Com queda de juros à frente: já é hora de investir na bolsa de valores? Felipe Miranda, da Empiricus, responde
Penalizada pela alta da Selic, a renda variável deve retomar fôlego com o início do ciclo de cortes nos juros no segundo semestre deste ano
“A bolsa brasileira está barata.” A máxima dos últimos meses, bastante mencionada por analistas do mercado financeiro, pode estar com os dias contados.
Com a expectativa de queda na taxa básica de juros, a Selic, ao longo do segundo semestre, o rali observado a partir de abril deve se estender, “conforme as incertezas vão sendo dissipadas”, disse o CIO e estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, no BTG Talks, evento sobre investimentos promovido pelo banco.
Segundo Miranda, a bolsa brasileira já está precificando a queda da Selic. “Um bolsa a 120 mil pontos seria o momento para as pessoas voltarem a se interessar em renda variável”, o que pode ser tarde.
“O Ibovespa, em si, é um indicador ruim, porque tem muita coisa, como algumas small caps, subindo 30% ,40%, 50%, mas Vale [que detém a maior participação no índice], que é ligada a commodities e um pouco dos bancos tradicionais que puxam [o Ibovespa] para baixo.”
Um dos indicadores que devem manter o tom positivo do Ibovespa por mais tempo é o ambiente doméstico mais favorável, neste segundo semestre, com avanços no âmbito fiscal, como a aprovação do arcabouço — em reta final no Congresso Nacional.
Além disso, os investidores estrangeiros voltaram a dar as caras na B3. “O investidor gringo é muito simpático ao governo Lula, agora com o trabalho belíssimo do ministro [da Fazenda] Fernando Haddad e um Congresso marcando a linha e deixando claro que conquistas passadas não sofrerão retrocesso”, afirma Felipe Miranda.
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Por fim, o CIO da Empiricus destacou que a bolsa brasileira se mantém atrativa entre os países emergentes, na comparação com os vizinhos da América Latina e os mercados europeus, de olho na condução da política monetária.
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Bolsa: a volta dos IPOs
Com a retomada da queda da Selic e a volta da renda variável como um classe de ativos atrativa, a fila de empresas com a possibilidade de abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) deve começar a ganhar alguns nomes.
E a janela de IPOs deve ser aberta ainda no final deste ano, segundo Felipe Miranda. Mas, ao contrário do “boom” das aberturas de capital entre 2020 e 2021, o processo de ofertas será mais “seletivo”.
Nesse novo período do mercado financeiro, pós-pandemia, a listagem na B3, deve se restringir a empresas que já tiverem ativos físicos, geração de fluxo de caixa e longo histórico de resultados.
Na visão de Miranda, no momento do ‘boom dos IPOs’ havia um fenômeno global, aliado ao juros zero nos EUA, favorável à abertura de capital de empresas como o WeWork, que não vai se repetir daqui para frente.
Em 2019, o WeWork teve uma tentativa de IPO fracassada, com dúvidas sobre a governança corporativa e o valor de mercado da companhia. Na época, a empresa obteve um crescimento acelerado, mas sem a geração de lucro necessária.
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