A briga do Ibovespa com o relógio, as ofertas de ações da Orizon (ORVR3) e da Dasa (DASA3) e outros destaques do dia

O Ibovespa amanheceu com o pé esquerdo e não faltam razões que ajudem a explicar a forte queda de 2,12%, aos 103.912 pontos do índice — assim como a alta de 2,22% do dólar à vista, a R$ 5,0866.
Apesar de os balanços corporativos mistos em Nova York terem pressionado o desempenho de Wall Street, nossos primos americanos tiveram pouca influência no resultado da B3.
O saldo do dia foi, na realidade, uma série de desventuras em série: a decepção com o relatório de produção da Vale, os comentários pouco otimistas sobre inflação por parte do presidente do BC e o eventual atraso na tramitação do texto do arcabouço no Congresso.
A maior parte da cautela veio de Brasília. Para alguns analistas, o projeto de lei apresentado enfraquece a nova regra fiscal, com pouca rigidez sobre o controle de gastos e uma infinidade de exceções — mas esse não foi o único problema.
A discussão sobre uma eventual Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para averiguar os atos extremistas do dia 8 de janeiro voltou a ganhar força após a veiculação de um vídeo em que Gonçalves Dias, agora ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), aparece guiando invasores dentro do Palácio do Planalto.
A conta do mercado é simples: com o foco do Congresso voltado para as investigações, a tramitação do projeto de lei que pode estancar a sangria das contas públicas fica sem data para ser concluída — por mais que os líderes da Câmara e do Senado pareçam ter pressa.
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CALMA LÁ
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FOLLOW-ON
Orizon (ORVR3) anuncia oferta de R$ 400 milhões e ações tombam na B3. A operação deve possibilitar a saída da Jive Asset do quadro social da companhia.
REFORÇO NO CAIXA
Dasa (DASA3) capta R$ 1,67 bilhão com oferta de ações; BTG exerce garantia e entra com R$ 500 milhões. A operação foi pública, mas a maior parte dos papéis ficou com os atuais controladores e o banco; preço por ação saiu a R$ 8,50, mínimo definido pela companhia.
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