda é possível que haja um corte adicional de 50 pontos em junho , seguindo posteriormente para uma Selic terminal de 9%, embora essa perspectiva esteja temporariamente atenuada.

Espera-se que a decisão do Copom gere volatilidade na curva de juros e um fortalecimento do real, especialmente em um contexto onde o Copom se posiciona de forma mais conservadora ("hawkish") em comparação a um Federal Reserve mais suave ("dovish").

Lá fora, o ETF brasileiro em NY (EWZ) segue subindo no pre-market.

01:59 — Um cara tranquilo

Pela primeira vez desde novembro de 2021, os três índices mais influentes do mercado de ações nos Estados Unidos – o S&P 500, o Nasdaq Composite e o Dow Jones – alcançaram recordes simultâneos de fechamento.

Este marco reflete a reação otimista do mercado na quarta-feira (20) ao anúncio do Federal Reserve de manter sua expectativa de realizar três reduções nas taxas de juros até o final de 2024.

Inicialmente, o tom da comunicação do Fed que acompanhou a decisão de preservar a faixa da taxa de fundos federais entre 5,25% e 5,5% foi interpretado como um sinal de cautela, especialmente diante dos desafios inflacionários evidenciados no início do ano.

Consequentemente, as projeções do Fed para a economia e inflação se fortaleceram, um resultado dentro do esperado.

Contudo, o cenário ganhou uma nova perspectiva durante a coletiva de imprensa de Jerome Powell.

Powell reconheceu a natureza desfavorável dos dados recentes, mas sugeriu uma possível influência sazonal, notando uma melhora em fevereiro, apesar de ainda apresentar índices ligeiramente elevados.

Sua análise dos meses de janeiro e fevereiro indicou que o cenário global pouco mudou, mantendo-se o processo de desinflação.

Esta postura mais suave (dovish), especialmente diante dos dados econômicos e das próprias estimativas do Fed, marcou um momento decisivo.

Além disso, Powell destacou as discussões do FOMC sobre a desaceleração do encolhimento do balanço de ativos do Fed (algo importantíssimo), que vinha sendo reduzido ao ritmo de US$ 95 bilhões mensais desde meados de 2022, totalizando uma diminuição de US$ 1,5 trilhão desde o início do aperto quantitativo (QT).

Com a perspectiva de moderação neste processo, antecipa-se uma maior perspectiva de liquidez na economia.

Essa combinação de fatores foi interpretada como dovish pelo mercado, gerando entusiasmo entre os investidores.

Após a divulgação de dados inflacionários preocupantes em fevereiro, Powell enfatizou que os resultados não alteraram significativamente a direção da política monetária do banco central, mantendo a trajetória de queda gradual da inflação, apesar dos obstáculos no caminho.

Em resumo, o Fed se mostra aberto à redução das taxas de juros, calibrando as expectativas sobre o timing desses cortes.

Assim, mantenho a previsão de três cortes para este ano, iniciando em junho e seguindo em setembro e dezembro, cada um de 25 pontos-base, um desenvolvimento que deveria impulsionar não apenas o mercado americano, mas também o brasileiro (mercados emergentes no geral), condicionado, é claro, à evolução dos indicadores econômicos nos próximos meses.

02:56 — Mais crescimento?

O panorama do crescimento econômico está claramente mudando de nível. Uma lição que os investidores podem extrair da recente reunião do Federal Reserve é a percepção dos dirigentes do banco central de que a taxa potencial de crescimento econômico dos Estados Unidos pode ter se elevado (o mundo pós-pandêmico é realmente diferente).

Há uma expectativa de um avanço mais robusto, sem provocar um aumento significativo na inflação ou a necessidade imediata de reduções nas taxas de juros.

Embora ainda exista um debate acalorado sobre este assunto, novas dinâmicas estruturais sugerem um impulso adicional ao crescimento. Isso inclui o movimento de regionalização industrial, como o nearshoring e o friendshoring, incremento nos gastos governamentais, alterações nos padrões de consumo e investimentos em tecnologia, preparando o terreno para a era da inteligência artificial, sem mencionar os potenciais impactos futuros da IA no universo corporativo.

Esse raciocínio também se aplica ao Brasil.

O ambiente econômico deve se apresentar favoravelmente este ano, ainda impulsionado pelos efeitos das reformas dos governos Temer e Bolsonaro.

A expectativa para o setor da construção civil é particularmente otimista, beneficiada pela redução dos juros, mantendo um cenário de estabilidade, ainda que de crescimento modesto.

Diferentemente de 2023, espera-se que a expansão do PIB deste ano não seja liderada apenas pelo agronegócio (que ainda está forte), mas também pelo setor de serviços, especialmente com a Selic se aproximando do patamar de um dígito.

Entre as notícias encorajadoras, destaca-se a projeção surpreendentemente positiva para o crescimento do PIB, já estimado entre 2% e 2,5%, e a melhoria nos índices de desemprego (estruturalmente), além de uma condição cambial favorável, reforçada por uma balança comercial positiva (ganho também estrutural), o que contribui para fortalecer o PIB.

Diante desses fatores, a falta de desempenho do mercado de capitais se torna difícil de justificar, sinalizando que a bolsa representa uma oportunidade atrativa de investimento.

03:45 — Problemas logísticos

Os ataques dos rebeldes Houthi contra navios de carga no Mar Vermelho estão redirecionando o comércio marítimo global e criando uma janela de oportunidade para a África, um desenvolvimento que tem passado relativamente despercebido.

Desde o início de dezembro, houve um aumento de 85% no número de embarcações navegando ao redor do Cabo da Boa Esperança, uma rota alternativa que contorna a extremidade sul do continente africano.

No entanto, esses navios enfrentam desafios significativos para encontrar locais adequados para reabastecimento e descanso.

Portos sul-africanos como Cidade do Cabo e Durban, apesar de serem grandes instalações portuárias e teoricamente bem posicionados para se beneficiar deste desvio no comércio, são atormentados por congestionamentos e ineficiências que levam muitos a evitá-los.

Em contraste, portos alternativos menores, como Walvis Bay na Namíbia, Toamasina em Madagáscar e Port Louis nas Maurícias, estão vendo um aumento no tráfego marítimo. Toamasina, por exemplo, viu o número de navios aumentar de 2 em outubro para 35 em janeiro.

Melhorias em capacidade e eficiência demandarão tempo e investimento, mas representam uma oportunidade promissora para o continente africano se capitalizar no longo prazo.

Claro, a ameaça atual ao tráfego marítimo no Canal de Suez pode ser temporária, especialmente se o conflito entre Israel e Hamas se resolver.

No entanto, dada a história de instabilidade na região, é razoável antecipar que novas perturbações possam ocorrer no futuro, reiterando a importância de considerar alternativas sustentáveis e melhorias para os portos africanos.

04:33 — Invasão?

O Exército de Libertação Popular (ELP) da China está ampliando seu poderio militar em um ritmo não observado desde a Segunda Guerra Mundial, com claros indícios de que pretende estar preparado para uma possível ação militar contra Taiwan até 2027.

Essa informação foi compartilhada pelo Almirante John Aquilino durante um depoimento ao Congresso dos Estados Unidos.

As movimentações e expansões recentes do ELP demonstram sua capacidade de aderir ao cronograma estipulado por Xi Jinping para a unificação de Taiwan à China continental, utilizando-se de força, caso recebam tal comando.

Mesmo diante dos obstáculos econômicos enfrentados por Pequim, houve um significativo aumento de 16% em seu orçamento de defesa, alcançando mais de US$ 223 bilhões.

Nos últimos três anos, sob a liderança de Aquilino, o ELP expandiu consideravelmente suas forças, incorporando mais de 400 aeronaves de combate e acima de 20 importantes navios de guerra ao seu arsenal. Além disso, dobrou a quantidade de mísseis balísticos e de cruzeiro desde 2020.

Aquilino também observou que as forças armadas chinesas vêm realizando exercícios que simulam operações contra Taiwan, incluindo o ensaio de um cerco que envolve bloqueio marítimo e aéreo.

Trata-se de uma situação que requer nossa atenção contínua.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros abrem com viés de alta em toda a curva, em reação à decisão dos juros no Brasil e nos Estados Unidos.

Lá fora, a decisão do Federal Reserve (Fed) seguiu como o esperado: a manutenção dos juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, com a sinalização do presidente Jerome Powell de que o afrouxamento monetário deve começar em breve.

Por aqui, o Copom manteve o compromisso de cortar 0,50 ponto percentual e reduziu a Selic para 10,75% ao ano. O comunicado repercute hoje com a alteração do forward guindance, agora com a previsão de apenas um corte de mesma magnitude em maio. Adiante, a redução dos juros é incerta.

Confira o desempenho dos DIs na abertura em relação ao fechamento anterior.

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/259,97%9,91%
DI1F26DI Jan/269,88%9,79%
DI1F27DI Jan/2710,08%10,01%
DI1F28DI Jan/2810,33%10,29%
DI1F29DI Jan/2910,54%10,48%
DI1F30DI Jan/3010,67%10,64%
DI1F31DI Jan/3110,80%10,73%
DI1F32DI Jan/3210,81%10,79%
DI1F33DI Jan/3310,89%10,83%
JUROS NA INGLATERRA

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve os juros inalterados em 5,25% ao ano.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre a R$ 4,9549, com queda de 0,39% em relação ao fechamento anterior.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro cai 0,08%, aos 130.315 pontos, após a abertura.

O índice repercute as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil da véspera.

Com destaque para o cenário local, os investidores calibrar as expectativas após o Copom sinalizar apenas mais um corte de 0,50 ponto percentual na próxima reunião, o que levaria ao fim do ciclo de cortes da Selic.

Além disso, o mercado doméstico repercute as notícias corporativas, entre elas as indicações do governo para o conselho de administração e fiscal da Petrobras (PETR4).

PMIS MISTOS NA ZONA DO EURO E REINO UNIDO

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da Zona do Euro, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 49,2 em fevereiro para 49,9 em março, atingindo o maior nível em nove meses, segundo dados preliminares da S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank.

O resultado superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam aumento do PMI composto do bloco a 49,7 neste mês.

Apenas o PMI de serviços da zona do euro avançou de 50,2 para 51,1 no mesmo período, também alcançando o maior patamar em nove meses. O consenso da FactSet era de alta menor, a 50,5.

O PMI industrial do bloco, por outro lado, diminuiu de 46,5 em fevereiro para 45,7 em março, o nível mais baixo em três meses. Neste caso, a previsão era de alta a 47.

Vale lembrar que leituras abaixo de 50 indicam contração e acima de 50, expansão.

Já o PMI composto do Reino Unido caiu marginalmente entre fevereiro e março, de 53 para 52,9. O resultado frustrou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam leve alta do PMI composto neste mês, a 53,1.

Apenas o PMI de serviços do Reino Unido caiu de 53,8 para 53,4 no mesmo período, tocando o menor nível em três meses e contrariando a previsão da FactSet, que era de estabilidade em 53,8.

Já o PMI industrial britânico subiu de 47,5 em fevereiro para 49,9 em março, atingindo o maior patamar em 20 meses e superando de longe o consenso da Factset, de avanço a 47,8.

*Com informações do Estadão Conteúdo

AGENDA DO DIA
HoraMoedaEvento
05h30AlemanhaPMI composto, industrial e de serviços em março
06h00Zona do EuroRelatório mensal do Banco Central Europeu (BCE)
06h00Zona do EuroPMI composto, industrial e de serviços em março
06h30Reino UnidoPMI composto, industrial e de serviços em março
09h00Reino UnidoDecisão sobre juros em março
09h30Estados UnidosPedidos de auxílio-desemprego
09h30Estados UnidosÍndice de atividade industrial Fed Filadélfia
10h30BrasilArrecadação federal de fevereiro
10h45Estados UnidosPMI composto, industrial e de serviços em março
14h00BrasilSPE divulga boletim Macrofiscal de março, com a grade de parâmetros macroeconômicos atualizada
14h30BrasilFluxo Cambial Estrangeiro
20h30JapãoÍndice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de fevereiro
Fonte: Investing.com

Balanços

NomeDataHorário
Triunfo21/03/2024Horário a confirmar
Qualicorp21/03/2024Após o fechamento
Cemig21/03/2024Horário a confirmar
CPFL Energia21/03/2024Horário a confirmar
Sabesp21/03/2024Horário a confirmar
Wiz21/03/2024Horário a confirmar
Alliar (Alliança)21/03/2024Horário a confirmar
Dotz21/03/2024Horário a confirmar
Espaçolaser21/03/2024Horário a confirmar
Melnick21/03/2024Horário a confirmar
Even21/03/2024Horário a confirmar
Gafisa21/03/2024Horário a confirmar
Wilson Sons21/03/2024Horário a confirmar
Copasa21/03/2024Horário a confirmar
Allied Tecnologia21/03/2024Após o fechamento
Fonte: Levantamento Seu Dinheiro
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul nesta quinta-feira.

O movimento aponta para a possibilidade de Wall Street seguir em busca de novos recordes hoje.

Na véspera, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reiterou projeção de que cortará juros três vezes este ano, consolidando apostas de que a redução inicial virá em junho.

A sinalização catapultou as bolsas de Nova York a novas máximas históricas.

Hoje, a agenda dos EUA traz uma série de indicadores, incluindo dados de atividade (PMIs) preliminares de março, e discurso de uma autoridade do Fed.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,35%;
  • Dow Jones futuro: +0,25%;
  • Nasdaq futuro: +0,69%.
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta quinta-feira.

Os investidores repercutem as sinalizações do Fed enquanto aguardam a decisão de juros do Banco da Inglaterra (BoE).

Indicadores de atividade econômica na Europa e nos EUA também estão no radar.

Veja:

  • DAX (Frankfurt): +0,36%;
  • FTSE 100 (Londres): +0,93%;
  • CAC 40 (Paris): +0,01%;
  • Stoxx 600: +0,48%.
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM QUASE TODAS EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam quase todas em alta hoje.

Os investidores da região repercutiram em grande medida a sinalização do Fed para os juros.

Com isso, as bolsas de Tóquio (+2,03%), Seul (+2,41), Hong Kong (+1,93%) e Taiwan (+2,10%) subiram.

Na China continental, porém, os mercados tiveram leves perdas hoje, ignorando não apenas o Fed como também novos sinais de que o BC chinês planeja flexibilizar sua política monetária.

O Xangai Composto caiu 0,08%. Pesaram nos negócios ações de bens duráveis, caso da Midea (-2,15%), e de telecomunicações, como da China Mobile (-1%).

Confira:

  • Xangai: +2,03%
  • Hang Seng: +1,93%
  • Kospi: +2,41%
  • Taiwan: +2,10%
BC DA SUÍÇA ANUNCIA CORTE DE JUROS INESPERADO

O banco central da Suíça, conhecido pelas iniciais SNB, anunciou um inesperado corte de juros nesta quinta-feira.

A decisão transforma o SNB no primeiro BC de uma economia rica e avançada a relaxar a política monetária desde que a inflação global começou a desacelerar depois de saltar na esteira da pandemia de covid-19.

O SNB reduziu sua principal taxa de juros em 25 pontos-base, de 1,75% a 1,5%, contrariando expectativas de analistas, que previam que o BC suíço aguardaria até sua próxima reunião, marcada para junho, para tomar a iniciativa.

"A flexibilização da política monetária foi possível porque o combate à inflação nos últimos dois anos e meio foi eficaz", afirmou o SNB, em comunicado sobre a decisão.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

A 'Super Quarta' chegou e trouxe o otimismo de volta aos mercados. Mesmo com a decisão dos juros inalterados, o Federal Reserve (Fed) deu uma festa para os investidores: o banco central norte-americano manteve a projeção de três cortes até o fim do ano.

Lá fora, as bolsas de Nova York deixaram o tom negativo e renovaram máximas. Em destaque, o S&P 500 renovou a máxima do fechamento ao ultrapassar os 5.200 pontos pela primeira vez na história.

Por aqui, a bolsa brasileira também aproveitou e voltou a rondar os 130 mil pontos. O Ibovespa fechou o pregão com alta de 1,25%, aos 129.124 pontos.

Já o dólar retornou ao nível abaixo de R$ 5. A moeda norte-americana terminou o dia a R$ 4,9744, com baixa de 1,10% no mercado à vista.

Apesar do dia agitado em Wall Street, os juros ainda estavam no foco dos investidores locais, que aguardavam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Se tudo seguir como o previsto, a taxa Selic deve cair de 11,25% para 10,75% ao ano. Mas isso só deve ser conhecido após o fechamento dos mercados. A grande expectativa é pelo comunicado, com sinais de quantos cortes na taxa de juros devem acontecer nas próximas reuniões do Copom.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (20).

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