Criptomoedas se destacam como defesa do patrimônio em países como Rússia e Ucrânia, mas brasileiros também devem pensar em bitcoin (BTC) em ano de eleição, diz diretor do Mercado Bitcoin
O diretor do Mercado Bitcoin e da 2TM, Fabrício Tota, conta a experiência de usar bitcoin (BTC) como pagamento em El Salvador
Os números relacionados a transações com bitcoin e criptomoedas de Rússia e Ucrânia não mentem: desde o início do conflito, houve uma migração em massa do sistema financeiro tradicional para as moedas digitais como forma de se proteger de possíveis sanções do governo.
Não é preciso ir muito longe para encontrar situações semelhantes, em que a população teme pela segurança de seu patrimônio. A Argentina, um dos países que convive constantemente com a inflação, também é grande usuária de criptomoedas.
Já por aqui, o ano de eleição pode despertar o investidor cauteloso que existe dentro de cada um de nós — e a busca por uma proteção para o seu dinheiro pode passar pelas criptomoedas, como afirma Fabrício Tota, diretor do Mercado Bitcoin e da 2TM, em entrevista ao Papo Cripto.
“O desejo de um cidadão comum é proteger seu próprio patrimônio. Seja por uma guerra, atacante ou atacado, russo ou ucraniano, ou mesmo pra gente aqui no Brasil, que tem uma economia frágil com alguma turbulência esperada. Talvez o cidadão não queira deixar todo o meu patrimônio no sistema financeiro, na mão dos bancos.”
A partir desta edição o Papo Cripto também pode ser ouvido no Spotfy do Seu Dinheiro. Aperte o play logo abaixo e ouça a íntegra do programa:
Os usos do bitcoin em Rússia, Ucrânia e El Salvador
Aqui no Seu Dinheiro nós analisamos o uso de criptomoedas pela população russa e ucraniana durante os primeiros dias de sanções dos EUA.
Mas a adoção das criptomoedas como dinheiro no dia a dia vai muito além da análise dos dados. Tota participou de uma conferência sobre criptomoedas em El Salvador, país que, há quase um ano, adotou o bitcoin (BTC) como moeda oficial.
“Assim como existiu uma dificuldade com o uso das maquininhas [de cartões] no início, a barreira tecnológica também está presente no uso do bitcoin em El Salvador”, comenta Tota, que conta a história de uma senhora que precisava de um ajudante para aceitar pagamentos com a criptomoeda.
“Não sei se era o filho, neto, ajudante, mas fato é: ela não conseguia aceitar pagamentos em BTC se não fosse ele”
Além de hoje: o bitcoin, o pix e o real digital
As boas histórias de Tota não param por aí.
O Mercado Bitcoin foi escolhido no desafio Lift do Banco Central para encabeçar o desenvolvimento de aplicações para o real digital, a criptomoeda do BC (Central Bank Digital Currency ou CDBC, em inglês).
Tota conta como é desenvolver um produto em parceria com a autoridade monetária brasileira. “Não era uma coisa da gente falar e eles ouviram, foi uma conversa muito estimulante”.
Mas você só vai saber as aplicações e diferenças entre o PIX, o sistema de pagamentos instantâneos, o real digital e o bitcoin no episódio #014 do Papo Cripto com Fabrício Tota, diretor do Mercado Bitcoin e da 2TM.
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