Alta do bitcoin (BTC) não é nada: Entenda 3 motivos que fizeram a Solana (SOL) disparar mais de 400% em 2023 — e se ainda tem espaço para mais
Depois de cair 94% em 2022 e quase desaparecer, a atual sexta maior criptomoeda do planeta renasceu neste ano; é um bom investimento?

Quem acompanha de perto o mercado de criptomoedas viu movimentos interessantes acontecerem nas últimas semanas. As análises técnicas saíram de cena e os memes voltaram com a retomada do otimismo e a disparada dos mais importantes tokens do mercado, como o bitcoin (BTC), o ethereum (ETH) e a Solana (SOL).
Entre as dez maiores criptomoedas do mundo, a SOL é a campeã deste ano.
Depois de cair 94% em 2022 e quase desaparecer, a atual sexta maior criptomoeda do planeta em valor de mercado acumula uma incrível alta de 470% em 2023, superando o desempenho de outros tokens.
# | Nome | YTD % |
6 | Solana (SOL) | 469,60% |
1 | Bitcoin (BTC) | 120,82% |
10 | TRON (TRX) | 95,01% |
5 | XRP (XRP) | 94,20% |
2 | Ethereum (ETH) | 70,78% |
8 | Cardano (ADA) | 50,10% |
9 | Dogecoin (DOGE) | 6,53% |
4 | BNB (BNB) | 0,19% |
Mas não foi só a forte queda que influenciou a retomada da Solana. Confira a seguir três motivos para a sexta maior criptomoeda do mundo ter disparado — no final, veja se ainda vale investir:
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1 — Investimentos da FTX em Solana
Para Axel Blikstad, fundador da gestora BLP Crypto, responsável pelo primeiro fundo de bitcoin (BTC) do Brasil, um dos principais fatores de alta dos preços da SOL foi o alívio em relação à FTX, a falida corretora de criptomoedas do ex-magnata Sam Bankman-Fried, o SBF.
Voltando alguns passos, durante o processo de devassa nos balanços das empresas do grupo FTX — que inclui nomes como FTX.com, FTX.US, e Alameda Research —, o departamento de Justiça que cuida do caso afirmou que havia aproximadamente US$ 3,4 bilhões em criptomoedas em posse dessas companhias.
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São cerca de US$ 1,5 bilhão em criptoativos vinculados à rede Solana. Dessa forma, o mercado esperava pelo pior — afinal, despejar esse montante de criptomoedas de uma vez faria o protocolo colapsar.
Não foi o que aconteceu
“Há uma trava que limita a venda desses ativos. Assim que o mercado ficou sabendo dela, o medo passou”, comenta Blikstad.
E não há o que fazer para vender essas criptomoedas — o acordo foi feito por meio de smart contracts (contratos inteligentes) na blockchain, impedindo a movimentação das moedas.
O plano de reestruturação empresarial da FTX também prevê que a venda desses ativos deva ser feita de maneira cautelosa, justamente para evitar o baque no mercado.
No fim, o medo se dissipou e os investidores voltaram a comprar em peso a Solana.
2 — Muita queda e boa volta
Como comentei anteriormente, a desvalorização da Solana não foi o único motivo para a retomada. Entretanto, o preço baixo ajudou na corrida pelo token.
E a desvalorização de quase 100% da Solana tem sua explicação. A blockchain da SOL sofreu com o congestionamento da rede e saiu do ar mais de oito vezes em 2022.
Isso aconteceu porque o protocolo teve um crescimento muito rápido em 2021 e no primeiro semestre de 2022, com o anúncio de parcerias e projetos.
Assim, os desenvolvedores enfrentaram dificuldades para manter a rede segura, descentralizada e com um crescimento constante.
O que a Solana faz?
A Solana é uma rede de segunda camada (layer 2 ou L2) que otimiza a negociação de finanças descentralizadas, as DeFis, e também permite a emissão de certificados digitais, os NFTs.
A blockchain da SOL também permite a criação de aplicativos descentralizados, chamados de DApps. Entenda o que são as Finanças Descentralizadas.
Ela basicamente faz tudo que a blockchain do ethereum faz, mas com taxas de negociação (gas fees) menores e transações mais rápidas.
Porém, uma das preocupações dos analistas durante o bull market das criptomoedas em 2021 era justamente essa: quando a Solana passaria pelo seu primeiro teste de estresse — e se ela sobreviveria. A resposta foi dada em 2022, quando a rede saiu do ar sucessivas vezes.
Vale ressaltar, porém, que a Solana não vive um apagão desde novembro do ano passado, o que deu sinais para o mercado de que a rede estava pronta para continuar crescendo.
3 — Celulares, processamento de dados e muito mais
Por fim, a sexta maior criptomoeda do mundo não cuidou apenas da blockchain, mas do que seria construído em cima dela.
“Novos projetos relevantes estão migrando para o seu ecossistema, como é o caso da Helium (HNT), e o desenvolvimento da frente Mobile”, explica Luiz Pedro Andrade de Oliveira, analista da Nord Research.
Mas não é só com esse universo que a SOL mantém um bom relacionamento.
A Solana irá prover a infraestrutura blockchain para um projeto piloto de pagamentos com criptomoedas; já o Google, por meio da divisão Google Cloud, utilizará a rede da SOL para seu segmento de análise de dados com o BigQuery.
A pergunta final: vale a pena investir na Solana?
Com um valor de mercado da ordem de US$ 23 bilhões, um volume negociado na rede de US$ 3 bilhões e novos projetos sendo anunciados com frequência, não há dúvidas de que a Solana continua sendo uma boa pedida para os investidores.
Essa plataforma ainda está longe de ser uma gigante como o Ethereum — e nem mesmo ameaça a soberania do éter. O preço também é atrativo: a segunda maior criptomoeda do mundo custa cerca de US$ 2 mil por unidade; cada token SOL está na casa dos US$ 55.
Levando em conta os patamares de preços mais altos já atingidos pela criptomoeda, a Solana está sendo negociada com um desconto de cerca de 80%.
Mas atenção, investidor!
Porém, a rede vem se destacando como um projeto sólido e de crescimento continuado e com uma boa gestão de recursos.
A Solana está disponível para compra nas principais corretoras de criptomoedas (exchanges) do Brasil e do mundo.
É preciso fazer uma ressalva, porém. A Solana faz parte de um conjunto de criptomoedas chamadas altcoins, moedas alternativas ao bitcoin (BTC).
Uma das principais características desses tokens é a alta volatilidade. Portanto, se você quer adicionar a SOL ao seu portfólio, lembre-se que a parcela dos seus investimentos totais em criptomoedas não deve ultrapassar os 5%.
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