Segunda fase do resgate do ‘dinheiro esquecido’ está atrasada há meses — e segue sem prazo para acontecer
A nova etapa de consultas estava marcada para começar em 2 de maio, mas foi adiada por conta da paralisação dos servidores do Banco Central
Você se lembra do dinheiro ‘esquecido’ por milhões de brasileiros em bancos? Pois, além de desprezada, a quantia agora também é atrasada. Meses após a primeira fase de consultas do Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central, a etapa final — que disponibilizará os outros R$ 4,1 bilhões — segue sem prazo para acontecer.
A segunda fase de consultas estava marcada para começar em 2 de maio, mas foi adiada por conta da paralisação dos servidores do BC, que reivindicavam reajuste salarial e reestruturação de carreira.
Porém, a paralisação foi encerrada em julho. E, desde então, ninguém estipulou uma data para o serviço voltar a funcionar.
Além da greve dos últimos meses, os servidores da instituição voltaram a reivindicar a reestruturação e fizeram dois atos virtuais nesta semana.
As fases do ‘dinheiro esquecido’
O Banco Central afirmou que, ao todo, existiam cerca de R$ 8 bilhões ‘esquecidos’ nas instituições financeiras. A consulta aos valores deve ser feita em duas partes.
Na primeira fase, o Sistema de Valores a Receber disponibilizou R$ 3,9 bilhões para saques, mas apenas 8% do valor — isto é, R$ 321 milhões — foi resgatado. Do montante, R$ 306 milhões foram sacados por pessoas físicas e R$ 15 milhões, por empresas
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A segunda etapa, sem prazo para começar, deve liberar R$ 4,1 bilhões a milhões de CPFs e CNPJs em todo o país.
Segundo o Banco Central, enquanto a fase final não começa, as equipes técnicas promovem melhorias no sistema.
"O cronograma, a estimativa de valores e as demais informações sobre a nova etapa do SVR serão divulgados oportunamente, com a devida antecedência", disse a autoridade, em nota.
De onde vem o dinheiro esquecido do Banco Central?
Uma dúvida que surge quando pensamos que valores tão altos foram esquecidos por pessoas e empresas é: de onde vem esse dinheiro todo?
De acordo com o Banco Central, o dinheiro a ser devolvido possui diversas fontes. Entre elas:
- Contas correntes ou de poupança encerradas e não sacadas;
- Cobranças indevidas de tarifas ou de obrigações de crédito previstas em termo de compromisso assinado com o BC;
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de associados de cooperativas de crédito e grupos de consórcio extintos.
Além das fontes iniciais, a segunda fase de consultas ao dinheiro esquecido incluirá novas origens de valores a receber. Tais quais:
- Cobranças indevidas de tarifas ou obrigações de crédito não previstas em termo de compromisso;
- Contas de pagamento pré-pagas e pós-pagas encerradas e com saldo disponível; e
- Contas encerradas em corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários.
E quando a segunda fase iniciar… onde conferir se existe dinheiro esquecido?
Apesar de não haver qualquer prazo para o início da segunda etapa, aqui vai uma explicação sobre o que você deve fazer assim que as consultas forem liberadas.
Para saber se existe algum dinheiro esquecido a receber, basta consultar a plataforma do banco central Sistema Valores a Receber (SVR), no endereço valoresareceber.bcb.gov.br.
Ou seja, para dar andamento no processo, é necessário que o usuário esteja cadastrado na plataforma gov.br, do governo federal, com uma conta nível prata ou ouro.
Caso esteja tudo certo, para realizar o login no SVR, é preciso informar o CPF ou o CNPJ e a data de nascimento da pessoa ou a de abertura da empresa.
Como resgatar o dinheiro?
Agora que você já sabe se possui algum valor para receber, você deverá resgatar esse dinheiro — assim que o Banco Central liberar os saques.
Para isso, você deve acessar o Sistema Valores a Receber (SVR) e fazer o login com sua conta gov.br, do mesmo modo que fez para consultar se tinha dinheiro esquecido antes.
Em seguida, é preciso ler e aceitar o Termo de Responsabilidade para chegar à etapa de consulta. Agora, você pode checar:
- o valor a receber;
- a instituição que deve devolver o valor;
- a origem do valor a receber; e
- as informações adicionais.
*Com informações de Estadão Conteúdo
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