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Veja as maiores altas e quedas de 2023 no mercado de criptomoedas — uma delas subiu mais de 9.000%

Os projetos em criptomoeda que disparam mesmo com a queda do bitcoin.. Gráfico sobre queda de ações em bolsa ou criptomoedas

Os últimos meses de 2023 mantiveram os investidores com os olhos vidrados no mercado das criptomoedas. A alta de mais de 150% do bitcoin (BTC) surpreendeu na reta final do ano — porém, a majestade ficou para trás no quesito variação.

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Isso porque altcoins, termo genérico para criptomoedas alternativas ao bitcoin, tiveram um desempenho ainda melhor, da ordem dos quatro dígitos. 

Vale lembrar que essa rentabilidade não está necessariamente atrelada à qualidade dessas criptomoedas. Isso significa que existem muitos projetos cujos preços dispararam e que não possuem fundamentos suficientes para justificar essa alta. 

Mas a explicação dos melhores projetos para investir em 2024 vai ficar para a série especial do Seu Dinheiro sobre Onde Investir.

A seguir, veja as maiores valorizações entre as cem maiores criptomoedas do planeta em valor de mercado — e uma breve explicação do porquê:

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#NamePriceYTD %
60Bonk (BONK)US$ 0,000018029034,49%
22Injective (INJ)US$ 42,283225,75%
37Kaspa (KAS)US$ 0,10741934,72%
45Render (RNDR)US$ 4,33977,39%
59WEMIX (WEMIX)US$ 3,23788,65%
88Conflux (CFX)US$ 0,1827731,19%
93Fetch.ai (FET)US$ 0,7239689,26%
5Solana (SOL)US$ 77,55678,49%
38Stacks (STX)US$ 1,43584,11%
51Helium (HNT)US$ 9,19502,24%
30Immutable (IMX)US$ 2,27494,46%
Fonte: Coin Market Cap

Criptomoeda que mais disparou no ano: quem é Bonk?

A campeã do ano é sem dúvidas a Bonk (BONK), uma memecoin (criptomoeda de meme) criada no ecossistema da Solana (SOL), uma das maiores blockchains do mundo. 

Esse token já vinha chamando a atenção do mercado desde o seu lançamento por se tratar de mais uma criptomoeda que chegou para competir com o Dogecoin (DOGE), a memecoin mais famosa do mundo

Explicando a alta

Mas a disparada do Bonk só veio em meados de dezembro, quando o token capturou a disparada da procura por Solana. Quinta maior criptomoeda do mundo, a SOL acumulou alta de mais de 670% em 2023. 

Naturalmente, a memecoin tem uma volatilidade maior do que outros ativos, mas não se engane. Os preços saíram de US$ 0,000004039 no início de dezembro para US$ 0,00001833 até o dia 20 do mesmo mês.

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Investir em uma memecoin é arriscado, segundo especialistas. A moeda pode disparar ou cair vertiginosamente em poucos minutos, sem motivo aparente nenhum.

Portanto, é recomendado que o investidor saiba exatamente em quais projetos está colocando seu dinheiro. 

Outras criptomoedas

A mesma elasticidade de preços é encontrada nos demais tokens que acumulam as maiores altas do ano.

E a fórmula se repete: são moedas que valem muito pouco, ganham algum destaque dentro do universo dos investidores em criptomoedas e registram altas astronômicas nos preços.

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É preciso dizer que, para analistas do setor, esse movimento confirma o “efeito de rede” em torno de projetos novos.

Vale relembrar que o mercado é altamente descentralizado e qualquer protocolo tem chances de virar uma grande moeda — ou desaparecer com seu dinheiro. 

Entre as criptomoedas que possuem algum fundamento e são nomes relativamente mais bem estabelecidos no mercado, as seguintes criptomoedas se destacam:

#NamePriceYTD %
5Solana (SOL)US$ 77,55678,49%
51Helium (HNT)US$ 9,19502,24%
30Immutable (IMX)US$ 2,27494,46%
Fonte: Coin Market Cap

As três maiores altas: um pouco sobre elas

Começando pela Solana, a criptomoeda que deu um retorno de mais de 670% para os investidores é uma antiga promessa do mercado.

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A queda entre o final de 2021 e 2022 abriu espaço para uma retomada de preços mais vertiginosa no bom momento do mercado. Leia um pouco mais sobre a SOL aqui. 

Já a Helium (HNT) fez uma série de anúncios de investimentos ao longo de 2023, mas já aparecia como uma indicação de investimento dos analistas no começo de 2022.

Assim como outros projetos, essas altcoins ficaram de lado em meio ao Longo Inverno Cripto. Leia mais sobre a HNT aqui

Por fim, um nome novo no mercado é a Immutable (IMX), uma das criptomoedas mais recentes entre aquelas apostas para o ano que vem.

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Fundada em 2021, ela se propõe a ser um projeto de segunda camada (layer 2 ou L2) mais barata e rápida do que a blockchain do ethereum.

A IMX chama a atenção porque o projeto foi construído com uma tecnologia recente chamada zk-rollups, que permite o crescimento da rede com segurança e evita que a rede saia do ar ou fique muito lenta e congestionada, como já aconteceu com a Solana no passado

Criptomoedas que mais caíram em 2023

Mas nem tudo são flores no mundo dos investimentos. Veja as criptomoedas que mais caíram no ano: 

#NamePriceYTD %
94ApeCoin (APE)US$ 1,62-55,56%
98PancakeSwap (CAKE)US$ 2,19-31,08%
96Terra (LUNA)US$ 0,9522-24,38%
89Chiliz (CHZ)US$ 0,08286-17,33%
75EOS (EOS)US$ 0,7805-9,49%
Fonte: Coin Market Cap

Apenas cinco criptomoedas entre as cem maiores do mundo em valor de mercado registraram queda em 2023. Mesmo com a disparada do mercado, não há como salvar projetos que não conseguiram animar investidores e analistas. 

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O ApeCoin (APE) foi a campeã das perdas no ano. O token lançado em março de 2022 pelos mesmos emissores do Bored Ape Yacht Club (BAYC), a mais famosa coleção de artes em NFT do mundo, não mostrou a que veio. 

Isso porque a queda da procura por NFTs, a desvalorização das obras e o momento de crise generalizado no meio dos ativos digitais fez com que aquele protocolo, que já era avaliado como bastante inflado, também fosse o que mais se desvalorizasse no ano.

Outras quedas significativas

A medalha de prata das maiores quedas ficou para PancakeSwap (CAKE), um protocolo de finanças descentralizadas (DeFi), que sofreu com a queda mais acentuada desse segmento.

Segundo o DeFi Llama, o valor total travado (Total Value Locked, ou TVL) em contratos de finanças descentralizadas caiu mais de 70% desde 2022. Em alguns momentos, a queda chegou a quase 90%

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O protocolo Terra (LUNA) dispensa apresentações: essa foi a criptomoeda protagonista da crise do mercado em 2022.

Por fim, Chiliz (CHZ) e EOS (EOS) são projetos que ainda não convenceram o mercado do seu tokenomics (no jargão do mercado, a economia que faz o protocolo se sustentar).

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