Os ativos de risco sobem com a onda verde das bolsas internacionais. A reabertura chinesa e possíveis sinais de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) formam o pretexto perfeito para que o bitcoin (BTC) e as criptomoedas pudessem alçar o primeiro rali de 2023.
É claro, não se sabe ao certo até quando a alta vai durar. Ao longo desta semana, dados de inflação da China e dos EUA podem dar uma guinada nos negócios.
Além do mais, os discursos de representantes do Fed nos próximos dias também podem colocar um gosto amargo na boca dos investidores.
Por fim, o pano de fundo dos desdobramentos da falência da FTX também tem potencial de reverter os ganhos do dia. Enquanto isso, os investidores vão à caça às barganhas do mercado.
Confira:
# | Nome | Preço | 24h % | 7d % |
1 | Bitcoin (BTC) | US$ 17.258,96 | 1,91% | 3,12% |
2 | Ethereum (ETH) | US$ 1.319,56 | 4,55% | 8,37% |
3 | Tether (USDT) | US$ 0,9999 | 0,00% | 0,02% |
4 | BNB (BNB) | US$ 278,68 | 6,79% | 12,73% |
5 | USD Coin (USDC) | US$ 0,9999 | 0,00% | 0,00% |
6 | XRP (XRP) | US$ 0,3516 | 3,63% | 2,05% |
7 | Binance USD (BUSD) | US$ 1,00 | 0,00% | 0,02% |
8 | Cardano (ADA) | US$ 0,3237 | 12,31% | 27,31% |
9 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,7756 | 8,17% | 7,73% |
10 | Polygon (MATIC) | US$ 0,8627 | 7,61% | 10,82% |
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Bitcoin em alta — já a FTX…
É como diz o ditado: em cada enxadada, uma minhoca. O caso da corretora de criptomoedas (exchange) está em análise no tribunal de falências de Nova York.
Em busca de auxiliar os clientes afetados pela falência, a Procuradoria dos EUA lançou uma página em seu site com atualizações sobre o caso. São mais de um milhão de credores afetados pelo colapso do grupo liderado por Sam Bankman-Fried, o SBF, ex-CEO da FTX.
Festas nas Bahamas
Quem também continua cavando esse poço são as autoridades das Bahamas. Segundo documentos obtidos pelo portal Business Insider, a FTX gastou cerca de US$ 40 milhões em “despesas de luxo” entre janeiro e setembro. Em novembro, a empresa entrou com pedido de falência por causa de “problemas de liquidez”.
Dissecando os valores, foram:
- Mais de US$ 15 milhões gastos em hotéis e acomodações de luxo, dos quais US$ 5,8 milhões só no Albany Hotel, um resort de alto padrão. Este é o local onde SBF viveu, em uma cobertura avaliada em US$$ 30 milhões “até o dia de sua prisão”, acrescenta o relatório;
- Cerca de US$ 3,6 milhões no Grand Hyatt, um hotel quatro estrelas que hospedou a realeza britânica em março;
- Outros US$ 800 mil foram para o resort cinco estrelas Rosewood;
- Quase US$ 7 milhões foram gastos em refeições e entretenimento, com cerca de metade disso em serviços de alimentação, de acordo com os documentos
- Quase US$ 4 milhões foram gastos em voos;
- Entre outros gastos não discriminados na análise, que incluem em alimentação e na rubrica genérica de “entretenimento”.
A análise do caso que deve decidir a prisão de SBF deve acontecer apenas em outubro deste ano.