🔴 ATÉ 50% DE DESCONTO NA TABELA FIPE COM LEI DE 1997- ENTENDA COMO

Estadão Conteúdo
UM RESPIRO?

Santander consegue liminar no STF para não recolher PIS sobre receita bruta operacional

Em junho deste ano, o STF decidiu que o tributo seria cobrado para todas as instituições financeiras sobre toda a receita bruta operacional, e não só da atividade típica

Estadão Conteúdo
17 de agosto de 2023
12:51 - atualizado às 12:52
Cidade com logo do Santander
Imagem: Pixabay; Wikimedia Commons/Montagem: Fernanda Lopes

O Santander conseguiu na noite de ontem (16) uma liminar favorável no Supremo Tribunal Federal (STF) para não recolher o imposto PIS sobre as receitas brutas operacionais.

A decisão vale até que o mérito do recurso na ação que ampliou a base de cálculo do PIS e da Cofins para bancos e instituições financeiras seja julgado.

O ministro do STF Dias Toffoli, relator do processo, aceitou o argumento do banco de que a Receita Federal já poderia começar a cobrar o tributo de forma retroativa e que isso representaria valores "extremamente vultosos, bilionários".

O Santander e o imposto PIS

O Santander tinha uma decisão favorável do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) para não ser cobrado pelo imposto desde 2007, segundo Toffoli.

Porém, em junho deste ano, o STF decidiu que o tributo seria cobrado para todas as instituições financeiras sobre toda a receita bruta operacional, e não só da atividade típica, ou seja, apenas da venda de produtos e serviços.

Isso permitiu que a Receita começasse a cobrar o imposto dos bancos, incluindo multa e juros.

"A cobrança do crédito tributário encontrava-se suspensa desde o ano de 2007, por força de provimento judicial sem efeito suspensivo. Nesse sentido, em razão do exíguo prazo previsto para recolhimento dos vultosos valores envolvidos na demanda, entendo ser o caso de manter suspensa a exigibilidade do crédito tributário até o julgamento dos embargos de declaração", afirmou o ministro, na decisão.

No início de agosto, o Santander entrou com um recurso na Suprema Corte para evitar a cobrança do imposto.

Além da liminar, o banco tenta fazer com que a decisão do STF não se aplique ao seu caso ou que a decisão de junho do Supremo só valha para o futuro e não de forma retroativa.

O banco chegou a reverter R$ 4,236 bilhões na provisão no balanço do primeiro trimestre de 2023, antes do julgamento do STF, de uma perda provável para possível, pois não considerava perder a causa.

No balanço do segundo trimestre, depois do julgamento da Corte, o banco provisionou apenas R$ 2,672 bilhões. A instituição afirmou que os R$ 1,5 bilhão restantes não seriam afetados pela decisão do STF, já que ela ainda é objeto de recursos.

O STF sobre o PIS/Cofins

Em junho, o STF decidiu que o PIS e a Cofins deveriam ser cobrados sobre toda a atividade empresarial por entender que o conceito de receita é mais amplo que o de faturamento.

Já os contribuintes afirmam que apenas as receitas brutas (da venda de produtos e serviços) poderiam compor a base dos tributos.

A tese está em repercussão geral, ou seja, afeta todas as instituições financeiras que discutem o tema na Justiça. O impacto é bilionário.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) estima que estão em jogo cerca de R$ 12 bilhões. Já a União estima impacto de R$ 115 bilhões, de acordo com a estimativa da na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Compartilhe

DE OLHO NAS REDES

Adeus, Campos Neto: logo a presidência do Banco Central deve ir para as mãos de um indicado de Lula — “o telefone vermelho vai tocar”

13 de maio de 2024 - 18:06

Campos Neto logo deixará a presidência do Banco Central. Quais são os riscos de um indicado de Lula tomar o lugar?

PESQUISA FOCUS

Projeção para Selic volta a subir após bola dividida no Copom a poucos meses da saída de Campos Neto

13 de maio de 2024 - 10:59

Estimativa para Selic no fim de 2024 sobe pela segunda semana seguida na Focus depois de Campos Neto ter precisado desempatar votação

SAINDO DO VERMELHO

Desenrola para MEI começa amanhã — e aqui está tudo o que você precisa saber para renegociar dívidas no Descomplica Pequenos Negócios

12 de maio de 2024 - 16:00

Não há limite para os valores das dívidas, mas só será possível renegociar débitos não pagos até 23 de janeiro deste ano

CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO

Enchentes no Rio Grande do Sul: Governo libera mais R$ 12 bilhões em socorro ao Estado

12 de maio de 2024 - 14:35

Com o valor aprovado neste fim de semana, o total liberado pelo governo federal para o Rio Grande do Sul supera a marca de R$ 60 bilhões

LOTERIAS

Combo da sorte! Mega-Sena paga fortuna de R$ 46 milhões para bolão no Espírito Santo. Será que você está entre os sortudos?

12 de maio de 2024 - 9:53

Apenas um bilhete cravou as seis dezenas sorteadas no concurso 2723 da Mega-Sena. Confira os números que saíram na loteria

EFEITOS NA ECONOMIA

Déficit zero em risco? S&P alerta para maior desafio fiscal após desastre no Rio Grande do Sul. Veja o que diz Haddad 

11 de maio de 2024 - 14:42

Para a agência de classificação de risco, o socorro do governo federal ao Rio Grande do Sul deve aumentar ainda mais a dificuldade de equilibrar as contas públicas primárias

Dá o play!

A batalha da Selic: como a decisão dividida do Banco Central sobre os juros mexe com os investimentos

11 de maio de 2024 - 13:10

O podcast Touros e Ursos recebe Bernardo Assumpção, CEO da Arton Advisors, para comentar a decisão do Copom, que cortou a Selic em 0,25 ponto percentual nesta semana

BOMBOU NO SD

Dona do Outback quer sair do Brasil, loterias e acordo bilionário da Rede D´Or e Bradesco Seguros: Confira os destaques do Seu Dinheiro na semana

11 de maio de 2024 - 9:37

Nem só de notícias sobre a bolsa e a temporada de balanços do 1T24 vive o leitor do Seu Dinheiro; veja as matérias mais lidas da última semana

Giro do Mercado

Selic a 10,5%: títulos IPCA+ podem encher o bolso, mas não é hora de tirar o pé das ações – veja onde investir após decisão do Copom

10 de maio de 2024 - 14:00

Maria Clara Patti e Juliano Bernardon, da Safira Investimentos, explicam o que esperar dos investimentos daqui para frente e revelam as principais oportunidades

TRAGÉDIA CLIMÁTICA

BTG Pactual vai destinar ao menos R$ 20 milhões para ajudar o Rio Grande do Sul

10 de maio de 2024 - 10:45

Além de seguir apoiando ações emergenciais, os recursos do BTG serão destinados ao processo de reconstrução do Estado castigado pelas chuvas

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar