Telegram fará integração com blockchain TON e 800 milhões de usuários terão acesso a criptomoedas — mas problemas legais persistem
A nova facilidade ainda está sendo instalada nos aplicativos e deve estar disponível para todos os usuários até novembro, a não ser naqueles países com restrições regulatórias

O aplicativo de mensagens Telegram anunciou hoje a integração com o The Open Network (TON), uma rede blockchain (a tecnologia que permitiu a criação das criptomoedas) desenvolvida pelo próprio aplicativo que tem como objetivo facilitar a entrada de usuários no universo da Web 3.0.
A rede oferecerá uma carteira virtual (wallet) para negociação de criptomoedas dentro do Telegram. Atualmente, o aplicativo de mensagens conta com mais de 800 milhões de usuários mensais.
A wallet chamada TON Space poderá ser acessada por meio das configurações do Telegram e os investidores poderão acessar o robô de negociação de criptomoedas, o Telegram Wallet, dentro do aplicativo.
A nova facilidade ainda está sendo instalada nos aplicativos e deve estar disponível para todos os usuários até novembro, a não ser naqueles países com restrições regulatórias — como é o caso dos Estados Unidos.
Por volta das 12h desta quarta-feira (13), o Toncoin (TON), criptomoeda da rede, saltava mais de 9%, sendo negociado a US$ 1,93. O volume negociado nas últimas 24h, porém, deu um salto de 91,84%, ultrapassando os US$ 63 milhões.
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Telegram, TON e os problemas regulatórios
O Telegram abandonou o projeto TON em 2020 após uma ação judicial da SEC, a CVM dos EUA. Em 2019, a comissão deu início a um processo contra os desenvolvedores, alegando que a empresa levantou US$ 1,7 bilhão com o oferecimento de valores mobiliários não regulados.
Ambos entraram em acordo e o Telegram reembolsou fundos não utilizados dos investidores, além de pagar multa de US$ 18,5 milhões. Desde então, a TON funciona como um projeto comunitário de código aberto.
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Não apenas aqui…
A lista de países que restringem ou mesmo baniram o Telegram de seus territórios é mais extensa do que se imagina.
Isso porque, para o CEO do Telegram, Pavel Durov, o aplicativo de mensagens deve ser um espaço de livre circulação de ideias, o que pode parecer bom em um primeiro momento.
Porém, grupos de ódio aproveitam esses espaços para disseminar suas ideias, notícias falsas e, inclusive, conteúdo ilícito.
No começo deste ano, o Telegram foi tirado diversas vezes do ar por determinações judiciais ao espalhar notícias falsas. O aplicativo funciona normalmente no Brasil desde então.
Além dos EUA, Rússia, China, Irã, Belarus e Alemanha têm restrições formais contra o aplicativo devido a disseminação de informações sensíveis, como notícias falsas e discurso de ódio. Na Noruega, apenas funcionários públicos têm acesso limitado ao Telegram.
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