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Dividendos: Petrobras (PETR4) faz o maior corte em pagamentos no mundo; saiba qual foi a empresa que mais distribuiu proventos no 2T23

O pagamento feito pela estatal caiu para US$ 3,4 bilhões entre abril e junho deste ano — US$ 6,3 bilhões a menos ou 64,9%

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30 de agosto de 2023
16:55 - atualizado às 18:07
Petrobras com fundo de dinheiro pegando fogo
Logo da Petrobras em montagem com dinheiro e fogo. - Imagem: Divulgação/Unsplash/Montagem: Fernanda Lopes

A Petrobras (PETR4) já esteve no panteão dos pagadores mundiais de dividendos, mas a mudança na política de remuneração aos acionistas fez com que a estatal assumisse outra liderança no segundo trimestre deste ano: a do maior corte na distribuição de proventos do mundo. Na outra ponta, a Nestlé lidera o pelotão dos grandes pagadores globais. 

No segundo trimestre de 2022, a Petrobras brilhava aos olhos dos acionistas com o pagamento de US$ 9,7 bilhões em dividendos.

Exatamente um ano depois, essa distribuição feita pela estatal caiu para US$ 3,4 bilhões — US$ 6,3 bilhões a menos ou 64,9%. 

Os dados fazem parte do índice global de dividendos da gestora britânica Janus Henderson, que analisa trimestralmente as 1.200 maiores empresas do mundo por capitalização de mercado, que representam 85% dos dividendos pagos globalmente.

Brasileiras fora do ranking

Assim como a Petrobras, nenhuma empresa brasileira aparece no ranking das 20 maiores pagadoras de dividendos do mundo — nem mesmo a Vale (VALE3), que junto com a petroleira já esteve na lista em outros trimestres. 

No entanto, Banco do Brasil (BBSA3), B3 (B3SA3) , Eletrobras (ELET6) e Bradesco (BBDC4) estão no levantamento. Confira o montante distribuído por cada uma das empresas:

  • Banco do Brasil: US$ 274,5 bilhões
  • B3: US$ 113,2 bilhões
  • Eletrobras: US$ 89,2 bilhões
  • Bradesco: US$ 53,1 bilhões

No total, as companhias brasileiras que aparecem no índice da Janus Henderson pagaram US$ 4,3 bilhões entre abril e junho deste ano — uma queda de 44% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Desconsiderando efeitos de dividendos extraordinários, taxa de câmbio e outros fatores técnicos, as empresas brasileiras pagaram 53% menos proventos no segundo trimestre deste ano na comparação anual. 

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Dividendos no mundo

Enquanto a distribuição de dividendos por aqui caiu vertiginosamente, no mundo, o movimento foi contrário. Segundo o índice da gestora britânica, a distribuição global de proventos cresceu 5%, para um novo recorde: US$ 568,1 bilhões. 

E quem liderou essa remuneração inédita aos acionistas no mundo foi a suíça Nestlé. Entre abril e junho deste ano, a empresa europeia de alimentos pagou sozinha US$ 9,1 bilhões em proventos. 

O ranking global dos maiores pagadores de dividendos entre abril e junho, segundo a Janus Henderson: 

  • Nestlé
  • HSBC
  • Mercedes-Benz
  • China Mobile
  • BMW

As próximas distribuições

O pagamento de dividendos deve bater um novo recorde em 2023. Ainda assim, a Janus Henderson manteve cautela e não mudou as projeções para o ano. 

A gestora britânica projeta um aumento de 5,2% em termos nominais na distribuição de proventos, totalizando US$ 1,64 trilhão. 

Ben Lofthouse, chefe de renda variável global da Janus Henderson, disse que o crescimento econômico global tem sentido os juros elevados e, por isso, os mercados esperam lucros estáveis após grandes altas em 2022.

“Entretanto, esperamos que o crescimento dos dividendos continue, já que costumam ser muito menos voláteis que as receitas das empresas. Os pagamentos estiveram abaixo do crescimento dos lucros no ano passado, o que abre espaço para um ajuste em 2023”, afirmou.

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