Imóvel na planta: um guia rápido com cinco dicas para evitar dor de cabeça antes e depois da construção
Conversamos com um planejador financeiro e um especialista em direito imobiliário para para entender os principais riscos da compra de imóveis na planta

Comprar um imóvel na planta é como negociar um sonho: ir até o estande de vendas, observar maquetes, conhecer o terreno ainda vazio, visitar um decorado e tentar imaginar como será o produto final.
Esse caráter onírico da negociação também é o que permite a muita gente a possibilidade real de comprar uma casa ou apartamento para moradia ou investimento. Enquanto o valor necessário para a compra de uma propriedade pronta é alto, a comercialização na planta costuma oferecer descontos.
Empreendimentos do tipo são negociados diretamente com as incorporadoras e o preço pode ser diluído em uma entrada de 20% a 30% do valor total e parcelas mensais e anuais até a entrega da obra.
Mas, se o fato de ainda estar em construção traz vantagens para esse tipo de empreendimento, essa condição também é justamente o que torna o produto mais arriscado.
LEIA TAMBÉM: Vale a pena comprar imóvel na planta como investimento? Fizemos as contas para você
Conforme explica Marcelo Milech, planejador financeiro CFP pela Planejar, o principal temor é de que o imóvel não saia do chão por diversos fatores, como a falência da incorporadora ou problemas de documentação.
Leia Também
Conversamos com Milech e também com o advogado especialista em direito imobiliário Marcelo Tapai para entender outros riscos envolvidos em negociações do tipo e reunimos os principais cuidados para evitar dores de cabeça na compra de imóveis na planta. Confira a lista:
- Verificar se a construção é regular
O primeiro passo para uma negociação segura é certificar-se de que o empreendimento em questão pode ser construído no terreno indicado pela incorporadora.
Para isso, é preciso verificar o Registro da Incorporação do imóvel, que atesta se a construção atende todos os critérios exigidos pela prefeitura da cidade em questão. O documento pode ser consultado no Cartório de Registro de Imóveis.
- Checar o histórico da incorporadora
Além de verificar a legalidade do canteiro de obras, também é necessário checar a situação da empresa responsável pela construção.
Milech lista algumas das dúvidas que devem ser sanadas antes da assinatura do contrato: “O incorporador já tem tração no mercado, ou seja, tradição de boas entregas? Qual é a solidez da companhia? Ela enfrenta problemas judiciais ou econômicos no momento?”
Além disso, o planejador também recomenda que os potenciais compradores pesquisem empreendimentos já entregues pela construtora e observem a qualidade construtiva dos imóveis.
VEJA TAMBÉM - A NETFLIX REALMENTE PODE TE PROIBIR DE COMPARTILHAR SUA SENHA? VEJA SE VOCÊ PODE IMPEDIR A COBRANÇA
- Comparar preços
Uma característica que atrai os consumidores para os imóveis na planta é a possibilidade de obter um bom desconto na comparação com empreendimentos prontos.
Mas, apesar da redução de valor ser comumente oferecida, o desconto não é regra no mercado.
Por isso, é preciso comparar o preço do metro quadrado manualmente — ou com a ajuda de buscadores online — com as cifras praticadas na região.
Com os valores em mãos, fica mais fácil calcular se a cifra pedida pelo empreendimento na planta compensará a demora na entrega das chaves.
- Registrar a venda no cartório
Se tudo estiver dentro do esperado com as licenças de obra, o histórico da incorporadora e os preços, chegou a hora de assinar o contrato — que tem de ser lido com muita atenção, especialmente nas seções sobre prazos e valores a serem pagos ao longo da construção.
Marcelo Tapai recomenda ainda que, após a assinatura, o consumidor deve registrar e averbar a promessa de compra e venda na matrícula da casa ou apartamento.
A prática serve para blindá-lo contra a chamada venda em duplicidade, que ocorre quando o mesmo imóvel é comercializado para dois consumidores diferentes.
Nesse caso, o advogado explica que ficará com a unidade quem estiver com o nome na matrícula, enquanto o outro comprador precisará solicitar da construtora um novo imóvel similar e aguardar novamente a entrega.
- Procure auxílio profissional na vistoria
Os cuidados com imóveis na planta não acabam com o registro da venda no cartório. A vistoria, etapa que precede a entrega das chaves, também deve ser encarada com cautela pelos futuros proprietários.
O advogado lembra que a vistoria é o momento em que o consumidor saberá se aquilo que foi prometido pela construtora e descrito no contrato foi cumprido.
Por isso, o advogado recomenda muita atenção aos detalhes, e, se possível, a contratação de um arquiteto ou engenheiro para uma avaliação profissional do espaço.
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
O turismo de luxo na Escandinávia é diferente; hotéis cinco-estrelas e ostentação saem do roteiro
O verdadeiro luxo em uma viagem para a região escandinava está em praticar o slow travel
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
Natura (NTCO3) renova contrato de locação de imóvel do FII BRCO11 e cotas sobem mais de 2% na bolsa hoje
Com a renovação do acordo pela Natura, o fundo imobiliário parece ter deixado para trás a fase de pedidos de rescisão antecipada dos contratos de locação de seus imóveis
Como o melhor chef confeiteiro do mundo quer conquistar o brasileiro, croissant por croissant
Como o Mata Café, chef porto-riquenho Antonio Bachour já deu a São Paulo um tira-gosto de sua confeitaria premiada; agora ele está pronto para servir seu prato principal por aqui
Tenda (TEND3) sem milagres: por que a incorporadora ficou (mais uma vez) para trás no rali das ações do setor?
O que explica o desempenho menor de TEND3 em relação a concorrentes como Cury (CURY3), Direcional (DIRR3) e Plano & Plano (PLPL3) e por que há ‘má vontade’ dos gestores
Como declarar fiagros e fundos imobiliários (FIIs) no imposto de renda 2025
Fundos imobiliários e fiagros têm cotas negociadas em bolsa, sendo tributados e declarados de formas bem parecidas
De olho na classe média, faixa 4 do Minha Casa Minha Vida começa a valer em maio; saiba quem pode participar e como aderir
Em meio à perda de popularidade de Lula, governo anunciou a inclusão de famílias com renda de até R$ 12 mil no programa habitacional que prevê financiamentos de imóveis com juros mais baixos
Ainda há espaço no rali das incorporadoras? Esta ação de construtora tem sido subestimada e deve pagar bons dividendos em 2025
Esta empresa beneficiada pelo Minha Casa Minha Vida deve ter um dividend yield de 13% em 2025, podendo chegar a 20%
Lucro de 17% isento de Imposto de Renda e com ‘pinga-pinga’ mensal na conta: veja como investir em estratégia ‘ganha-ganha’ com imóveis
EQI Investimentos localiza oportunidade em um ativo com retorno-alvo de 17% ao final de 2025, acima da inflação e da taxa básica de juros atual
Monas e Michelin: tradições de Páscoa são renovadas por chefs na Catalunha
Mais que sobremesa, as monas de Páscoa catalãs contam a história de um povo — e hoje atraem viajantes em busca de arte comestível com assinatura de chefs
É hora de aproveitar a sangria dos mercados para investir na China? Guerra tarifária contra os EUA é um risco, mas torneira de estímulos de Xi pode ir longe
Parceria entre a B3 e bolsas da China pode estreitar o laço entre os investidores do dois países e permitir uma exposição direta às empresas chinesas que nem os EUA conseguem oferecer; veja quais são as opções para os investidores brasileiros investirem hoje no Gigante Asiático
Por que o Mercado Livre (MELI34) vai investir R$ 34 bilhões no Brasil em 2025? Aporte só não é maior que o de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)
Com o valor anunciado pela varejista online, seria possível comprar quatro vezes Magalu, Americanas e Casas Bahia juntos; conversamos com o vice-presidente e líder do Meli no Brasil para entender o que a empresa quer fazer com essa bolada
Mercado Livre (MELI34) vai aniquilar a concorrência com investimento de R$ 34 bilhões no Brasil? O que será de Casas Bahia (BHIA3) e Magalu (MGLU3)?
Aposta bilionária deve ser usada para dobrar a logística no país e consolidar vantagem sobre concorrentes locais e globais. Como fica o setor de e-commerce como um todo?
Minha Casa, Minha Vida: conselho do FGTS aprova nova faixa para quem tem renda de até R$ 12 mil com juros de 10%
A projeção apresentada ao Conselho é de que até 120 mil famílias sejam alcançadas pela nova faixa do programa Minha Casa, Minha Vida
Riza Arctium (RZAT11) anuncia inadimplência de inquilino, mas cotas sobem na bolsa nesta terça
Os investidores do FII não parecem estar assustados com a inadimplência — mas existe um motivo para a animação dos cotistas
Dividendos da Petrobras (PETR4) podem cair junto com o preço do petróleo; é hora de trocar as ações pelos títulos de dívida da estatal?
Dívida da empresa emitida no exterior oferece juros na faixa dos 6%, em dólar, com opções que podem ser adquiridas em contas internacionais locais
Iguatemi (IGTI11) sobe na bolsa após venda de shoppings por R$ 500 milhões — e bancão diz que é hora de colocar as ações na carteira
Com o anúncio da venda, o BTG Pactual reiterou a recomendação de compra dos papéis da Iguatemi, mas não é o único a ver a transação como positiva
Allos (ALOS3) entra na reta final da fusão e aposta em dividendos com data marcada (e no começo do mês) para atrair pequeno investidor
Em conversa com Seu Dinheiro, a CFO Daniella Guanabara fala sobre os planos da Allos para 2025 e a busca por diversificar receitas — por exemplo, com a empresa de mídia out of home Helloo