Criptomoeda que ‘colocará fim nos cartórios’, Chainlink (LINK) entra na mira do Bank of America — e preço deste ‘Oráculo’ está descontado
A instituição financeira acredita que a criptomoeda Chainlink (LINK) será uma das bases para a popularização das finanças descentralizadas, as DeFis, no futuro
A digitalização da economia acelerou durante o período de isolamento social, mas ainda existem resquícios de antiguidade na hora de assinar um documento. Mas uma criptomoeda em especial deve colocar fim à era dos cartórios: estamos falando da Chainlink (LINK).
E essa não é só uma opinião dos especialistas ouvidos pelo Seu Dinheiro: quem afirma isso é o Bank of America, um dos maiores bancos dos Estados Unidos. Em um relatório publicado nesta quinta-feira (17), a instituição destaca que a LINK está no centro de uma revolução de mais de US$ 200 bilhões.
Por que a Chainlink (LINK)?
Essa criptomoeda faz parte de um grupo de validadores descentralizados (decentralized oracle network, ou DON), por isso também é conhecida como “Oráculo”. Ela é responsável por conferir as informações em rede (on-chain) para transações envolvendo finanças descentralizadas, as DeFis.
Em outras palavras, ela tira a necessidade de um validador (como é o caso do banco ou do cartório) para negociar criptomoedas e outros itens, como certificados digitais (NFTs), por exemplo. “DeFi é um nome amplo para um guarda-chuvas imenso de possibilidades de negociação em [rede] blockchain”, destaca o Bank of America.
Por ser um dos maiores protocolos do tipo Oráculo, a Chainlink deve aproveitar os mais de US$ 200 bilhões em valor total armazenado (TVL, em inglês) nesse tipo de contrato. Além disso, ela também deve aproveitar os mais de US$ 56 bilhões em NFTs negociados diariamente.
É seguro?
Se você também está se perguntando o que um Oráculo faria olhando suas informações, fique tranquilo. O protocolo é descentralizado, o que significa que ninguém irá, de fato, “olhar” os seus dados.
A Chainlink usa um sistema de “caixa de vidro” para validar as informações. Ou seja, além de seguro, ninguém consegue alterar os dados de uma negociação.
Os números falam por si só: o algoritmo de consenso da LINK já validou mais de US$ 60 bilhões de contratos, um crescimento de 757% em relação ao final de 2020, quando foram validados cerca de US$ 7 bilhões em smart contracts.
Com desconto é melhor
Desde as máximas históricas em maio do ano passado, a Chainlink já perdeu cerca de 70% do seu valor. Só neste ano, o maior Oráculo do mundo caiu 20% com as sucessivas quedas do mercado.
Porém, por estar relacionado ao universo das DeFis, a LINK ainda é uma criptomoeda relativamente desconhecida. Ou seja, ela tem um grande potencial de valorização com a popularização das finanças descentralizadas.
Hoje, a Chainlink é negociada em queda de 5,66%, cotada a US$ 15,73 (R$ 81,25) por volta das 16h.
*Com informações do CoinDesk
Responsável pela crise da Terra (LUNA), a criptomoeda que virou pó, leva multa de até US$ 5,3 bilhões da SEC
A CVM nos Estados Unidos exige o pagamento de multa pelo calote aos investidores do protocolo Terra (LUNA) e outras ações civis
Após o halving, um protocolo ‘surge’ para revolucionar o bitcoin (BTC): entenda o impacto do protocolo Runes
Sim, o halving aconteceu, mas não é essa atualização que vamos falar hoje, mas sim uma atualização que mudou a história da rede
Após halving, bitcoin (BTC) sobe e toca US$ 66 mil, mas ainda não mostrou “tudo” para 2024
Os analistas da Kaiko, empresa especializada em research de criptomoedas, enxergam que o “efeito halving” deve acontecer dentro de alguns meses
Halving do bitcoin (BTC) aconteceu! Mas… E agora? Veja o que analistas esperam da criptomoeda agora que emissão foi cortada
Nesta sexta-feira (19), o evento aconteceu mais uma vez. A recompensa dos mineradores por bloco de bitcoin caiu pela metade — de 6,25 BTCs para 3,125 BTCs
Recuo antes do tsunami: bitcoin (BTC) se aproxima dos US$ 60 mil antes do evento que pode fazer criptomoeda disparar 150%
As atenções se voltam para o halving, quando a recompensa pela mineração da criptomoeda cai pela metade
O que a guerra no Oriente Médio significa para o bitcoin (BTC)? E quais criptoativos devem se sair bem logo após o halving?
O susto da guerra foi um gatilho de volatilidade que fez com que os preços do bitcoin e das altcoins corrigissem com força. Mas isso abriu uma oportunidade de compra
Bitcoin (BTC) cai e atinge menor nível em quase um mês — mesmo depois de uma ótima notícia para o mercado de criptomoedas
A maior moeda digital do planeta é um ativo sensível às variações macroeconômicas e as tensões internacionais não facilitam
Bitcoin (BTC) despenca: aumento da tensão no Oriente Médio cria ‘flash crash’ no mercado de criptomoedas; entenda
Depois do avanço de drones e mísseis balísticos sobre o território israelense, o mercado de criptomoedas reduziu a queda, mas segue pressionado
Por que o bitcoin (BTC) zerou os ganhos da semana faltando menos de 7 dias para o halving? Criptomoedas caem até 13% no período
Nos últimos dias, o mercado financeiro tradicional avaliou que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) só deve cortar os juros do país em setembro
Briga entre Elon Musk e Alexandre de Moraes faz criptomoeda disparar mais de 9.500% em menos de uma semana
A moeda-meme foi criada por internautas no último domingo (7) — e já se valorizou 9.550% em três dias de lançamento
Leia Também
Mais lidas
-
1
Órfão das LCI e LCA? Banco indica 9 títulos isentos de imposto de renda que rendem mais que o CDI e o Tesouro IPCA+
-
2
Após o halving, um protocolo 'surge' para revolucionar o bitcoin (BTC): entenda o impacto do protocolo Runes
-
3
A verdade dura sobre a Petrobras (PETR4) hoje: por que a ação estaria tão perto de ser “o investimento perfeito”?