Existem situações que evocam o ditado: “puxa a pena e vem a galinha”. É mais ou menos o que acontece com a devassa nas contas da falida corretora de criptomoedas FTX. Quanto mais o presidente responsável pela reestruturação da empresa atualiza o balanço, mais a exchange conhece seus devedores.
Em um mais novo documento de 116 páginas enviado ao tribunal de falências de Delaware, mostra a centena de credores com quem a exchange liderada por Sam Bankman-Fried — o SBF — mantinha negócios.
Os valores ainda não foram divulgados. No entanto, até o momento sabe-se que, para os 50 maiores credores, a FTX deve um montante de aproximadamente US$ 3 bilhões. A lista foi organizada por ordem alfabética, portanto não é possível saber a quem a corretora deve mais.
Nomes de peso colocaram dinheiro na FTX
Começando pelas empresas mais conhecidas que reclamam por parte dos fundos, estão:
- Amazon Web Services;
- Apple;
- Meta (ex-Facebook);
- LinkedIn;
- Twitter;
- Netflix;
- Afobe.
Já entre os figurões do mercado de criptomoedas:
- Coinbase;
- Binance Capital Management;
- Chainalysis;
- Yuga Labs;
- Doodles;
- BlockFi;
- Silvergate Bank;
Existem até mesmo portais de notícias — incluindo o Wall Street Journal, CoinDesk e Benzinga — que tinham alguma exposição à corretora falida.
Tom Brady, conhecido por ser ex-marido de Gisele Bündchen e astro de futebol americano da NFL, é um dos nomes conhecidos que estão na lista de credores.
Por fim, o primeiro-ministro das Bahamas, Philip Edward Davis, secretarias do governo bahamense, e outros escritórios locais também são citados — o que explica certa insistência do país caribenho nas investigações.
Credores individuais como clientes e outros investidores menores não constam na lista até o momento.