A nova estrela dos noticiários, o ChatGPT ocupa os principais holofotes da atualidade — e cada vez mais, surgem novas opções de inteligência artificial (IA) no mercado para competirem na corrida tecnológica. E isso diz muito sobre por que manter 100% dos investimentos no Brasil é uma má opção.
A avaliação é de um veterano do mercado financeiro. Para Roberto Vinháes, fundador das gestoras Investidor Profissional e Nextep, o Brasil não deve ser vencedor na disputa pela nova inteligência artificial.
Porém, segundo Roberto Vinháes, fundador das gestoras Investidor Profissional e Nextep, o Brasil não deve ser vencedor na disputa pela nova inteligência artificial.
No episódio #44 do Market Makers, o economista revelou por que não acredita que as terras tupiniquins se tornem uma potência da IA.
“Eu não vejo a chance de um ChatGPT no Brasil. Você não tem a cultura de gestão de crescimento. O Brasil não tem uma cultura e nem um ambiente propício que viabilizam acontecerem essas coisas.”
Graduado em Engenharia pela PUC-Rio, Vinháes iniciou sua carreira em 1980, quando “tudo ainda era mato” e o mercado de capitais brasileiro era um “faroeste”.
Ouça o episódio completo aqui:
Brasil contra o exterior
Na visão de Roberto Vinhaés, o mundo passou por uma forte revolução na informação que impacta muito a economia — e o Brasil ficou de fora das mudanças.
“A minha previsão para o Brasil é que [o país] continue atrasado pelos próximos 100 anos”, afirma.
Isso porque, para o gestor, o futuro da economia está na aplicação da tecnologia nas indústrias, com destaque para o segmento de saúde.
Em conversa com os apresentadores Renato Santiago e Thiago Salomão, o economista conta que não acredita que essas grandes tecnologias do exterior sejam replicadas no Brasil.
Desse modo, a bolsa de valores brasileira não se torna uma opção atraente para o sofisticado e tecnológico paladar de Vinhaés. “Nascer no Brasil é destino, mas investir no Brasil é opção.”
Confira a conversa na íntegra aqui: